E chegou ao fim.
Ainda não
sei explicar bem o que eu senti, mas sei que nem de longe foi a mesma emoção e
sensação quando House, por exemplo, chegou ao fim. Eu não chorei, não estou
morrendo de saudades, não morrerei, nem nada. Acho que é muito possível que eu
já viesse me despedindo da turma do Upper East Side desde a temporada passada,
quando havia tomado a decisão de largar a série – antes da temporada final ser
anunciada.
O que eu sei é que o series finale jamais seria diferente de
tudo o que a série foi, perderia a identidade. Então, tivemos um fim óbvio, sem
muitas surpresas, com as conhecidas traições, armações e esqueminhas. Mas
também com romance, o retorno de carinhas que passaram pela produção nessas
seis temporadas e a revelação de quem é Gossip Girl, confesso que não esperava,
mas estava tudo ali, bem na cara.
Jack colocou botox no
rosto, né? Minha nossa, que coisa esquisita aquela cara. E que coisa juntarem
ele com ninguém menos que Georgina Sparks. Aliás, Sparks bem que foi uma mão na
roda pro pessoal nesse fim de série, hein? Se redimiu, cansou de ser má? O Jack
estava com ela, mas o filho, nem sinal. Talvez ela não tenha se redimido tanto
assim.
A aparição de Rachel Bilson
e Kristen Bell foi bem legal, afinal, ela tinha que aparecer, né? Deu voz por
todos esses anos para a fofoqueira de NY e não dar o ar da graça nenhuma vez?
Seria maldade. Falando em maldade, não disse para vocês que a Ivy ia cair do
cavalo? Pelamordedeus, né? E a Lily voltar para o Willian?? Socorro! Achei que Rufus tinha encontrado alguém, mas minha memória me trollou, a Isabela Paes Leme que deu o toque para ativar minha memória, aquela ao lado do dele na cena final é a mãe de Dan e Jenny e não um novo romance.
Último "esqueminha" da série |
Dorota pedindo vodka para
Jack foi hilário, assim como a suspeita das pessoas de que ela fosse a Gossip
Girl. Se fosse seria DEMAIS. E chegamos ao assunto que deveria ser a bomba do
episódio: a revelação. Dan ser a Gossip Girl não é a maior surpresa do mundo,
basta juntar as pessas e lembrar que ninguém o via enquanto ele via e ouvia
todo mundo, era perfeito. Depois, ele nem precisava mais ver, porque as fofocas
chegavam a todo minuto para ele, fotos, vídeos, tudo. Uma das falhas que
percebi foi que todo mundo perdoou ele tão fácil, tão rápido, como se fosse
muito aceitável tudo que eles penaram por culpa da GG. Pareceu um final corrido
para mim.
Assim como a morte de Bart,
sem muitas investigações, tudo muito rápido. Ah, era o Bart, para que se
alongar mais na investigação? Foi acidente mesmo. Deixa assim. Hello! Tão
conveniente. Mas os fins geralmente são assim, né? Nada pode ser revelado
antes, o ápice de todos os personagens tinham que ser mostrados ali, de
repente, esse foi o mal de ter tantos personagens principais.
Chuck e Blair finalmente
casaram – um casamento bem meia boca para o casal mais aclamado da série, não
acharam? -, tiveram um filho fofo, ficaram felizes e com Dorota. Para sempre eu
não sei, mas acho que sim. Depois de tudo que passaram... Serena e Dan também
casaram, oin sarcasticamente falando, e tudo que o Lonely Boy queria passou a
ser dele: Serena. Toda a obssessão por aparecer, por ser o delator das piores
fofocas, tudo foi com o objetivo de conquistar Serena. Deu certo afinal. Se ela
aceitou e perdoou, quem sou eu para falar alguma coisa. Pelo menos eu curtia os
dois lá no início.
Foi bom rever Jenny, Eric e
companhia, mas eles não acrescentaram em nada, né? Só mostraram que estavam
ali. Aliás, o que a irmã de Oliver Queen e a ex-namorada dele estavam fazendo
por ali? Série errada. Hahaha. Brincadeirinha. Enfim, não dá para me alongar
muito, só posso dizer que o fim foi satisfatório, condizente com toda a série e
que Gossip Girl e seus XOXO ficaram para trás. Move on.
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