Precisamos de ação.
Game of Thrones sempre foi responsável por entregar ao
espectador tramas cheias de tensão, com toques ousados do escritor, e embates
épicos. Caminhando para um rumo diferente dos livros, com cada vez mais
acontecimentos divergentes da história em que se baseia, a série vem
surpreendendo e causando um burburinho sobre as visões que cada um faz do
futuro dos personagens. Todo mundo ainda teme a morte dos favoritos e, ainda
assim, sabendo das escolhas sádicas de George Martin, alimenta essa preferência
por este ou aquele.
Essa certeza de cenas bombásticas vem deixando o povo
agoniado. Até agora, meio da temporada já, muito foi apresentado, destinos vão
sendo talhados, mas quem acompanha quer mais, mais sangue, mais ação, mais
coração acelerado e sequências de deixar a boa aberta. Conversando com algumas
pessoas, o veredicto foi que o quinto episódio foi morno demais. Então, será
que o que esperamos está por vir?
Li que o livro que representa a temporada é um dos mais
parados e que os produtores estão se saindo bem no ritmo da série. Os
acontecimentos de Kill the Boy deram a entender que a batalha de Stannis e os
Boltons está próxima. O Norte foi bastante priorizado, com Brienne tentando
avisar Sansa que está ali, com Sansa revendo o Fedor/Theon através da malvadeza
da namoradinha do ex-bastardo e teve Sansa com a língua afiada, falando que o
lugar não era estranho, era a casa dela, mas que as pessoas ali eram estranhas.
Até fiquei com orgulhinho deste momento.
Com a morte de Sor Barristan, Dany decidiu tocar o terror
entre os mestres, dando um deles aos seus filhos dragões. Com certeza eles
entenderam o recado. Há quem diga que ela foi errada, mas ela precisa mostrar
mão firme e que eles precisam respeitá-la. Tentando seguir nesse caminho de
paz, ela reabriu as arenas de lutas – um dos pontos mais reivindicados pelos
mestres -, mas também tomou a decisão de se casar com um dos mestres. Ela
precisava fazer algo, mas não sei se esse algo é o certo.
Na Muralha Jon foi aconselhado a matar o garoto e deixar o
homem surgir. Tomando decisões que nem sempre agradam a maioria, ele mudou seu
status. Jon é inteligente, mas os anos de ódio entre os selvagens e o pessoal
da muralha não serão fáceis de esquecer. Sua lógica é totalmente compreensível,
deixando a emoção de lado. Se os selvagens ficarem onde estão, muito
provavelmente aumentarão o exército dos caminhantes brancos, mas se ficarem
onde ele quer que fiquem, serão aliados da muralha na hora da batalha. É
complicado ser um líder, Jon. Segura esse forninho.
As ruínas de Valíria foram mostradas no episódio e foram
palco de uma cena bem tensa entre Tyrion, Jorah e homens de pedra. A batalha
foi árdua e, mesmo quase morto, Tyrion não foi tocado pelas criaturas, já Jorah
não teve tanta sorte. Infectado pela escamagris, ele não deverá ter uma vida
longa. Será ainda mais interessante essa jornada daqui para frente. Ah, vale
ressaltar a incrível atuação de Peter Dinklage quando o anão vê o dragão. Ele
sempre é impecável.
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