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“Não fomos conquistados. Só se nos rendermos!”

Talvez por não ter tido grandes experiências com séries com a temática "alien de ser", eu não tenha o costume de esperar nada de Falling Skies e como não tenho muita base de comparação entre ela e outra série, não sento para assistir ao episódio com uma balança para pesar e comparar no que ela foi boa e no que foi ruim em relação a outra, mas tento encontrar a sua originalidade, o seu toque único. Confesso que é difícil, ainda mais quando por todos os lados se é bombardeado por opiniões divergentes! Eu gostei de "Prisoner of War" e você?

Partindo do ponto que prometeu no final do segundo episódio, o terceiro começa com a Tom e sua "equipe" encontrando as crianças sequestradas, inclusive o filho de Tom, Ben. Em favor de uma esquema tático mais eficiente, decidem por esperar para o dia seguinte para a missão de resgate.

Nesse meio tempo, conhecemos Dr. Harris, um médico que fez parte do passado de Tom, mas não sabemos qual era o tipo de relação que tinham no passado, já que o encontro dos dois não pôde ser classificado com amigável. O que vimos é que Harris conhecia Rebecca, esposa da Tom e estava com ela no dia do ataque que resultou a sua morte. Não houve um flashback do momento e por um lado eu achei bastante interessante a perspectiva de vê-los conversando sobre o acontecido do quê simplesmente assistir o que aconteceu. A briga e a discussão filosófica sobre o futuro da humanidade foi "uma escolha válida".

Claro que a presença de Michael Harris (Steven Weber) vem a calhar, já que ele é o médico responsável pela cirurgia capaz de retirar os arreios das crianças sequestradas, que ninguém havia tido sucesso até então. Mas vão descobrir rapidamente que se livrar as crianças do "domínio do mal" é mais difícil do que parece e tenho para mim que não será pelo meio mais fácil.

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Avançando, pudemos ver tentativa de resgate de Ben, que se transformou no resgate do filho do outro cara que fez uma c*gada violenta, mas que serviu para dar origem a uma sequência de ação, talvez fazendo a alegria daqueles que anseiam por ver tiros e explosões. Acho que grande parte, e me corrijam se estiver errado, das reclamações são pela falta de ação. Particularmente acho que a história tem mais a oferecer do que bang bang aleatório, mas cenas de ação inseridas num contexto como essa são obviamente bem-vindas.

Karen é sequestrada, digamos assim, e Hal mandado de volta para avisar o que acontece com as crianças quando uma delas é recuperada. Na sequência mais uma aula de história com o professor Tom, relembrando que os nazistas faziam isso durante a Segunda Guerra o que me leva a uma pergunta: eles já nos observavam desde aquela época? Ou roubaram alguns livros de história?

Outra cena de ação e eu como bom medroso e a pessoa mais fácil de se assustar do mundo, saltei do sofá foi o ataque "homem-a-alienígena" que Tom teve com um saltador num corredor escuro o que me leva a outra pergunta: porque essa mania de se enfiarem em lugares escuros e apertados num mundo pós-apocalíptico infestado de et's? Por favor, não se enfiem em lugares estranhos sem necessidade ou mesmo com! Fica a dica!

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Aí sim, podendo comparar com alguma coisa, Tom volta arrastando consigo o ET, que conseguiu matar graças as táticas ensinadas por Pope no segundo episódio, ao estilo Will Smith em Independence Day. Nesse momento o título do episódio faz sentido, o primeiro "prisioneiro de guerra" da lado humano. Preso num quartinho que eu achei muito fraquinho para barrá-lo. Quanto a criança resgatada, bem, as agulhas ainda saíam de suas costas e nada poderia ser mais tenso do que vê-lo abrir os olhos ao mesmo tempo que o prisioneiro. Alguém aí tem dúvidas de que ele vai escapar?

Quando o episódio acabou eu fiquei pensando no que aconteceu de tão ruim para ser alvo de críticas negativas. Ou seria eu e meu otimismo exagerado? O fato é, Falling Skies pode não tirar 10 no quesito originalidade, ou no quesito "tiros e efeitos especiais", mais com certeza vale o entretenimento. Volto a dizer e desse vez numa frase reformulada: As pessoas esperavam ver os alienígenas como os protagonistas de Falling Skies e não como coadjuvante. Quando viu-se diante de um drama basicamente humano com um plano de fundo "alien invasor" o negócio pegou.

Não a amo, nem a odeio! Vamos ao quarto episódio!

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