Só melhora.

Em um 2º episódio que veio tão rápido quanto as instalações de Eric na casa da Sookie, nós, prontamente, demos as boas vindas a mais um acerto da temporada. Tenho dito, os roteiristas investiram e investirão ainda mais na mitologia das bruxas, por outro lado o episódio fez a junção dos elementos que todo fã gosta de ver: flashbacks, respostas, humor e SookEric.

Todos sabem, desde sempre Bill é uma figura desinteressante como galã da história e focar um episódio no personagem poderia ter sido um erro, mas não foi. Primeiro de tudo, a deixa da temporada passada da luta contra a rainha de Louisiana teve uma conclusão visual, os chamados flashbacks voltaram e com isso o resultado do impasse entre os dois. Sophie-Ann morreu e com isso uma parte de “True Blood” foi junta.

A personagem era sem dúvida uma das mais interessantes da série com seu humor entediante, suas piadas mórbidas e sarcásticas que acabaram indo para o ralo guiado pelo rodo chamado Bill. Esse nosso amiguinho teve lá sua fase. Emo. Não precisava de brinco ou maquiagem, aquela franja das temporadas passadas já revelavam seu passado negro. Brincadeiras a parte, Bill contou com o apoio de Nan Flanagan e agora é o poderoso chefão de Louisiana.

Muito interessante retornar no tempo em que vampiros ainda viviam em segredo, fazendo citação a sociedade Corrente Principal e o sonho de um dia ver humanos e vampiros caminhando pelas ruas juntos. Ademais os flashbacks ressaltam o desenvolvimento do sangue sintético prometido a Bill por Nan que descreve o projeto de três mentes brilhantes, incluindo Louis Pasteur, um cientista francês real que é citado como vampiro na série. Adoro esses pequenos detalhes, sempre presentes.

Dando seguimento ao nosso cliffhanger sobre posses humanas, Eric tratou de cuidar das instalações da ex-casa da finada Vovó Stackhouse. Uma jarra de O negativo na geladeira e uma cripta na sala de estar caíram muito bem, Vovó ficaria feliz com a inclusão das raças, só quem não apoiou a idéia (ainda) é a própria Sookie. A loira não se deu conta de que é melhor ser de alguém do que não ‘ser’ de maneira alguma. Pam ensinou muito bem. Aliás, Pam voltou melhor do que nunca sendo dona da melhor frase do episódio: “Deixe essas pessoas praticarem seus direitos civis de serem idiotas!”.


Os conflitos entre os humanos e vampiros vem sendo retratados muito bem nestes dois episódios e claramente é uma das tramas da série que me levaram a assisti-la em primeiro lugar. Tudo indica que as diferenças de opiniões sobre a socialização com vampiros continuarão a ser combustível para grandes impasses e o Fangtasia tem sido o principal alvo, provavelmente, dos haters de “True Blood”, é, isso mesmo, acho que esta mais que claro que o Team-Twilight esta por trás destes protestos, porque, né?

A propósito, Jessica prossegue em sua vida dupla de esposa cristã civilizada e FangBang da noite. A personagem tem ganhado destaque e, a meu ver, isso é muito bom, pois Jessica é uma das personagens mais imprevisíveis da série. Outra que continua perdendo a cabeça é Arlene e seu bebê-evil. Não culpo a criança, com o amor que recebe da mãe, nada mais justo que uma alfinetada no olho, parece que ele herdou mais que o instinto assassino do pai. Tem me agradado muito estes momentos de alívio cômico envolvendo os dois, agora, será que aquilo não foi vazamento de tintura barata para cabelos ruivos? Sei não viu. Dá um look na expressão da moça.


De volta ao plot central da história, fomos surpreendidos por um conflito entre Eric e as bruxas, mais conhecidas por comensais da morte. Desde a 3ª temporada que a relação cega de Laffayete e Jesus tem levado os dois a boca do fumo do mundo das bruxas e o resultado é uma guerra com os vampiros que temem o uso da magia negra. Pior do que isso é envolver a pobre Tara que só foi voltar a Bom Temps, entrar em uma reunião de feiticeiros e BANG, já deu de cara com presas macho-alfa Eric. Não tem como culpá-la por ser traumatizada com aquele pedaço de fim do mundo.

O que aprendemos? Bruxas podem controlar os mortos e se podem fazer isto, podem controlar os vampiros também. Eric foi vítima de uma lavagem cerebral, perdeu a memória e esqueceu de sua própria natureza. Isso pode ser bom ou ruim, dependendo da perspectiva otimista. Olha só: agora que Eric está desmemoriado, ele deixará para trás todas as mágoas e mortes do seu passado, por outro lado, a primeira a encontrá-lo foi Sookie e seu perfume Boticário é simplesmente irresistível a um vampiro recém-assumido. Perigoso.

Outro ponto alto do episódio foi o início da transformação de Jason. Para quem brincava que o único poder do rapaz era ‘sexual’, Jason agora servirá de macho reprodutor da trupe de Crystal. Se nascer três meninas já podemos chamar de Jason’s Angels, as famigeradas 'Panteras'.

Já Sam embarca em um novo amor com a disfuncional Luna, será que pode dar certo?

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