Seja bem-vindo ao esquadrão suicida.


Arrow decidiu fazer um novo piloto dentro da série e não avisou para ninguém? Já temos o Flash dando as caras na série e já foi confirmado que o personagem terá sua própria série ano que vem, mas será que a ideia da CW expandiu para os vilões também?

A série deu uma pausa nos acontecimentos recentes para introduzir essa nova equipe. Um monte de pessoas com talentos individuais, que se juntam para serem comandados por uma mulher que não leva a vida humana muito a sério. O episódio com certeza foi bem esperado e o resultado foi positivo, se fosse um episódio isolado.

Infelizmente, Arrow não estava em um momento para deixar de lado tudo aquilo que estava sendo desenvolvido para lidar meramente com um novo plot, que apareceu completamente do nada. Ou seja, sabemos que se Diggle encontrar com sua ex mulher novamente, esses personagens voltarão novamente.

Fazia um tempo que Diggle era menosprezado pela série, mas no começo da temporada tivemos um episódio que mostrava mais sobre seu passado. Nesse episódio, a narrativa não ficou comprometida, uma vez que se encaixou completamente no enredo do episódio. No caso de Suicide Squad, o mesmo não pode ser dito.

As histórias do episódio giraram também em volta de Oliver e sua insônia, mas o que mais irritou foi a presença de Laurel. O pior, na verdade, foi a advogada dando conselhos para a irmã sobre o ex namorado, como se fosse a coisa mais natural e honesta do mundo, principalmente após a morena ter deixado claro o tanto que odeia a irmã por ter roubado Oliver.

Além disso, tivemos várias menções ao relacionamento relâmpago entre Ollie e Sarah e isso também não é um ponto positivo. Já faz alguns episódio que a série tenta nos fazer engolir essa história dos dois juntos, sendo que Oliver nunca havia tocado no nome da Sarah até ela aparecer como Canário. Digamos que um amor tão avassalador como esse com certeza deveria ter sido melhor desenvolvido em episódios anteriores. Entretanto, a ligação entre os dois é inegável – eles passaram por muitas coisas juntos e possuem a mesma experiência e sentimento de escuridão.

Esses momentos de Oliver/Sara/Laurel funcionariam muito bem se o episódio fosse mais centrado. Porém, a introdução do Esquadrão Suicida fez com que tudo ficasse muito deslocado. O próprio caso do episódio foi bem superficial e nada inspirador, fazendo desse episódio muito menos memorável. O que realmente valeu foi a interação entre Diggle e Deadshot, em uma parceria muito esquisita, para dizer o mínimo. Todavia, conseguiriam humanizar o Deadshot, dando lhe uma razão para continuar fazendo um trabalho que não lhe traz muita felicidade.


Se o caso fosse um pouco mais substancial, o episódio com certeza poderia ter sido bem melhor. De qualquer forma, foi interessante ver Deadshot novamente, brilhando. Só esperava que o episódio acontecesse em um outro momento da temporada, um momento em que ele não ficaria tão deslocado. 

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