La usurpadora!
Esperando por tu amor,
La usurpadora!
Me haces daño el corazón.
Descubreme, Recuerdame.
La usurpadora
Yo...

Antes de dar o meu veredito final sobre este episódio gostaria de apresentar dois grandes deméritos marcantes de Once Upon a Time nesta semana. Primeiro, os efeitos especiais. Talvez eu seja o único a achar acima do irreal os cenários construídos sobre fundo verde com a tecnologia defeituosa do Chroma Key, este tipo de defeito especial usualmente não me incomoda, mas neste episódio, a própria face dos personagens estava verde devido ao reflexo do pano de fundo e isso beira o inaceitável.

Talvez eu esteja delirando e o elenco inteiro dos Contos de Fada estava passando por uma epidemia de diarréia crônica far far away de ser curada, mas esse defeito chegou a ser mais do que algo a que deve ser citado.

O segundo, talvez um mais leve incomodo, é o famoso clichê da troca de irmãos (Paula e Paulina, Ruth e Raquel...), digno de trama espanhola e com direito a trilha sonora autorizada pela Televisa.

Sob risco de ser chamado de louco, ou talvez de ser trolado nos comentários por comparar Once Upon a Time a uma novela espanhola de grande sucesso, me adianto ao dizer que não consigo não gostar deste episódio. Por que? Simples, o roteiro. Acima destes dois deméritos, o roteiro, os personagens e o carisma marcam méritos ainda maiores. OUAT não conseguiu fazer um episódio bom pela 6ª vez, pois smplesmente conseguiu fazer melhor.

Agora venho novamente falar dos efeitos especiais, dessa vez de modo positivo, visto que gostei realmente de cenas como a do dragão. Mais contraditório ainda, gostei do plot do Prince Charming, seu desenvolvimento até encaixar-se em tudo que vimos até então e seu desfecho. Podem ter certeza, a magia de OUAT começa a confundir-me.

Se colocarmos estes flashbacks sobre ordem temporal, talvez tenhamos um conto final mais simples e se me permitem o uso da palavra, menos encantador. Afinal esse quebra cabeça desorganizado acaba deixando a coisa muito mais interessante no plano geral, até por que as viagens entre flashbacks e realidade se mostram atemporais a princípio, porém sempre se encaixam nas peças as quais já conhecemos da história, contextualizando-as ao que nos é apresentado no episódio. Isso "Once Upon a Time" faz com perfeição, reservando-nos surpresas como a morte do verdadeiro príncipe encantado e do usurpador doppelganger.

Tentar não gostar dessa série é um desafio a qual não quero me expor, até por que nada vale mais um episódio do que o casal do ano Encantado e Branca de Neve. Há algo no roteiro que consegue me prender aos personagens torcer por eles, me decepcionar com escolhar erradas e comemorar as certas.

Vê-los juntos neste início de temporada seria incongruente, até porque se tratando da vilanísse de Regina como Rainha Má Xuxa e Mr. Gold como Rumpelstiltskin já era de se esperar que suas manobras dessem certo. E foi exatamente o que aconteceu, Charming foi guiado pelo caminho errado, não seguiu os tijolos amarelos e acabou sucumbindo a magia de Mr. God. O mesmo vale para o xerife lenhador que foi pego em fuga pela mais nova combatente de amantes, Emma.

Há aqui um sentimento forte de que os próximos episódios guardaram ótimas surpresas, desde já torço para que Snow tenha o mais rápido possível o seu Happy Ending e que isso não ocorra com ninguém exceto o charmoso usurpador.

PS.: A referência a Lost da semana ficou por conta do whisky escocês, MacCutcheon, lembram-se?

Postar um comentário Disqus

 
Top