Barney: Eu sei o que você está fazendo, você não trouxe seu pai aqui para nos casar, você quer juntá-lo de novo junto com a mamãe, o que é completamente insano, aliás.
James: Meu pai está solteiro, a mamãe está solteira, seu pai é casado e tem dois filhos, qual faz mais sentido?
Barney: Eu concordo... É um empate.

Foi só eu ou mais alguém se sentiu enganado com o título do episódio?

Nada contra o episódio em si, que por sinal eu gostei bastante, mas fiquei com cara de bobo ao perceber que a Mom e o Dad do título se referiam aos pais de Barney, e não ao Ted e a Mãe! Tudo bem, passada minha frustação inicial, embarquei em mais um episódio que pode ser considerado filler, mas me agradou muito.

O episódio começou resolvendo uma questão que achei que seria um pouco mais enrolada para ser solucionada, quem fará o casamento de Barney e Robin agora que o reverendo está morto (fato que aconteceu alguns episódios atrás). A solução foi resolvida quando James chamou seu pai, que eu não lembrava, mas é pastor/padre/reverendo/alguém que pode realizar a cerimônia.

Também chegou para o casamento, o pai de Barney (nosso eterno Trinity). É aí que, após um inocente cumprimento entre mãe e pai, Barney acha que deve uni-los. Interessante o anti-clímax nesse ponto da história, quando Loretta e Jerome se encontram, Robin esperava, o que imagino muitos também esperavam, que fosse haver uma espécie de briga ou discussão entre ambos, visto que foi a primeira vez que eles se encontraram após ele ter a abandonado, no entanto, o que vemos é um tratamento sem ressentimentos por ambos.

Barney então, tenta uni-los prendendo-os no elevador e criando um "ambiente romântico". Eu estava reconhecendo a música romântica que estava tocando de algum lugar e me dei conta que se tratava de uma versão meio "Alpha FM" de Bang Song Sung (Haha).


Quando os irmãos descobrem as intenções um do outro, somos presenteados por outra coisa que HIMYM sabe fazer muito bem, musicais! Revi várias vezes os dois mini musicais criados para mostrar a vida de família perfeita que Barney sonha e como seria a versão de James (claro que com intervenções de Barney). E, durante o musical, enquanto me perguntava como Robin reagiria se Barney fosse realmente viver como o filhinho do casal, ela surge dando a resposta. Hilário.


Esse plot se encerra com a revelação de que Loretta já estava mantendo um relacionamento com o pai de James, o que faz deste o vencedor.

Como plot secundário, temos Ted tentando desvendar o mistério de quem poderia estar sabotando suas responsabilidades como padrinho. Nesse caso, jogado tinta na foto autografada que Barney deixou sobre sua guarda. Juro que quase até os últimos segundos de mistério desconfiei da Lily...


Esse não foi o plot mais engraçado, mas foi muito divertido ver Ted novamente querendo dar um de detetive espertalhão.

Destaque para Lily falando que há 8 anos atrás ele não se deu muito bem numa certa investigação e vemos num flashback um mural com pistas sobre o incidente do abacaxi (até hoje não solucionado).


Seria muito legal se esse incidente fosse solucionado e descobríssemos que a há uma ligação com a mãe.

Mas voltemos à investigação...


Então, com 3 suspeitos em mente, após interrogatórios bizarros a lá Ted Mosby e seus pontos de vista (mais alguém reparou no Bob Marley de Farhampton “comendo um sanduiche”?), ele e Lily, cada qual com sua pista e ao som de Sabotage dos Beastie Boys, descobrem que o culpado era William Zabka!!!

É quando vemos o segundo ataque de Lily!!! Sou daqueles que se esbaldam quando o Ted do Futuro revela algo que tinha guardado para depois...


E sobre Zabka, como foi engraçado vê-lo se auto-satirizando e parodiando os anos 80 dizendo que desde Karatê Kid só pega papel de vilões. Ele era hostilizado por todos no cinema, na rua e até por sua mãe. No entanto, quando recebeu a proposta de ser padrinho de Barney sua mãe até o convidou para passar a ação de graças com ela. Eis que nosso bom moço Ted assume a culpa pelo o ocorrido para que Zabka não seja o vilão da vez.

Finalmente, no terceiro plot deste episódio, descobrimos que Daphne acabou se entregando às graças de “500 miles” numa divertidíssima montagem de permutações dentro do carro, uma delas incluindo Marvin ao volante.


E ao que parece a viagem deles dois está chegando ao fim, pois o carro já está em NY. Lá, conhecemos a filha de Daphne, que mora com o pai e possui um posicionamento ambiental, digamos, um pouco distante do de Marshall. Tirando a cena inicial no carro com eles cantando, achei esse plot o mais sem gracinha, aliás, essa dupla que ao início da temporada prometia tanto só me faz contar nos dedos os episódios para finalmente se separarem. Quero Marshall interagindo de verdade com os amigos dele e não apenas em flashbacks.


Por fim, episódio que apesar de filler, e vindo após dois seguidos com aparições da mãe, é difícil segurar a onda dos mais desesperados por mais histórias dela, mas me divertiu.

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