Mother: “Eu acho que você estava apaixonado e estragou tudo. E todos os momentos da sua vida depois disso tem sido uma tentativa de se manter ocupado para ignorar esse fato.”
Ted do Futuro: “E foi assim que o Barney conheceu a mãe de vocês.”

Quem diria que Barney já conhecia a mãe há seis meses? Quem diria que ela apareceria no flashback? Quem diria que um episódio todo focado num flashback seria tão bom?

Eu adorei o episódio. E não achei que ele fosse ser ruim quando entrou no flashback. Pelo contrário, porque o que HIMYM melhor faz são os flashbacks (a começar pela série como um todo que é um grande flashback de 2030).

Tudo começa com Robin, 31 horas antes do casamento, chorando porque sua mãe não virá. Barney “aceita o desafio” de fazer Robin feliz dizendo que nunca desiste de um desafio até cumpri-lo. Mas Lily o questiona sobre as “fraldas e samosas(?)”, algo que entenderemos apenas ao final do episódio. Esse começo achei até que sem gracinha e imaginei que o episódio fosse ser chato, mas fui surpreendido.

Somos levados ao flashback que percorre todo o episódio. Como não sorrir ao ver novamente o bar, o apartamento e o Barney pegador? E é justamente esse Barney pegador que desenvolve o melhor plot do episódio, aceitando desafios cada vez mais bizarros de Lily e Robin. Todos relacionados a conseguir o telefone de alguém. Demais Robin dando lição de moral na garota que deu o telefone para Barney enquanto ele só falava como golfinho.

O último desafio das garotas é que Barney consiga o telefone de uma garota numa farmácia enquanto compra fraldas e samosas (dei um google e parece que samosas são algum tipo de pastel - ???). Eis que, na farmácia, ele encontra (e tenta xavecar) a Mãe.

Incrível a química entre os dois. Assim como foi quando ela conheceu Lily e nos flashforwards com Ted. Quem não riu quando Barney disse que ia pensar em alguém que poderia arrumar para ela e não veio ninguém a cabeça dele?
As aparições da mãe em cada um dos episódios está sendo tão bem trabalhada que ela parece despertar algo mágico em cada pessoa que ela conhece.

(curioso para conhecer o namorado da Mãe e saber como eles terminarão)

Achei uma ótima sacada descobrirmos que Barney conheceu a mãe antes da Lily, quando até agora imaginávamos que Lily tinha sido a primeira. Isso nos abre possibilidades para ela quem sabe ter conhecido outros personagens antes e, assim como fez com Barney, também ter influenciado os outros (Robin e Marshall) a tomar alguma decisão importante.

A Mãe não só deu uma lição de vida (ao melhor estilo Lily e Ted) como foi aquela que deu o pontapé inicial para que Barney aceitasse o maior desafio de sua vida, fazer com que Robin se apaixonasse por ele. E assim surgiu o The Robin, a última página do Playbook. Barney não só venceu esse grande desafio como também o proposto no início do episódio, deixando Robin um pouco mais feliz.

O outro foco do episódio, também no flashback, foi Ted (pela seilágézima vez) achando que ainda podia ter alguma coisa com Robin. Achei esse plot bem chatinho, mas algumas coisas se salvaram nele: todas as referências as outras temporadas, ver Marshall fora do carro que o leva à Farhampton, e a participação de Bryan Cranston revivendo o ex-chefe de Ted que projetou um prédio-pinto.


É inegável como HIMYM é ótima em fazer referências. Quando essas referências são sobre outras séries então, é um deleite. De Downton Abbey a Full House, por menor que seja a referência, são sempre ótimas homenagens. E a homenagem da vez foi a Breaking Bad. Ótima forma dos fãs matarem um pouco as saudades da série. De qualquer forma, me desculpem os fãs de Breaking Bad (e me incluo neles), mas em relação a referências a séries, Blitzgiving (que fez referência a Lost) ainda é o melhor de todos.

Todo esse plot de Ted serviu para vermos como surgiu a proposta de trabalho em Chicago e para ele ver o amor mútuo entre Barney e Robin e de uma vez por todas aceitar que seu relacionamento com Robin é algo platônico.


E por falar em platônico, não poderia deixar de citar o casal mais platonicamente engraçado da série: Robin e Marshall. Acho que tive o mesmo revertério que eles ao imaginar que poderiam se beijar, mesmo que num mundo imaginado.


Por fim, só para registrar, a música que tocou nos minutos finais do episódio e que traduziu perfeitamente todo o sentimento vivido por Barney foi It's Only Time do The Magnetic Fields.

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