Título da review
Hora de relembrar os últimos acontecimentos do Grey Sloan Memorial Hospital.


9x16: This is Why We Fight

O episódio em si teve sua excelência, mas nada se compara com aquele plot twist no final do episódio. Nada mesmo. Só para relembrar, é claro que os novos ‘compradores’ do Seattle Grace precisariam de mais do que simplesmente 15 milhões cada um para comprar o hospital, que mesmo estando quase no vermelho, ainda vale algum dinheiro. Foi bastante divertido ver todo mundo correndo atrás dos investidores para que no final nada dê certo. Trazer o Webber como administrador do hospital faz todo o sentido do mundo e convenhamos que foi por causa da conversa dele com Callie que Callie teve a ideia de comprar o hospital, ou seja, ela deve quase tudo à ele. Mamãe Avery estava fazendo figuração no episódio, mas quando ela apareceu na cama com Webber, não havia mais dúvidas. A surpresa, é claro, foi a nomeação de Avery como diretor majoritário da instituição. Derek e nem Arizona ficarão felizes com isso, já que o menino basicamente acabou de virar um médico atendente. Cristina também contou a verdade para Owen e sinceramente, esperava mais da reação do ruivo ao descobrir que a mulher estava conspirando contra o hospital e, de certa forma, contra ele também. Pareceu que tudo que aconteceu antes, com Cristina sempre com um pé atrás por não contar a verdade para Owen foi à toa, já que nada demais aconteceu. Bailey também recebeu muito destaque dentro do episódio, afinal todo mundo sabe que ela que é o coração do Seattle Grace. Ela pode até se casar e mudar de casa, mas Seattle Grace é para ela, assim para todos os outros médicos, o verdadeiro lar.

9x17: Transplant Wasteland

Esse episódio era altamente antecipado, afinal todo mundo queria saber o que seria do hospital agora com todo mundo no poder. Logo de cara, somos apresentados ao primeiro problema da nova gestão: Avery, que começa o episódio indo de acordo com o que a sua mãe quer, sendo bulllynado por Callie, que constantemente corrigia quando ele falava o que ele achava, sendo que na verdade, Mama Avery que estava ditando os acontecimentos. Avery se deu muito bem no episódio depois de ficar mais da metade perdido, como se fosse um peixe fora d’água, mas acredito que ele não vai ter essa sorte nos próximos episódios. Pelo menos o cirurgião plástico deixou claro que iria seguir as diretrizes que os outros seis quiserem, afinal toda essa ideia foi deles. Estava esperando ele dar um deslize para que Catherine finalmente recebesse o que merecia, já que ela nem perguntou se o filho queria a posição.

O drama entre Owen e Derek voltou, mas é alto extremamente aceitável. Novamente somos relembrados de Lexie e Mark, os dois personagens coadjuvantes mais queridos nesses últimos anos. Realmente não deu para conter quando Avery apresenta o novo nome do hospital, lembrando-nos da tristeza que foi perdê-los, mas também da alegria que foi tê-los por diversos anos.

O caso mais impressionante foi o do médico que decidiu doar seus órgãos mesmo ainda vivo. A sequência em que Kepner anuncia quem seria beneficiado pelos órgãos trouxe um apelo pessoal para toda a família do paciente, culminando em uma morte triste, porém benfeitora.

Karev e Bailey estavam tendo problemas em se ajustarem à nova gestão, mas Karev estava com outros problemas. Adoro que até agora ele não disse a verdade para Jo, mas convenhamos que isso não vai demorar muito. Ela já está ciente dos sentimentos dele por ela, é só uma questão de tempo até um dos dois morda a isca.

9x18: Idle Hands

Uma das grandes mudanças em Grey’s Anatomy, especificamente dentro do hospital, é a questão de que os donos do hospital são médicos. Ou seja, eles possuem mais preocupações pela medicina do que pela parte burocrática da gestão. Por isso, foi extremamente estranho terem demorado tanto tempo para finalmente aprovarem a pesquisa de Bailey, afinal ela estava com sua mente focada para os pacientes. Porém, é claro que eles não poderiam gastar dinheiro adoidado achando o que é certo sem antes terem certeza que não ficariam no vermelho mais outra vez.

