"E se ela morrer?"
"Ela não vai morrer, Andy."
"Por que não?"
Fiquei tão surpreendida com a espetacular volta de Weeds que mal acredito que foi isso mesmo que vi. Foi no final da 5ª temporada, com o encontro do taco de croquete com a cabeça de Pilar, que me surpreendi pela última vez com a série.
Aparentemente, Weeds está disposta a retomar as rédeas da situação. Segundo a Showtime, esta é, oficialmente, a última temporada. Ou seja, daqui 12 episódios a farra da trupe Botwin chegará ao fim.
Mas não sem antes de Nancy levar um tiro na cabeça. Afinal, com tudo o que esta mulher aprontou, alguma justiça tem que acontecer enquanto ela andar por este planeta. Contudo, está garantido que deste planetinha ela não passa, visto que, não há um deus lá em cima para assinar o atestado de finitude da madame.
E como sua família gira toda ao redor dela, enquanto a mulher está na cama do hospital tudo vai virando de cabeça para baixo. O mais incrível é a anormalidade que atinge a cuca dos Botwin, separando-os do resto da humanidade.
Coitada daquela mulher que acompanhava o doente ao lado da maca de Nancy. Todos os pecados dela foram pagos depois que Andy, Silas, Shane, Doug e cia entraram em seu caminho. Eles fazem o que não é permitido com tanta naturalidade que só mesmo o riso serve de reação para suas trapalhadas. E enquanto a tal mulher não estava no quarto, eis que o peso vaginal de Jill voa para a cama ao lado enquanto Andy pega a irmã da cunhada ao lado da cunhada em coma. Nem a palavra pecado define a cena.
Seguindo a linha de anormalidades da família, Shane revela para Silas que será um policial. É, logo Shane. Mas é engraçado que ele realmente tem talento para a profissão, vide a cena dele lecionando para os policiais como eles deviam tratar a cena do crime. Para completar, ele foi o único que se preocupou e reagiu rápido a ponto de sair correndo atrás do atirador.
Falando no atirador, não é que o menino foi visitar Nancy no hospital? O rapaz em questão é Tim Scottson, filho de Peter Scottson, o agente do DEA que se casou com ela em Las Vegas e acabou morto como consequência da bagunça que era a vida da esposa traficante. Gente com razões para matar Nancy é que não falta. Durante 7 anos ela colecionou mais inimigos do que qualquer coisa. Mas foi interessante ver Weeds voltando para sua 1ª e 2ª temporada, e trazendo o jovem Tim para vingar a morte de seu pai. A esta altura, nem dava para imaginar que uma criança de pouco destaque no início da série voltaria para fazer madame Botwin sofrer consequências.
Porém, consequências é tudo o que esta nova temporada nos trará. A família terá que se adaptar a girar em torno de outra coisa. Enquanto Nancy se recupera, cada um terá que prosseguir com sua vida, e como ela não estará por perto ditando o que deve ser feito, cada um poderá decidir por si.
Silas pode começar seu próprio negócio de maconha, Shane pode dar seguimento à sua carreira policial, Doug pode cuidar da sua nova promoção, e Jill e Andy podem fazer a besteira que quiserem. Tem também o filho mais novo de Nancy, que novamente fica aos cuidados da tia, e tem as filhas de Jill, que puxaram muito bem o caráter da mãe.
Outra coisa que "Messy" fez foi falar bastante de religião. Primeiro, Jill culpa a não existência de Deus pela sobrevivência de Nancy, (enquanto ela se afoga em sua infinita inveja). Depois, vamos um rabino ouvindo todos os impropérios da boca de Andy... provavelmente o coitado saiu traumatizado depois dessa. Acontece que é deste jeitinho que Weeds nos dá o seu melhor. É este humor pesado e sem vergonha que nos atraiu inicialmente, então nada mais justo que seja ele que finalize a série em toda a sua glória.
E para fechar com chave de ouro seu retorno final, Weeds colocou a deliciosa e irônica Little Boxes novamente em sua abertura. Como na segunda e na terceira temporada, diferentes bandas e artistas serão utilizados para cobrir a canção para cada episódio.
