Todos temos uma escolha.
Sem grandes avanços substanciais à trama, “Game of Thrones” consegue manter um bom nível. Ademais, se tem uma coisa que admiro em séries do canal HBO, é a facilidade/liberdade com que fazem uso de elementos realistas para suas produções, sem medo de errar. Prova disto: algumas das fortes emoções do episódio “The Kingsroad” cujos atores mirins ganharam destaque superior de forma madura e sem poupar doses de sangue.
Este foi um episódio de adeus. Em primeiro plano: a jornada do Lorde Ned Stark, seguindo firme no qual ele acredita não ter escolha, ser a mão direita do Rei Robert, pensamento logo corrigido por sua esposa Catelyn: “Você tem escolha, e você a fez.” O diálogo ainda explora o ‘erro’ do Lorde de 17 anos atrás quando trouxe de sua viagem um bastardo, Jon Snow.
Logo um dos personagens que mais me chamou a atenção foi ele, o filho bastardo de Ned Stark, o sexto filho, rejeitado por Catelyn como fruto da traição de seu marido. Por via, vemos no episódio, o personagem, irmão da pequena Arya a presentear com uma espada em meio de dizer adeus. Snow abandona a família pustiça para seguir em direção a muralha, protegida pelos cavaleiros negros, do qual se torna um. No entanto, o que mais me interessa não esta em Winterfell, é o que há além da muralha que me prende atenção em cada referência feita pelo povo do reino do Norte sobre o ‘mito’: os ‘outros’, errantes brancos, ou como queira chamar. Disso tudo concluímos que de fortes emoções Snow não passará incólume, podemos ter certeza.
E por falar em o que a série nos reserva, minha curiosidade é cada vez mais atiçada quando vemos Daeneryes interessar-se pelos ovos de dragão e toda a mitologia que há por trás dessa história. Sobre a personagem, acompanhamos seu desenvolvimento ao superar os abusos de Drogo, o personagem mais medonho depois do anão Tyrion. Ele pareceu gostar da iniciativa da personagem e com isso a relação entre ambos se tornará muito mais fácil o que beneficia seu irmão, maior interessado nsta relação como meio de alcançar seu reinado.
De volta à Winterfell, tenho que falar da minha admiração pela atuação de Michelle Fairley neste episódio, ora lamentando a possível perda do filho, ora lutando para salvar-se em uma cena violenta onde os lobos entraram em ação. Os protetores como citei na review passada, que mostram fidelidade a seus respectivos donos trazem todo um simbolismo.
Arya, protegida do medonho Joffrey, acaba arrumando confusão entre as famílias reais. Uma pequena desavença entre os filhos de Ned e Robert, amigos de longa data. Joffrey apresenta ser tirano e o valor que apresenta ter não passa de um uniforme e uma bela espada que logo depois é jogada pela pequena Arya no fundo do rio. A desavença é logo resolvida (em parte) por Robert, contudo o sacrifício de um dos lobos é necessário: ''quando a honra chama, não se há escolha''.
Agora, se o destaque do cliffhanger passado foi para Bran, o mesmo acontece neste episódio no qual o personagem passou 55 minutos e 14 segundos desacordado e abre o olho no último segundo de episódio. As coisas se complicaram ainda mais com a descoberta de Catelyn à respeito da tentativa de assassinato ao filho. Bran se recordará do acontecido? Tantas tramas paralelas que se mostram prestes a se encontrar fazem com que fiquemos sempre querendo mais e mais de “Game of Thrones”.
O jogo começou e continua excelente. Até semana que vem! E não deixem de comentar!
Promo do episódio 1.03 ''Lord Snow''
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