A caçada finalmente começou.
Se bem recordo, a última batalha pessoal em que Dexter se dispôs, Rita acabou morta. Agora é contra Travis (somente e único Doomsday Killer) que o protagonista faz frente, arriscando novamente sua identidade e liberdade. Mas por mais excitante que pareça esta batalha, a caçada mental de Debra é o paralelo que exalta maior importância e atenção.
A tenente Morgan já divide a maior parte das cenas com nosso serial killer, mais conhecido por ser molenga e ler histórinha a Harrison. Percebam que enquanto Dexter está fora da tela, nos encontramos na trama de Deb enfrentando os desafios de derrubar LaGuerta e mais importante, na sua própria batalha interna tentanto se encontrar.
Torço para que os roteiristas levem a fundo todos os questionamentos de Deb, suas dúvidas, suspeitas e que a caçada final da série seja comandada por ele. Gosto de ver Dexter em meio a riscos, no entanto, me agradou a maneira como sua relação com o irmão foi trabalhada neste episódio, especialmente do conceito de "porto seguro" a qual nos acostumamos após tantos anos de séries.
Obstante a isto, venho reclamando e continuo a acreditar que a produção da série tem tido um grande descuido em relação as ações de Dexter como personagem. Se na semana passada, poderia parecer incabível a ingenuidade do personagem ao deixar-se ser pego por Travis no elevador e de quebra entrar em uma escotilha escondida debaixo de uma mesa com um assassino na parte de cima, nesta semana Dexter parece tão irracional quano.
Sequer importa-se em dar uma justificativa mais coesa à Deb que não a famigerada desculpa "irei cuidar de assuntos pessoais", tenta matar Travis em plena luz do dia, sem mesmo checar que era o mesmo na roupa especial e suspende o cadaver da âncora em plano aberto. Alguns pontos que tornam um tanto incongruente um personagem que supostamente segue a regra nº 1 do código: "não seja pego". Ainda mais incabível se considerarmos que Dexter sempre caminhou a passos lentos, procurando provas absolutas de que sua vítima era um bad guy, até quando isto era óbvio, agindo pela completa lei da razão.
Estariamos diante do Dexter imprudente? Talvez, mas os descuidos do personagem e a facilidade para lidar com situações como, para citar outro exemplo, o momento das câmeras de segurança, deixa claro que a série já não preocupa-se mais em criar uma atmosfera de tensão constante, como eram vistas nas 4 primeiras temporadas. Dexter é milagrosamente salvo por um cigarro.
Porém, vejo com bons olhos o modo como um conflito interno que acompanha o personagem desde o piloto da série, continua sendo tratado em grande parte dos episódios: a questão de Dexter não ter opção (ou talvez ter) de ser quem ele é. Grande exemplo disto, é a sua aparente revolta com Louis, quando este mostra o jogo que desenvolveu para o seu grande ídolo.
Outro grande gancho deixado por este episódio esteve na descoberta de Deb de que Tomas Matthews era o suspeito que esteve na cena do crime da garota assassinada no banheiro. Gosto muito da possibilidade de ver o chefão da Miami Metro cair e torço ainda mais para que caia por cima de uma lagartixa de nome Laguerta. Comemoro também uma possível futura morte para Batista. Já gostei do personagem há algumas temporada, porém, não há nada que me incomode mais atualmente na trama que essa parceria com Quinn. Ah, quero que esse morra também.
Se bem recordo, a última batalha pessoal em que Dexter se dispôs, Rita acabou morta. Agora é contra Travis (somente e único Doomsday Killer) que o protagonista faz frente, arriscando novamente sua identidade e liberdade. Mas por mais excitante que pareça esta batalha, a caçada mental de Debra é o paralelo que exalta maior importância e atenção.
A tenente Morgan já divide a maior parte das cenas com nosso serial killer, mais conhecido por ser molenga e ler histórinha a Harrison. Percebam que enquanto Dexter está fora da tela, nos encontramos na trama de Deb enfrentando os desafios de derrubar LaGuerta e mais importante, na sua própria batalha interna tentanto se encontrar.
Torço para que os roteiristas levem a fundo todos os questionamentos de Deb, suas dúvidas, suspeitas e que a caçada final da série seja comandada por ele. Gosto de ver Dexter em meio a riscos, no entanto, me agradou a maneira como sua relação com o irmão foi trabalhada neste episódio, especialmente do conceito de "porto seguro" a qual nos acostumamos após tantos anos de séries.
Obstante a isto, venho reclamando e continuo a acreditar que a produção da série tem tido um grande descuido em relação as ações de Dexter como personagem. Se na semana passada, poderia parecer incabível a ingenuidade do personagem ao deixar-se ser pego por Travis no elevador e de quebra entrar em uma escotilha escondida debaixo de uma mesa com um assassino na parte de cima, nesta semana Dexter parece tão irracional quano.
Sequer importa-se em dar uma justificativa mais coesa à Deb que não a famigerada desculpa "irei cuidar de assuntos pessoais", tenta matar Travis em plena luz do dia, sem mesmo checar que era o mesmo na roupa especial e suspende o cadaver da âncora em plano aberto. Alguns pontos que tornam um tanto incongruente um personagem que supostamente segue a regra nº 1 do código: "não seja pego". Ainda mais incabível se considerarmos que Dexter sempre caminhou a passos lentos, procurando provas absolutas de que sua vítima era um bad guy, até quando isto era óbvio, agindo pela completa lei da razão.
Estariamos diante do Dexter imprudente? Talvez, mas os descuidos do personagem e a facilidade para lidar com situações como, para citar outro exemplo, o momento das câmeras de segurança, deixa claro que a série já não preocupa-se mais em criar uma atmosfera de tensão constante, como eram vistas nas 4 primeiras temporadas. Dexter é milagrosamente salvo por um cigarro.
Porém, vejo com bons olhos o modo como um conflito interno que acompanha o personagem desde o piloto da série, continua sendo tratado em grande parte dos episódios: a questão de Dexter não ter opção (ou talvez ter) de ser quem ele é. Grande exemplo disto, é a sua aparente revolta com Louis, quando este mostra o jogo que desenvolveu para o seu grande ídolo.
Outro grande gancho deixado por este episódio esteve na descoberta de Deb de que Tomas Matthews era o suspeito que esteve na cena do crime da garota assassinada no banheiro. Gosto muito da possibilidade de ver o chefão da Miami Metro cair e torço ainda mais para que caia por cima de uma lagartixa de nome Laguerta. Comemoro também uma possível futura morte para Batista. Já gostei do personagem há algumas temporada, porém, não há nada que me incomode mais atualmente na trama que essa parceria com Quinn. Ah, quero que esse morra também.
Antes de concluir, não poderia deixar de ressaltar a fórmula infalível, seguida por "Ricochet Rabbit" e tantos outros episódios, que é este paralelo entre série policial e série cômica. Perceptível que após tantos anos, a série ainda reserva excelentes momentos de alívio cômico que, de fato, já se tornaram um dos vários méritos de Dexter. Os roteiristas mostram que ainda sabem como usar um humor sarcástico nas melhores situações, como por exemplo "a criança adorável" a quem Dexter pergunta sobre o barco de Travis presenteando-nos com a ótima resposta do protagonista.
Porém, é Deb quem novamente nos proporciona o melhor monólogo do episódio e, se não, uma das melhores frases fuckosóficas de todos os tempos.
"Em primeiro lugar: vá se foder.Em segundo lugar: isso seria uma concepção imaculada da porra já que não estive com ninguém depois do Quinn.E por último: vá se foder."
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