The Mother: Há um ano você
nem tinha me conhecido.
Ted: Eu sei, mas sabia que
conheceria.
Me diz quem não se emocionou com o final desse segundo episódio da
temporada?
O episódio começa quando durante o check in no hotel, o
recepcionista interpretado por Roger Bart (alguns devem lembrar-se dele em
Revenge) sente pena de Ted por ele pedir quarto para um. Ele tentando, mesmo
a contragosto de Ted, consolá-lo dizendo que uma hora “ela” ia aparecer foi hilário.
Nesse meio tempo, Lily descobre que Marshall perdeu o voo para NY e
resolve se embebedar. Ri muito com as aparições do barman Linus nunca
deixando-a sem bebida. Espero que ele volte na festa de casamento para “animar”
toda a galera.
Finalmente vimos Ted, Lily, Robin e Barney
sentados numa mesa (não do bar, mas com a mesma intenção) apreciando algumas
bebidas e jogando conversa fora. Só faltou o Marshall para completar, mas ele
está a caminho. E é durante essa pequena reunião que, quando Barney dá uma
pequena saidinha, descobrimos que o irmão dele está se divorciando... Tan tan!
E como mostrou aquele flashback para 200 anos atrás (uma ótima referência a
Maldição do Cigano de Stephen King – que claro, não envolvia guitarras) vimos o
quão importante é para o Barney que o irmão esteja casado. Assim, Robin pediu
que todos guardassem segredo prometendo inclusive apresentar um primo ao cunhado caso ele não contasse nada. Apostas de que esse "primo que fica gay quando bebe" vá aparecer eventualmente?
De qualquer forma, essa preocupação com a fragilidade de seu relacionamento mostrou o
quanto Robin ainda não está segura com esse matrimônio e a reação dela faz
referência direta aquela conversa que ela terá com Ted momentos antes de se casar.
O que achei que seria outro plot “a ser resolvido nos próximos
episódios” foi rapidamente solucionado pela já bêbada Lily que deixa escapar o
“segredo” do divórcio. Barney, que a princípio achei ter uma atitude infantil,
saiu decepcionado da mesa. E Robin, assim como eu, achou que ele fosse fazer
alguma burrada e botar tudo a perder. Mas olha só para minha cabeça, como pude
me esquecer que as coisas não são o que parecem em How I Met Your Mother. Barney queria mesmo era
desfazer toda a surpresa que havia preparado para o irmão e o ex-marido deste.
Ri muito com aquele bolo erótico gay, e mais ainda com Robin e Barney cogitando
interagir com ele.
Enquanto isso, Marshall e Daphne, que não puderam pegar o voo,
tentam alugar um carro. A interação entre os dois, um querendo passar a perna
no outro, está cada vez melhor. Eu já imaginava que uma hora ambos teriam que
se ajudar para que as coisas acabassem saindo certo, e foi isso o que
aconteceu.
Esse foi um episódio sobre acreditar nas pessoas. Enquanto Robin precisou
ver para acreditar nas boas intenções de Barney, numa situação diferente,
Marshall confiou em Daphne e ela voltou com o carro para enfim ambos rumarem
juntos para NY. Estou adorando a Daphne e torcendo muito para que de alguma
forma ela vá para o casamento.
Por fim, Ted termina o episódio sozinho numa mesa de espera no hotel e
temos o primeiro vislumbre dele com a mãe. De cara, quando ela surgiu, já sabia
que não era o momento em que eles se conheceriam já que isso se dará apenas na
estação de trem, após o casamento. O legal foi descobrir que se tratava de uma
mistura de cenas do passado e do futuro. Ted um ano mais velho surgiu e vimos
ele interagindo com a mãe pela primeira vez. Como foi legal ver o Ted feliz e
bem com a mãe. E ver ele dizendo que queria leva-la para aquele lugar mesmo
antes de a conhecer... E eles se beijando e segurando as mãos... Foram tantas
emoções que nem Roberto Carlos se aguentaria.
Ficamos então com essa imagem da mãe um ano
depois venho um Ted triste mas com a esperança de um dia conhecê-la. Tudo embalado
ao som da música Souvenir do Billy Joel.
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