Glee

Bram e a revolta das lésbicas.

Depois de deixar a todos curiosos pelo resultado das Sectionals na semana anterior, Glee consegue surpreender com a derrota do New Directions e, ainda mais, com o fim do glee club. Era mais do que óbvio, porém, que o término do grupo não duraria mais do que um episódio e é com esta lógica de pensamento que tenho certeza que eles conseguiram participar das Regionals como fizeram os Warbles no ano anterior.

Porém, nada disso tornou menos interessante a proposta do episódio em ver o que os loosers fariam caso não existisse o glee club. E para alguns, como Tina, Blaine e Artie o fim significou a decadência, mas para outros, como o lendário cara do piano que durante anos sofreu com o desafio de adivinhar qual música os gleeks iriam cantar quando diziam "Hit it", o fim não poderia ter sido melhor.

E por mais que eu tenha rido por ver Cabelo de Tarantula juntando-se a Liga Interfé de Paintball, onde cristãos, judeus e muçulmanos podem atirar uns nos outros em segurança e por Unique ter se juntado ao clube de Hóquei, onde sua peruca é imbatível, não pude negar que pensar no fim do glee clube tenha me deixado com um gigantesco vazio, semelhante ao que Becky sentiu quando viu Prometheus.

Já em outros pontos a separação não poderia ter sido mais positiva. Exemplo disto é a união de Brittany e Sam, o casal que Ryan Murphy queria ver junto mas que não tinha a coragem de unir por conta da Liga de Lésbicas que assistem Glee e que não aceitariam ver os lábios horizontais de Boca de Texugo nos de Brittany. Portanto, quando esta última fala da impossibilidade do namoro por causa da comunidade blogueira fã do casal de lésbicas populares Brittana, acaba por justificar o ódio dos fãs que na vida real tem criticado a decisão de juntar Bram. Entretanto, como a própria Brittany destacou, amor é amor e portanto devemos simplesmente aceitar.

E mesmo que eu adore Brittana, na minha opinião, este é o melhor caminho para a personagem no momento e que de quebra renderá excelentes diálogos sobre como The Walking Dead é baseada em uma história real e mais imitações de presidentes por Sam.

Quanto ao núcleo de Nova Iorque, as coisas não poderiam ter sido melhores. Rachel é convidada para participar do NYADA Winter Showcase e Lea Michelle entrega duas das melhores performances da sua vida em frente a temida Carmen Tibideaux. Porém, Kurt é quem verdadeiramente ganha ao receber sua segunda oportunidade de entrar para NYADA e por fim ser presenteado com sua carta de admissão. E se Kurt tem direito a uma segunda chance quem somos nós para acreditar que as competições estão acabadas? Algo me diz que ainda veremos o New Directions nas Regionals este ano.

Músicas do episódio: 

'Something Stupid', cantada por Sam e Brittany.
'All That Jazz', cantada por Cassandra e Rachel.
'Being Good Isn’t Good Enough', cantada por Rachel.
'O Holy Night', cantada por Rachel.
'Being Alive', cantada por Kurt.
'Don’t Dream It’s Over', cantada por Finn, Tina, Marley, Sam, Brittany e Blaine.

PS.: Carmen Tibideaux só não aceitou a entrada de Kurt em NYADA no ano passado por causa da calça dourada. Certeza.

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