"Sookie, você é minha!" - Eric.

Um ano se passou e muita coisa mudou. O mundo vampiro retorna aos holofotes e a sede por sangue só aumenta. Esta Season Premiere cumpriu o seu dever de casa, trazendo ao jogo os dramas e perigos que cada um dos personagens de “True Blood” deverão enfrentar neste quarto ano e com muitos arcos e tramas acontecendo em paralelo, não poderíamos deixar de acompanhar cada detalhe da vida nada pacata de Bom Temps.

Partindo exatamente de onde parou, a temporada revela o mundo das Fadas, onde frutas Lumiére são o auge de uma vida que se passa em minutos, 10 para ser mais preciso. Sookie recusa-se a experimentar a fruta de luz e o que descobre é um mundo de criaturas hostis, como esperado. Com isso, o retorno do Vovô Earl que fez uma passagem por esta Season Premiere tão rápida quanto sua vida de 20 anos no mundo das fadas. A morte de Earl não foi nem de longe emocional, mas sua introdução serviu para explicar o mistério de seu desaparecimento. O mesmo valeu para Berry, o mensageiro.

Um ano e um mês se passaram e nesse meio tempo muita coisa mudou. O bebê-evil de Arlene nasceu (só de lembrete, o nome não é Sookie). Aparentemente o lado psicopata do pai Renê já aflora no pequeno e os roteiristas não pouparam uma dose de humor negro para deixar os cabelos ruivos de Arlene em pé. Confesso que ri com a sua expressão no momento em que ela vê a criança no chão rodeada por bonecas decapitadas. Típico.


No entanto, Arlene não é a única a enfrentar seus medos, Laffayete melhor do que nunca na relação com Jesus passa a descobrir finalmente suas habilidades como bruxo, entrando para um culto onde pôde rever o espírito assustador de Eddie, destaque para a atuação de Fiona Shaw. A meu ver, a luta das bruxas e vampiros será um dos grandes plots da temporada e apesar de não curtir o gênero, me vi interessado naquele ritual de ressurreição.

De todos os rumos dos personagens, aquela pela qual eu menos esperava por surpreender foi Tara. Em sua nova vida, pós dreads, namorados psicopatas, mortes, garrafadas da mãe alcoólatra (WHO IS UGLY NOW?!) e outras criaturas, Tara revela sua bi-curiosidade e a adoção da arte do alisamento. Quem diria?

Tommy é outro, mudou para melhor (por enquanto) vivendo agora sob a saia da mãe de Hoyt. E por falar na árvore de camisa xadrez, sempre apoiei o casal, mas o fato de Jessica ser vampira tem causado problemas novamente e isso já começa a ficar cansativo, porém, curti muito a discussão dos dois sobre comida. Aqui no Brasil acabaria em pizza, lá acabou em ovos mexidos.

Procurando manter a essência da série nesta 4ª temporada, os roteiristas não poderiam deixar faltar um viciado em V. Adivinhem só, Andy (ops... desculpa) Detetive Bellefleur é o da vez e agora enfrenta os sintomas da abstinência de sangue de vampiro, também dando rosto a uma nova personagem, sua irmã, Portia.

Bill também está de volta para tomar a posse de Rei de Louisiana e pronto para ser esquecido por Sookie e Cia. Ele não é único a subir de cargo, Jason foi finalmente promovido a policial e deve enfrentar maus bocados com a família de Panteras de Crystal.


Com tantos arcos e tramas, este episódio cumpriu seu principal papel, re-introduzir a vida de seus personagens após 13 meses. Se você não gostou, engole o choro pois essa introdução era necessária para dar seguimento a um novo ano da série. Com isso, quase ia me esquecendo do chefe do Merllotes, o shapeshifter ranzinza Sam que agora cavalga pela noite com seus amigos da mesma espécie.

Para finalizar, um cliffhanger para deixar qualquer um com água na boca esperando pelo próximo episódio. Só foi Sookie tirar o ropão que lá estava ele, Eric Northman e agora ela é sua propriedade particular de contrato e tudo. O que acham?

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