A pergunta é: quem você quer que morra primeiro?

Se um dia me pedissem para escolher um episódio de True Blood, apenas um dentre os 49 episódios que a série já exibiu, que sintetizasse por completo todos os problemas e qualidades da série, eu diria Turn Turn Turn. Não há episódio que exemplifique melhor o que é True Blood: tramas aleatórias, sexo, personagens inúteis, momentos de humor, gore, um pouco mais de sexo e um cliffhanger histérico no final do episódio para nos fazer ver o da próxima semana.

Então True Blood estreou sua 5ª temporada e vocês me perguntam: não mudou nada? Sim. A série não mudou e não parece irá mudar tão cedo. O que significa que continuará sendo aleatória, ruim e extremamente divertida como tem sido nos dois últimos anos. Aliás, True Blood continuará sucking, mas sucking good, se é que vocês me entendem. Porque convenhamos, TB é como um vício em V, no qual você tem três opções: ou gosta, ou larga, ou acaba como o Jason (de pau duro e tendo que enfiar um agulha na própria mandioca para deixar o aipim mole).

Dito isso, gostaria de destacar logo de cara o arco genial do Reverendo Newlin que retornou para largar a batina e sair do armário. Confesso que essa foi a única parte da premiere que me fez rir de fato, com o "eu te amo" seguido da chegada triunfal de Jessica dizendo ser a rainha no momento.

Tirando isso, todas as tramas secundárias foram dispensáveis. Não entendo por que a insistência de gastar tempo de tela com Andy quando o que todos queriam ver é Russel Edington retornando para arrancar espinhas dorsais em rede nacional.

Aliás, faz 5 anos que a gente assiste True Blood e o que ganhamos de presente? Um close na bunda do Andy que causou danos as retinas de todos, inclusive nos filhos de Holy. Nem V resolve esse trauma.

Mais irrelevante do que isso foram as cenas de Guitar Hero na mansão de Jessica e o diálogo excessivamente longo entre Jason e a garota cujo único desejo era ser comida no banco de trás da viatura da polícia. O que só não aconteceu porque Erick já havia cumprido a cota de penetração do episódio com a sua irmã.

Falando em incesto, começo a desconfiar que o diretor executivo da HBO exige que todas as produções do seu canal tenham irmãos se pegando. Primeiro foi em Game of Thrones. Agora em True Blood. Mas se analisarmos "à fundo" a cena da trapação no contâiner, veremos que o intuito do roteiro não era mostrar nudez gratuita (Jamais! A HBO condena a nudez gratuita!), mas sim revelar que Bill, naquele momento, estava com ciúmes de seu novo bromance Eric.

Incesto à parte. Não poderíamos deixar de citar a irrelevante trama de Sam, Alcide e a matilha de lobos. Não sei se sou o único, mas torci incondicionalmente para que Sam fosse enterrado vivo pela turma do Lua Nova. O que de fato teria ocorrido se Alcide não tivesse confessado que matou o Marcus e mostrou o pau.

Se valeu de algo esta season premiere, eu diria que esse algo tem nome e se chama Pam. Enquanto deveríamos estar nos preocupando com Tara e a outra metade da sua cabeça espalhada pela cozinha da vovó Stackhouse, era Pam que dominava a cena. Ademais, as tiradas da vampira usando o pijama de maracujá da Sookie foram geniais.

Já Tara acabou por ser tão irrelevante que meu único desejo durante as cenas em que Sookie e Laffayette aguardam sua ressurreição, era de que a personagem ficasse enterrada pelo resto da temporada. Agora como vampira, Tara terá sua chance de se redimir por ser uma das personagens mais insuportáveis da última temporada. Ou não.

Em suma, esta premiere acabou por ser um episódio confuso e como de praxe, não serviu para estabelecer nada de novo. Baseando-se neste episódio, não sabemos como a temporada deverá se encaminhar e nem se podemos considerá-la promissora. Então, deixem nos comentários as suas opiniões sobre a premiere e respondam a pergunta que inicia essa review, qual personagem você quer que morra primeiro?

True notes:

- As mina pira com o Eric fazendo faxina.

- Pelo amor de Godric, por que não matam o Andy?

- Imaginei que se o Sam fosse enterrado vivo, ele poderia se transformar em uma minhoca e sair de lá. Esse é o tipo de reflexão que True Blood proporciona.

- Arlene? (bocejo)

- A cena da Sookie e da Tara como crianças foi excelente. As atrizes que escolheram para interpretar as duas, principalmente a Sookie, tinham quase a mesma aparência e trejeitos das personagens.

- Aliás, Sookie dizendo que teve escolha e matou a Debbie porque de fato queria me pareceu ser algo ligado as fadas.

- "Fuck Sookie" - Eric.

- Confesso, eu me assustei com a Tara saindo do chão

- A cena mais poética da premiere definitivamente foi essa:


Até semana que vem!

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