Uma das série mais adoradas dos últimos anos está chegando ao fim. Fringe será encerrada após 5 temporadas de explosões de cabeça prometendo ficar para a história da TV. Por isso, decidi listar 5 coisas que fazem de Fringe o que ela é e o que representa para seu público. São 5 coisas que fazem valer a pena cada campanha de renovação criada, cada fan-vídeo feito, cada post escrito e cada minuto teorizado. Confira:

Easter Eggs


Para quem não sabe easter eggs são detalhes escondidos que podem ou não ter algum significado dentro da trama de uma série. No caso de Fringe, sua equipe de produção traz uma quantidade exorbitante deles que muitas vezes chegam a ser dicas crucias para algumas das mais importantes resoluções da série, enquanto outros são apenas detalhes divertidos que nos fazem somente adorá-la ainda mais. Como exemplos de easter eggs temos: as aparições escondidas dos observadores, os glyphs code que são aquelas imagens que aparecem a cada break do episódio e que no final formam uma palavra que pode ou não servir de pista para o episódio seguinte, alguns anagramas, números sugestivos que se convertem em datas e endereços e até referências a obras semelhantes, inclusive Lost. Depois de descobrir a quantidade de elementos escondidos que existem na série, tenho certeza que você passará a ver os episódios com outros olhos. Ou com uma lupa se achar necessário.

Walter Bishop


Walter não é o protagonista de Fringe, mas rouba a cena sempre que aparece. O fato dele ter sido o causador de tantos problemas que envolvem não só um mas dois universos e ainda ser adoravelmente educado e gentil o torna um personagem extremamente complexo e ao mesmo tempo impossível de se odiar. Grande parte do que é Walter hoje veio graças ao genial John Noble, que não me canso de elogiar e de reclamar pela falta de uma estatueta do Emmy para este ator excepcional. Além do mais, Walter consegue ser extremamente perspicaz por diversos momentos, solucionando alguns dos principais mistérios que torneiam a séria. E como se isso tudo já não fosse suficiente, consegue trazer a série o alivio cômico que toda ficção científica precisa, seja quando aparece pelado em momentos inapropriados ou quando confunde o nome de todos, especialmente da nossa querida Asterix... Asperine... Alex... Astrid.

Escala humana


Muitos passaram a gostar de Fringe depois que ela se mostrou extremamente eficaz em termos de trama. Eu não. Passei a gostar de Fringe depois que percebi o quanto me importava com os personagens. Para ser mais específico essa transição ocorreu depois do episódio "White Tulip", pois ali tive certeza de que o que estava assistindo era algo diferencial. No geral, a série que tanto traz elementos míticos da física de fronteiras também sabe como manter muito bem uma escala humana para seus personagens, fazendo isso sem prejudicar em nada o andamento habitual dos episódios. Quantas vezes não nos emocionamos com Fringe? Quantas vezes não perdoamos Walter por seus erros? Quantas vezes não sorrimos com Olivia e Peter, ou, Walter e Astrid? E quanto aos olhos gentis da gene? Bom, neste caso seria escala bovina, então deixemos pra lá.

Final planejado



Poucos sabem, mas desde 2011 que os roteiristas de Fringe possuem o final da série escrito. Obviamente que naquela época eles não sabiam se a série seria renovada e por isto escreveram um roteiro que coubesse a trama daquela temporada, afinal deviam estar preparados para o momento em que a FOX os mandasse arrumar as malas e partir. Também é fato que eles terão de reformular o episódio final para que caiba nos rumos da 5ª temporada. Mas de qualquer modo, os roteiristas que já disseram mais de uma vez terem material para escrever até 7 temporadas sabem aonde querem chegar e pretendem fazer isso com planejamento detalhado. Prova disto é a trama extremamente intricada que as temporadas até então exibidas apresentaram em que nada acontece por acaso, afinal a série faz questão de dar uma resposta a cada pergunta feita. Diferente de outras produções, Fringe não dá ponto sem nó. Ela respeita o público e procura ser coerente em tempo integral. Portanto, a única coisa que os roteiristas precisam fazer é continuar o que já fazem para que sua 5ª e última temporada encerre a série como uma das melhores já feitas. O que posso dizer que fará.

A mitologia



Fringe tem uma das melhores mitologias já criadas. E não me venham com essa história de que a série é uma cópia mal feita de The X Files pois posso refutar essa afirmação em apenas um frase: Fringe tem uma mitologia diferente de tudo o que já foi produzido na TV mundial. Mas claramente não vimos isto logo de início. Quando estreou em 2008 ela não se mostrava uma série excepcional, apenas mais um bom thriller envolvendo casos bizarros e agentes do FBI. O que pouca gente sabe é que já nessa época Fringe apresentava grande parte dos seus principais elementos que passariam a ser foco da segunda e, por conseguinte, terceira temporada da série. Era quase como se fossemos cegos por não querer enxergar e dessa forma deixamos passar muitas das dicas que foram dadas. Mas eis que de repente podíamos ver com clareza o significado de tudo aquilo. Os dois mundos, um conflito que iniciou com o amor de um pai por seu filho, era só o início do universo Fringe que ainda não conhecíamos e que terminaremos de conhecer neste ano, quando a jornada chegar ao fim.


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A intenção desta lista não era apenas compartilhar as 5 coisas que fazem de Fringe uma série espetacular, mas também descobrir o que vocês leitores mais amam nesta série. Portanto, deixem nos comentários suas opiniões. Faça a sua lista!

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