Yo-ho-ho!
Aloha! Começou enfim a 6ª temporada de Hawaii Five-0, com um toque de aventura épica e humor. Pena que não foi nada doce a lua-de-mel de Kono e Adam, como gostaríamos que fosse. Mas uma coisa de cada vez.
Mai ho`oni i ka wai lana mâlie (Não perturbe a tranquilidade das águas) começou no melhor estilo Piratas do Caribe, com um navio pirata chegando à ilha de Honolulu em 1884. Deu até a impressão que Capitão Jack Sparrow poderia aparecer a bordo do Pérola Negra a qualquer momento. A trilha sonora semelhante a dos filmes, a caligrafia rebuscada indicando o local e data (ao invés das habituais letras digitais) e o figurino muito bem elaborado ajudaram a dar o clima. Dessa introdução fenomenal voltamos para o presente, onde uma entrevista com um senhor que dizia pertencer aquele grupo de piratas rodava em uma TV manchada de sangue. Um homem baleado no sofá e o assassino levando a fita da entrevista embora. A Five-0 tinha um novo caso.
A equipe mal teve tempo de se recuperar da festa de casamento (e Steve nem pôde ter A Conversa com Catherine) e já teve que pôr mãos a obra. Com Kono supostamente curtindo a lua-de-mel, Jerry foi recrutado para auxiliar com as pesquisas. E precisariam de muita, já que o assassinato estava ligado a invasão pirata mostrada no início do episódio. A vítima era Keanu Carson (Eric Mead), um escritor que comprara os pertences do Dr. Nathan Exley (Mark Norfleet) em um leilão na intenção de escrever um livro sobre ele. Isso porque como a namorada de Keanu mencionou, a Dra. Isabelle Lono (Vedette Lim de Chicago Fire), Dr. Exley era como um Indiana Jones da vida real e desapareceu pouco depois de começar a procura pelo espólio dos piratas. Isso ainda iria longe.
Houve um assalto no museu, onde a única obra roubado era um quadro que Chin sabia antigamente pertencer ao Palácio do Rei Kamehameha e que teria desaparecido na suposta invasão pirata e que fora reencontrada há 40 anos. "Suposta" sim, pois até então não passava de uma lenda. Enfim, não podia ser coincidência. Assim como a descoberta de Jerry de que Cindy Patterson (Samantha Lockwood), a mulher levada como refém, era na verdade bisneta do pirata da entrevista, Byron Washburn (Michael de Ycaza), mostrou que na verdade era ela quem estava por trás disso tudo. Mal sabia a moça que estava caindo no golpe do século.
Devo dizer que desde o momento em que foi dito que a entrevista de Dr. Exley com Washburn aconteceu em 1975 achei algo estranho. Mesmo que ele tivesse na época da entrevista os 104 anos que se disse inicialmente, ele teria apenas 13 em 1884. Fora que o achei muito "conservado" para um senhor dessa idade. Mas acabei comprando a ideia de que as pessoas eram muito precoces naquela época e que ele realmente era conservado. Todavia, ainda me surpreendi quando, depois de tudo o que passaram, descobriram que o baú enterrado no local marcado pelo "X" continha apenas talheres e castiçais. Alias, a surpresa mesmo veio quando Jerry chegou com a descoberta de que Washburn foi demitido do Palácio nos anos 1940 por roubar talheres e castiçais, e que na verdade nascera em 1882. O cara era além de tudo um falso pirata. Ainda assim, não consigo deixar de pensar que foi Washburn quem fez as marcas na "nova" moldura do quadro que teria sido levado pelos piratas. Isso quer dizer que ao menos ele tinha alguma ligação com eles?
Entretanto, o que roubou a cena nessas partes foram as conversas entre os rapazes. (E olha que a luta entre Steve e Cindy foi maravilhosa.) Seja pelo cargument (oh, saudade!) onde Steve informou Danno de que estava pensando em propor Cath em casamento ("Este sou eu e não estou infeliz. E é por você!" / "Isso vai passar..."), ou o momento na selva em que Danno resolveu bancar o boca grande e espalhar a novidade. Só tive a impressão de que Chin preferia ver um repelente sendo compartilhado ao invés de uma novidade, mesmo uma novidade desse porte. E ainda foi hilário ver Grover zombando de Danno por ter proposto Rachel com uma argola de refrigerante. ("E todos sabemos como isso acabou.") Mal posso esperar pra ver isso, só espero que a notícia de que Michelle Borth estará presente em apenas três episódios não seja um sinal ruim.
Enquanto tudo isso acontecia, Kono e Adam passavam pelo que pode ser chamado de lua-de-féu. Depois daquele lindo casamento onde só deu Max na pista de dança, nosso querido casal passou por grandes apuros nas mãos de Gabriel. Grover estava certo em supôr que o rapaz não foi até o casamento para tentar subornar Chin mas para entregar uma mensagem, e o cara não perdeu tempo pra começar a agir. Como sofri vendo Gabriel torturar Kono e Adam, e talvez tenha sofrido ainda mais cogitando a ideia dele conseguir o que queria e assim botar mais uma vez a vida do casal em sério perigo. E quando Kono ia conseguir revidar, meu Deus do céu?!
