O reality que escolherá o novo ídolo americano... looser.

Como espectador assíduo de “Glee” venho hoje escrever sobre o reality que vem causando mimimis entre prós e contras nas redes sociais, “The Glee Project”, aposta do canal Oxygen cujo objetivo central é descobrir a nova estrela do seriado dentre 12 jovens que, a meu ver, superam os atores do elenco principal quando se trata de soltar a voz.

Primeiramente, devo confessar que o programa tem servido como um bom entretenimento, visto que aparenta ser um spin-off da série trazendo personagens semelhantes ao conceito dos nossos ‘loosers’. Se você curte “Glee” e os plots que a série apresenta, você tem tudo para adicionar o reality a sua ‘watchlist’ com prazer, agora, se você anda de saco cheio da abordagem arrastada sobre bullying e dramas adolescentes da série, fuja de “The Glee Project”.

No comando está Ryan Murphy, criador/roteirista da série em busca da sua ‘inspiração’ para escrever. Acho absurdo um showrruner dizer: eu não sei o que escrever para você, visto que primeiro se faz um papel, depois o casting, porém, o reality não traz foco na atuação dos participantes e sim no realismo dos dramas pessoais que cada um poderá transmitir em frente as câmeras fazendo jus ao lema da série: “seja você mesmo”.

A produção do programa é de baixo orçamento e repete uma fórmula que certamente ficará cansativa no futuro. Posso estar enganado, mas já estou de saco cheio de acabarem todo programa com a versão ‘papapa’ de “Keep Holding On”. Mesmo assim me diverti em alguns momentos destes 3 episódios, cheguei a me apegar a alguns participantes e torcer por eles, coisa que eu nunca acreditei que poderia acontecer.

Em contraponto, o projeto usa um processo de seleção tão ditador quanto o da série 3% e acredite ou não, isso é bom. Eis a sua dinâmica: primeiro a ‘turminha’ recebe a tarefa de casa que determinará quem irá passar um tempinho com o astro da semana, depois, os famigerados ensaios que dão espaço para intrigas e problemas como timidez, atuação e vulnerabilidade.

Toda semana temos a gravação de um videoclipe e com base nisto os produtores escolhem os 3 piores que terão de se apresentar para Murphy e implorar por uma segunda chance. O resultado é dado em uma lista, a lista de chamada dá passe livre para mais uma semana, enquanto um participante fica de fora e é eliminado. Dentre os três que foram para casa até então, apenas fico triste pela saída de uma participante que, a meu ver, era a mais divertida do programa, Emily.

Depois de mais 9 episódios repetindo a mesma fórmula, teremos o resultado final e conheceremos o felizardo que estará em 7 episódios da 3ª temporada da série. Ainda não tenho um favorito(a), você tem?

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