Perseguição em alto-mar.

Depois de um oceano de emoções, Hawaii Five-0 nos trouxe uma trama bastante ágil e com boas pitadas de humor. Deu grandes passos nos plots que vem desenvolvendo e ainda deu muita ação para Kono. Com certeza era tudo de que precisávamos. Mas, vamos por partes.

Comecemos, como de costume, pelo caso da semana. Alias, foi muito inteligente o fato de Kanalu Hope Loa (A Última Interrupção) trazer dois casos entrelaçados. As jovens golpistas com seus assaltos (não tão) aleatórios para conseguir o suficiente para viverem seu verão sem fim, e a mulher dos super golpes milionários. Mas quando seus caminhos se cruzaram resultou em uma morte acidental, que fez a Five-0 pegar dois coelhos com uma só cajadada.

Os destaques dessa investigação foram para a tecnologia e nossa querida Kono. Primeiro que com a tecnologia aliada ao trabalho do astro do rock de laboratório Charlie Fong foi possível descobrir a cera de surfe e de onde era a areia que deixaram na camisa da vítima. Enquanto Kono linda e maravilhosa teve que se infiltrar para descobrir as jovens, mesmo que de uma forma que não fosse de seu agrado. E vamos combinar que aquela cena da perseguição sobre pranchas foi espetacular. Mas... O que Steve e Grover tinham na cabeça pra comprar aquele biquíni mínimo? A cara dela encarando aquilo foi ótima.


Apesar das jovens serem bem inconsequentes e egoístas, quem apimentou o caso foi Vanessa Hessen (Erica Piccininni). Sem ela seria apenas um caso de adolescentes (com mentalidade adolescente, pois pra mim uma pessoa de 20 anos já saiu da adolescência há algum tempo) irresponsáveis que não querem nada sério da vida. Mas Vanessa foi cruel o suficiente para mesmo depois da morte de Nathan continuar tentando dar seguimento ao seu golpe, se passando por sua esposa e fazendo o necessário para conseguir o celular dele. Foi genial quando no final, Steve tentou apelar para algum resquício de humanidade que pudesse ter dentro dela ao ver se Vanessa iria se entregar ao invés de deixar a garota sangrar até morrer.


Vi muita gente criticando o discurso final de Kono, que teria soado forçado ou como se ela estivesse defendendo as moças. Creio que o primeiro caso se deva ao fato de que destoou um pouco do que a série costuma fazer, mas não vejo isso de forma negativa. Hawaii Five-0 vem arriscando o uso de ferramentas diferentes nessa temporada, e é uma boa coisa. E em hipótese alguma pareceu uma defesa. Kono compreende a sensação das garotas ao estar no mar, de estar no "topo do mundo". O que a fez entender as justificativas dos atos delas, mas não significa que os aceite. Talvez apenas a lembre do porque um dia quis ser surfista profissional.

No entanto, o que me pareceu forçado foi o fato de Max deixar Mindy trabalhar sozinha. Ela é recém formada e precisa concluir sua especialização, é como deixar um residente atender sozinho num plantão. Tudo bem que ela ajudou um bocado com a questão da marca na camisa de Nathan e os óculos, mas o fato de ter deixado Vanessa (ainda se passando por Monica Wagner) ficar sozinha com o corpo mostra que ela ainda não está pronta. De todo modo, estou gostando da personagem.

Agora aos grandes plots em andamento. Faço parte do grupo que não gosta de ver Steve e Danno separados, mas aqui foi necessário. Também não gosto de ver Danno aparecendo pouco, mas quando apareceu ele brilhou. A propósito, estou adorando essa fase super badass do personagem. A cena em que foi atrás de Marco tirar satisfação foi demais. Mas nada como a caça ao tesouro. Por um momento até pensei que Marco surgiria de repente assim que Danno encontrou a sacola com o dinheiro, mas creio que a tensão virá mesmo no próximo episódio. E a ideia de Steve de irem todos pra Colômbia resgatar Matt não é má. Será que termos chance de ver isso?


E a investigação de Jerry começa a ganhar formas definidas. Devo dizer que fiquei sentida com Steve querendo que ele desista disso, embora creia que o fato de ter investigado o nome do livreiro Thomas Farrow (Greg Ellis) signifique que no fundo o Comandante tenha uma pontinha de desconfiança. Mas enquanto a equipe não vê a seriedade disso, Jerry pode contar com o bom e velho Kamekona. Aquela cena dos dois foi ótima. Sem falar que compreendemos o comentário de Jerry no episódio anterior sobre entender bem de contratos de compra de silêncio. É de entender porque se empenha tanto em buscar a verdade. Mas agora que deu um jeito de implantar uma escuta a história vai mesmo progredir. Só gostaria de saber como colocou a escuta naquele livro.


Termino com um desafio: Numa equipe onde Danno é o cérebro, Steve os músculos e Grover o rosto bonito, o que são Chin e Kono? (Risos) Esse Grover realmente não tem preço.

O episódio de amanhã foi escrito por Peter Weller, sabem que isso significa adrenalina pura né? Então preparem-se!

Postar um comentário Disqus

 
Top