American Horror Story

Definitivamente, esta é uma sessão para malucos.

"American Horror Story Asylum" nos apresenta nesta semana um terceiro episódio que continua a cumprir um dos maiores feitos da série: chocar seu público com barbaridades e bizarrices aleatórias. Apesar de muitos não gostarem deste estilo de narrativa, não posso negar que AHSA tem conseguido me entreter por 40 minutos contínuos sem deixar o ritmo cair a momento algum.

"Nor'easter" exemplifica bem isso, não apenas por sua edição cheia de cortes que não permite uma câmera parada por mais de 5 segundos, mas também pela quantidade massiva de acontecimentos que circularam durante a tempestade.

Irmã Eunice, a qual encontra-se literalmente possuída, mata uma das pacientes do asylum em uma maravilhosa cena composta por tesouras, orações e sangue. Já Irmã Jude tem seu passado revisitado e abandona a sobriedade (e o controle do seu cabelo) ao tomar o vinho oferecido por Eunice. Com isso, o descontrole toma conta do hospício que ainda é amedrontado pelos raios de uma tempestade, o que somente colabora para o clima de urgência e confusão.

Confesso que, apesar da atmosfera de tensão, foi impossível não rir de algumas sequências, como a de Irmã Jude colocando um filme para os malucos ao mesmo tempo que esbanjava toda a amargura do seu passado. Melhor ainda foi ver a nada imaculada Eunice focada completamente no filme porque ele mostra cristãos sendo queimados vivos - certamente um atrativo ao capeta.

Em paralelo a sessão de cinema dos pacientes, Lana finalmente descobre que Kit não está por trás dos assassinatos de Bloody Face, graças a sua aliança com o Dr. Thredson que promete ajudá-la conforme surgirem as necessidades. Eu já esperava, aliás, que a fuga do trio não fosse ser bem sucedida, afinal não alcançamos sequer a marca de 5 episódios da temporada e Ryan Murphy não pode se dar o luxo de perder tamanhos personagens. Todavia, as sequências na floresta com Grace, Lana e Kit tendo de fugir das criaturas do filme "Viagem Maldita" conseguiram ser tão divertidas quanto assustadoras.

E como não poderia deixar de ser, o final do episódio faz questão de chocar graficamente com a amputação das pernas da paciente ninfomaníaca. O que rima perfeitamente com a sequência inicial deste 4x03, que ao revelar a existência de inúmeros Bloody Faces, deixa no ar a seguinte pergunta: quem arrancou o braço de Leo? Acredito que a cena final seja uma sugestão ao público de que tenha sido talvez o espírito do Dr. Arden, o qual acredito que será morto nos futuros episódios para que, dessa forma, seu espírito permaneça no local até os dias presentes.

PS.: A cena dos mamilos de batom soa como algo que só AHSA conseguiria fazer na TV.

Até semana que vem!

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