Eve que se cuide, porque estamos de volta ao páreo.

Retomando ao rumo da trama central, "Supernatural" traz um caso semanal interligado a guerra civil dos anjos e a caça a Mãe de tudo o que tornou o episódio desta semana muito mais interessante de se assistir. Se a intenção era boa, então a execução também foi boa. Simplesmente, porque sempre que "Supernatural" capricha em momentos de alívio cômico e traz um roteiro de boa qualidade, a série acerta. Desta vez, ela acertou, mais precisamente na mosca e com roupa de cowbói para completar.

A promessa dos roteiristas para este episódio era trazer uma história diferente que acabou se ligando a linha de acontecimentos da temporada de forma inovadora. Gostei do episódio, apesar dos erros de sempre e da fórmula cansativa. Primeiramente, da atuação de Jensen Ackless como sempre nos fazendo rir com Dean e seus fetiches por Star Trek e fimes de velho oeste.

Logo de cara, embarcamos em um mundo totalmente novo com xerife Dean em uma cena clássica daqueles filmes do tempo do 'cuspe' e a abertura diferenciada da série para entrar no gênero. Esse recurso narrativo de "Supernatural" é velho conhecido nosso. É tanto que já tivemos inúmeras aberturas alternativas que estou até pensando em fazer um post com todas elas que sempre trazem referência a outros programas de televisão/filmes. Lembram da abertura no estilo Arquivo X?

Retornando ao presente insosso de Sam e Dean, os Winchesters tomam jeito e se metem a caçar nas velharias de Samuel Colt algo que servisse de ajuda na luta contra a grande (ou não) vilã da temporada. A solução encontrada da forma mais pífia possível foram as cinzas de Fênix, cuja única possibilidade de acesso seria num passado longíguo. Mais precisamente em Março de 1861 na cidade de Sunrise, Wyoming.

No ambiente de velho oeste os Winchester pagam mico, ou melhor, são difamados. Com suas fantasias de cowboy de loja de fantasia para crianças, Dean e Sam buscam a tal Fênix Macho. Logo trazendo uma reaparição de um dos caçadores mais interessantes que a série já apresentou: Samuel Colt. Eu particularmente esperava muito mais do lendário desenvolvedor da arma mais letal para qualquer criatura existente, a COLT. Mas deixemos de lado o passado de Samuel e falemos do presente.

24 horas. Era o tempo exato em que os garotos deveriam retornar com o auxílio de Cas. Falando dele, vale a pena ressaltar o valor que o peronagem vem ganhando com a guerra civil no céu. Sua trama é uma das poucas que ainda me interessa e que tem ligação com a temporada passada. Em "Frontierland" o vemos ser traído por uma de suas servas, Rachel que apesar de sofrer combustão espontânea pela adaga de prata (The Vampire Diaries feelings) causou dano ao nosso anjo favorito, impossibilitando o retorno dos garotos. É claro que sobrou para o Bobby, óbvio. Ainda tenho que contabilizar o número de episódios cujo personagem foi torturado. Olha que são muitos! Isso sem contar com o beijo do Crownley, aquela foi bem pior que essa Almoscopia angelical.

Enfim, não há tempo para reclamações, ainda porque titio Samuel tratou de enviar as cinzas da Fênix Macho diretas pelo Sedex. Demorou só alguns séculos para chegar, mas não faz diferença. A entrega foi feita e é hora de cuidar de Mamãe que anda fazendo certas peraltices por aí. Bom episódio.

Até semana que vem galera e não deixem de comentar!

Promo do episódio 6.19 "Mommy Dearest"

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