Essa foi a impressão que tive do piloto de “Alphas”, nova série do canal Syfy. Um piloto até que bem elaborado, com uma trama não tão desleixada quanto eu esperava, apesar de não ter sido algo inesperado. Essa história de “super-humanos” não é algo que canse as pessoas facilmente, apesar de não ser uma receita muito fácil de seguir, se você pretende alcançar o sucesso com sua série (vide Heroes). Mas não se pode considerar original, qualquer idéia que parta daí (a não ser a habilidade do Gary, que é aparentemente inútil, mas até que se mostra interessante e original, apesar de ser bastante arriscada, pela complexidade que dá ao personagem).
Se eu fosse apontar uma “Falha Master” nesse piloto, diria que essa falha se encontra nos personagens. Vamos, antes de tudo, apresentar a turma: o primeiro a ser apresentado é Lee, um senhor que faz estudos sobre as anomalias neurologicas que diferenciam as pessoas normais dos Alphas, e até faz lembrar um pouco do professor Xavier (X-Men) ou do Dr. Suresh (Heroes). O grupo dele de Alphas é responsável por resolver casos que as pessoas normais do Departamento de Defesa não conseguiriam resolver, e capturar outros Alphas.
Posteriormente, somos apresentados a Nina, uma Alpha que o que tem de bonita, tem de desinteressante. Habilidade dela: “Hiper Indução” (ela anula a força de vontade nos outros). Logo em seguida, conhecemos Bill, um agente do FBI metido a super-eficiente e totalmente esnobe, mas que na hora de provar o valor, só faz besteira. Habilidade: Força Maximizada para situações extremas (segundo o piloto). Podemos perceber que ele é um idiota logo nos dois minutos de apresentação dele, quando ele levanta um carro e afasta, sem a mínima necessidade.
Depois de Bill, é a vez de Rachel ser apresentada. Uma personagem até que bem carismática, com algumas características na personalidade que a fazem ser uma das que eu não colocaria no grupo “Tira esse personagem daqui”. Habilidade dela: Sinestesia (além disso, ela é capaz de aumentar os sentidos). E por fim, terminando as apresentações do grupo principal, temos Gary. O personagem que eu diria ser o mais carismático dessa situação, tendo alguns trejeitos autistas, mas apesar disso, uma “boa” relação com o grupo. Habilidade: Transdução (ele é capaz de VER TODAS as ondas eletro-magnéticas). Como eu disse ali em cima, essa habilidade parece ser meio ridícula a princípio, mas pode ser muito útil, se for bem aproveitada durante a trama.
Além desses personagens principais, temos Don, um agente do Departamento de Defesa dos Estados Unidos. Não é um personagem que aparece com uma freqüência tão grande quanto os outros, mas tem uma dinâmica bem interessante com o grupo, principalmente com Lee. E, no final do episódio, temos uma adição ao grupo. Cameron, o personagem que apareceu antes de todos, como se fosse o caso da semana, entra pra equipe dos Alphas de Lee. Habilidade: Super mira!
Como já disse antes, o piloto foi razoavelmente bom. Gostei da dinâmica, com que os personagens foram apresentados, sem uma grande demora pra explicar as habilidades de cada um. Um piloto bem ágil, acima de tudo, com uma trama não tão elaborada, mas até interessante de assistir.
Mas aí fica a pergunta sobre o futuro da série: vai ser uma série banal, em que em cada episódio aparece um caso diferente, e vai nos prender nessa mesmice, ou eles vão aproveitar esse episódio inicial pra criar uma trama interessante pro resto da temporada, como (em minha opinião) deveria ser feito? Vamos esperar os próximos episódios, pra responder a essa pergunta!
Agora, pra finalizar o post, alguns destaques nesse episódio:
Alpha-diálogo:
Nina: Ela não pode te ouvir, está numa visão.
Bill *sussurrando*: Eu consegui detalhes sobre a bala.
Gary: Ela não pode te ouvir, não precisa sussurrar. (GARY WINS)
Alpha-pulada-de-tubarão: Por que diabos a Nina tem que impedir o Bill de ser controlado mentalmente, dando um beijo nele? Alguém explica, por favor?
Os outros Alpha-momentos, que eu perdi, vocês podem colocar ali embaixo, nos comentários.
Postar um comentário Facebook Disqus