O episódio foi bem divertido, algo que já havia acontecido em episódios anteriores da série, mas nesse episódio a presença do elemento cômico com certeza foi bem maior. Não sei o que foi mais engraçado: Bailey correndo atrás de todos da diretoria, falando com o baby de Meredith para conseguir o que queria, Karev fazendo pegadinhas com o novo namorado de Jo ou Owen, Avery e Kepner desesperados em conseguir um paciente para participar do teste do novo equipamento do hospital – algo que, obviamente, será um brinquedo querido por todos.

Falando em Kepner, ela também ditou uma parte engraçado do episódio, fazendo uma analogia ao carnaval para falar sobre sexo com Meredith. Adoro que Kepner realmente não consegue se esquecer do peru de Avery e que obviamente ela quer continuar a brincar nas atrações do carnaval, por serem tão boas.

As preocupações com a gravidez só vão acabar com Meredith de fato parir a criança, afinal já aconteceu tanta coisa com a personagem que seria até estranho se ela não ficasse desconfiada de qualquer situação. Cristina, por outro lado, tentou se envolver com uma pesquisa, mas ela percebeu que a sua persona administrativa fala mais alto em certas situações e acabou usando seu próprio poder administrativo para conseguir o que queria.

Outro acontecimento muito necessário foi Callie finalmente afogando a Pikachu. Já estava mais do que na hora. Gosto que a série parou de se importar tanto com o drama da perna de Arizona, afinal tudo o que poderiam ter feito com esse arco já foi feito. A única coisa que realmente faltava era a aceitação da condição, algo que Callie estava esperando há um bom tempo.

9x19:  Can't Fight This Feeling

Quando achávamos que Grey’s não poderia ficar melhor, um novo episódio chega para colocar essa dúvida para descansar. Logo de cara descobrimos que o relacionamento sexual de Callie e Arizona realmente deu uma super melhorada, elas basicamente não conseguiriam tirar a mão uma da outra no começo do episódio. Os casos do episódio falaram mais alto do que a história da série em si, tirando o caso da mãe que parecia louca, que ajudou Meredith a perceber que ela não sabia nada sobre a filha e esse sentimento de imprevisibilidade não daria bons frutos. Desde a morte de sua mãe Meredith sempre achou que teria Alzheimer também, mas agora teremos certeza.

Kener teve outra oportunidade de contar a verdade para seu paramédico, mas ela foi preguiçosa e medrosa, como sempre. O caso do casal, incluindo a mulher que acabou morrendo sem Kepner poder fazer nada a respeito, mexeu bastante com a médica, e era realmente o que precisava para que ela desse um passo à frente, contando a verdade para o namorado. Essa bomba vai explodir em breve, mesmo que o relacionamento dos dois não tenha ganhado tanta atenção nos últimos episódios.

Logo no começo do episódio pensei que estaríamos diante da tragédia da temporada alguns episódios mais cedo, já que isso acontece só no final da temporada. Felizmente, tivemos bastante drama, mas que foi totalmente equilibrado com os problemas pessoais dos médicos, mesmo que não tenha desenvolvido muito bem todos os plots.

Já fazia um tempo que Ross estava debaixo das asas de Derek, mas felizmente tudo isso vai mudar. Adorei a cara dele quando o atendente pediu para que a menina fizesse parte da cirurgia, sendo que demorou 20 cirurgias para que Ross pudesse participar efetivamente. Uma briga saudável entre internos, mesmo os dois sendo os internos menos desenvolvidos e aproveitados dentro da temporada.

Algo que não consigo mais aguentar é essa lerdeza toda de Karev em relação aos sentimentos por Jo. Nesse episódio fomos apresentados à um lado menos humano do novo peguete de Wilson, deixando claro que Karev não está tão mal na fita. Ele precisa agir logo, porque daqui a pouco Jo vai acabar ganhando bebês chocolates e a janela de oportunidade de Karev estará fechada.

Cristina sempre foi uma pessoa dominadora e dona de seu próprio caminho, então nada mais aceitável que ela acabe tomando todas as decisões em seu departamento, considerando que ela é uma fellow e que há só mais um atendente na cardiologia. Além do mais, ela é dona do hospital e pode, sem nenhum problema, decidir qual procedimento é mais aplicável para seus pacientes.

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