Para terminar a review, não posso deixar de comentar como foi maravilhosa a cena de Nancy depois de levar o tiro. Aquela conversa tresloucada dela, perguntando se a taça quebrou, por que seu nariz estava formigando... Andy desesperado, Doug embaixo da mesa... o caos. Justamente como apreciamos a trupe Botwin.
Seja muito bem-vinda de volta, Weeds.
E como sua família gira toda ao redor dela, enquanto a mulher está na cama do hospital tudo vai virando de cabeça para baixo. O mais incrível é a anormalidade que atinge a cuca dos Botwin, separando-os do resto da humanidade.
Coitada daquela mulher que acompanhava o doente ao lado da maca de Nancy. Todos os pecados dela foram pagos depois que Andy, Silas, Shane, Doug e cia entraram em seu caminho. Eles fazem o que não é permitido com tanta naturalidade que só mesmo o riso serve de reação para suas trapalhadas. E enquanto a tal mulher não estava no quarto, eis que o peso vaginal de Jill voa para a cama ao lado enquanto Andy pega a irmã da cunhada ao lado da cunhada em coma. Nem a palavra pecado define a cena.
Seguindo a linha de anormalidades da família, Shane revela para Silas que será um policial. É, logo Shane. Mas é engraçado que ele realmente tem talento para a profissão, vide a cena dele lecionando para os policiais como eles deviam tratar a cena do crime. Para completar, ele foi o único que se preocupou e reagiu rápido a ponto de sair correndo atrás do atirador.
Falando no atirador, não é que o menino foi visitar Nancy no hospital? O rapaz em questão é Tim Scottson, filho de Peter Scottson, o agente do DEA que se casou com ela em Las Vegas e acabou morto como consequência da bagunça que era a vida da esposa traficante. Gente com razões para matar Nancy é que não falta. Durante 7 anos ela colecionou mais inimigos do que qualquer coisa. Mas foi interessante ver Weeds voltando para sua 1ª e 2ª temporada, e trazendo o jovem Tim para vingar a morte de seu pai. A esta altura, nem dava para imaginar que uma criança de pouco destaque no início da série voltaria para fazer madame Botwin sofrer consequências.
Porém, consequências é tudo o que esta nova temporada nos trará. A família terá que se adaptar a girar em torno de outra coisa. Enquanto Nancy se recupera, cada um terá que prosseguir com sua vida, e como ela não estará por perto ditando o que deve ser feito, cada um poderá decidir por si.
Silas pode começar seu próprio negócio de maconha, Shane pode dar seguimento à sua carreira policial, Doug pode cuidar da sua nova promoção, e Jill e Andy podem fazer a besteira que quiserem. Tem também o filho mais novo de Nancy, que novamente fica aos cuidados da tia, e tem as filhas de Jill, que puxaram muito bem o caráter da mãe.
Outra coisa que "Messy" fez foi falar bastante de religião. Primeiro, Jill culpa a não existência de Deus pela sobrevivência de Nancy, (enquanto ela se afoga em sua infinita inveja). Depois, vamos um rabino ouvindo todos os impropérios da boca de Andy... provavelmente o coitado saiu traumatizado depois dessa. Acontece que é deste jeitinho que Weeds nos dá o seu melhor. É este humor pesado e sem vergonha que nos atraiu inicialmente, então nada mais justo que seja ele que finalize a série em toda a sua glória.
E para fechar com chave de ouro seu retorno final, Weeds colocou a deliciosa e irônica Little Boxes novamente em sua abertura. Como na segunda e na terceira temporada, diferentes bandas e artistas serão utilizados para cobrir a canção para cada episódio.
Para terminar a review, não posso deixar de comentar como foi maravilhosa a cena de Nancy depois de levar o tiro. Aquela conversa tresloucada dela, perguntando se a taça quebrou, por que seu nariz estava formigando... Andy desesperado, Doug embaixo da mesa... o caos. Justamente como apreciamos a trupe Botwin.
Seja muito bem-vinda de volta, Weeds.
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