Certo, Kono é durona e estava aguentando ter seus dentes arrancados de um jeito que faria Sidney Bristow sentir orgulho. (Entendedores entenderão.) Mas aquilo estava demorando muito e era de se supor que Adam não aguentaria vê-la sofrer por muito tempo. Era de se supor também que estivesse falando a verdade sobre ter deixado instruções específicas no banco para só executarem transferência pessoalmente, afinal estamos falando de um império construído por um membro da Yakuza. Mas saindo dali também teria mais chances de pedir ajuda. Só que sua ajuda acabou sendo Kono mesmo, que mais uma vez provou o quanto é badass e conseguiu se livrar de seu carrasco e correr para o banco. Pena ter sido tarde demais. Apesar da chegada triunfal, Gabriel atirou no peito de Adam e conseguiu fugir. E quando os rapazes foram encontrar Kono na UTI descobrimos que a transferência foi feita. Os dois estão correndo risco outra vez.
Vale nota:
Esse foi só o início da temporada, pessoal. E existe a promessa de muito mais por aí. Mas precisamos torcer pra audiência melhorar, pois os números estão ruins e não queremos correr esse risco.
Nota: 9
Houve um assalto no museu, onde a única obra roubado era um quadro que Chin sabia antigamente pertencer ao Palácio do Rei Kamehameha e que teria desaparecido na suposta invasão pirata e que fora reencontrada há 40 anos. "Suposta" sim, pois até então não passava de uma lenda. Enfim, não podia ser coincidência. Assim como a descoberta de Jerry de que Cindy Patterson (Samantha Lockwood), a mulher levada como refém, era na verdade bisneta do pirata da entrevista, Byron Washburn (Michael de Ycaza), mostrou que na verdade era ela quem estava por trás disso tudo. Mal sabia a moça que estava caindo no golpe do século.
Devo dizer que desde o momento em que foi dito que a entrevista de Dr. Exley com Washburn aconteceu em 1975 achei algo estranho. Mesmo que ele tivesse na época da entrevista os 104 anos que se disse inicialmente, ele teria apenas 13 em 1884. Fora que o achei muito "conservado" para um senhor dessa idade. Mas acabei comprando a ideia de que as pessoas eram muito precoces naquela época e que ele realmente era conservado. Todavia, ainda me surpreendi quando, depois de tudo o que passaram, descobriram que o baú enterrado no local marcado pelo "X" continha apenas talheres e castiçais. Alias, a surpresa mesmo veio quando Jerry chegou com a descoberta de que Washburn foi demitido do Palácio nos anos 1940 por roubar talheres e castiçais, e que na verdade nascera em 1882. O cara era além de tudo um falso pirata. Ainda assim, não consigo deixar de pensar que foi Washburn quem fez as marcas na "nova" moldura do quadro que teria sido levado pelos piratas. Isso quer dizer que ao menos ele tinha alguma ligação com eles?
Entretanto, o que roubou a cena nessas partes foram as conversas entre os rapazes. (E olha que a luta entre Steve e Cindy foi maravilhosa.) Seja pelo cargument (oh, saudade!) onde Steve informou Danno de que estava pensando em propor Cath em casamento ("Este sou eu e não estou infeliz. E é por você!" / "Isso vai passar..."), ou o momento na selva em que Danno resolveu bancar o boca grande e espalhar a novidade. Só tive a impressão de que Chin preferia ver um repelente sendo compartilhado ao invés de uma novidade, mesmo uma novidade desse porte. E ainda foi hilário ver Grover zombando de Danno por ter proposto Rachel com uma argola de refrigerante. ("E todos sabemos como isso acabou.") Mal posso esperar pra ver isso, só espero que a notícia de que Michelle Borth estará presente em apenas três episódios não seja um sinal ruim.
Enquanto tudo isso acontecia, Kono e Adam passavam pelo que pode ser chamado de lua-de-féu. Depois daquele lindo casamento onde só deu Max na pista de dança, nosso querido casal passou por grandes apuros nas mãos de Gabriel. Grover estava certo em supôr que o rapaz não foi até o casamento para tentar subornar Chin mas para entregar uma mensagem, e o cara não perdeu tempo pra começar a agir. Como sofri vendo Gabriel torturar Kono e Adam, e talvez tenha sofrido ainda mais cogitando a ideia dele conseguir o que queria e assim botar mais uma vez a vida do casal em sério perigo. E quando Kono ia conseguir revidar, meu Deus do céu?!
Certo, Kono é durona e estava aguentando ter seus dentes arrancados de um jeito que faria Sidney Bristow sentir orgulho. (
Vale nota:
- Steve desabando de terno na cama. Isso é idade chegando.
- Cath diva pedindo um tempo das notícias ruins para realmente celebrarem o casamento.
- Jerry pedindo um escritório e dizendo que tem opções.
- O café da manhã fofo de Kono e Adam antes do inferno.
Esse foi só o início da temporada, pessoal. E existe a promessa de muito mais por aí. Mas precisamos torcer pra audiência melhorar, pois os números estão ruins e não queremos correr esse risco.
Nota: 9
Postar um comentário Facebook Disqus