Marshall: "Se eu não quiser fazer o jovem Marvin acordar,
as rimas só terão que ser aquelas que eu inventar"
How I Met Your Mother em sua nona temporada
ainda consegue inovar, pena que as vezes isso possa custar a qualidade da
comédia.
Imagino que Craig Thomas e Carter Bays tenham passado tanto tempo se preocupando em fazer o episódio inteiro rimar que acabaram se esquecendo de deixá-lo engraçado. E nem quero defender que HIMYM precise sempre ser engraçada visto que ela se sustenta muito bem em sua parte dramática ou com suas histórias mirabolantes, mas dessa vez, mesmo sua narrativa não foi tão empolgante assim.
Tudo começou com Marshall e Marvin indo no
ônibus que os levará a Farhampon...
(PARA TUDO!!!)
E Daphne? Calma! Ela já se foi? Nem
consegui me despedir dela... Nem ao menos vimos Marshall se despedindo dela
depois de tudo o que os dois passaram juntos... Tive até que voltar ao episódio
anterior para entender que aquela era a despedida da personagem. Queria dizer
que sentirei saudades (e certamente se fosse no início da temporada eu
sentiria) mas o plot dela e de Marshall se tornou tão arrastado que achei bom
já terem pulado isso e ido para os finalmentes da viagem dele.
E quanto ao
final, por favor, né?! Caminhar 8 quilômetros não é nada! O que mais querem
inventar para atrasar a chegada de Marshall? E só para confirmar olhei no google maps agora e vi que o caminho que eu fazia uns anos atrás era de 5 quilômetros, o que são 3 a mais? Tudo bem que ele estará carregando um bebê... E deve ter a mala também... E ele não tem mais 20 anos... Ok, vai ser tenso... =/ Só espero que não demore mais 10 episódios...
Bom, voltando ao episódio rimado, para
tentar fazer Marvin dormir durante a viagem de ônibus, Marshall resolveu contar
a ele histórias rimadas. Num nível de preferência, a história de Robin foi a
que mais me agradou. Seguido pela de Ted e por último a de Barney.
Eu sempre gostei das histórias lendárias de
Barney, mas dessa vez, só me agradou quando todos os personagens criados por
ele beberam veneno e morreram. Exagerei um pouco, claro. E para não falar só mal, quero deixar registrado o quanto gostei das imagens de abertura das histórias.
Na história de Ted, foi bom revê-lo como o
professor universitário (as vezes me esqueço desse emprego dele). Mas o ponto alto com certeza foi a revelação sobre qual o jogador que a aluna/possível peguete dele ficou. Não esperava mesmo que na verdade era
mais uma das cantadas de Barney.
A história da Robin sem dúvidas foi a
melhor. Me fez lembrar da época em que eu a considerava minha personagem
favorita (atualmente a Lily preenche esse posto, pena ela não ter tido uma
história própria no episódio).
Quando o ex namorado canadense de Robin apareceu
(o para sempre Dawson) meus olhos arregalaram. Tenho certeza que se a Robin
tivesse feito a Sparkles eu esqueceria tudo de negativo que aconteceu nesse
episódio. Mas tudo bem, valeu pelo desafio de Robin comer o bolo de casamento
inteiro dele e ainda querer tomar todo o barril de bebida (de ponta cabeça, que fique claro).
As partes mais engraçadas, ou que pelo
menos me fizeram abrir um sorriso, foram fora dessas histórias. Ponto alto quando um dos
passageiros interagiu com o Marshall e soltou uma mistura de hip hop com
repente.
Mesmo com todos os baixos, o episódio não
perde o mérito de ter sido excelente no quesito originalidade, e imagino o
trabalho que deve ter dado rimar tudo, então perdoo o humor mais fraquinho
desse episódio. Ouvir a abertura em versão canção de ninar então... me
faz quase esquecer os pontos baixos.
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