Existem
fórmulas básicas que mesmo repetidas dão certo, convencem e agradam. Já outras
apenas cansam. Gossip Girl cansou, pelo menos para mim. Afinal são cinco
temporadas com mais do mesmo. Traições, mentiras, vinganças, desconfianças,
armações e por aí vai. Dessa, por ser a última, eu esperava um
pouquinho mais, esperava mudanças e ser surpreendida, mas o que eu ganhei?
Serena
dando uma de Sabrina para fugir do passado, Blair e Chuck sem poder ficar
juntos por conta de um pacto em que cada um precisa sair vitorioso em um
objetivo, Dan como um vilão ao lado de Georgina, Ruffus caindo na lábia da Ivy –
fiquei puta com isso -, Nate se endividando e se espelhando no pai para fazer
merda com números, Lilly defendendo Bart, quando todos sabemos que ele é muito
do mal, etc, etc, etc. Sem querer ser redundante, mas já sendo, ganhei mais do
mesmo. Isso que nem citei que Sage quando apareceu fez Nate e Serena pensarem
que estavam sendo traídos por seus respectivos pares. No fim, ela era a filha
de Steven, o coroa com quem Serena estava saindo. E Ivy com o pai de Serena? Ridículo, para mim ela ainda vai levar um grande pé na bunda dele e vai ficar sem um tostão.
Claro que nem tudo foi
pesadelo, gostei de Blair com sua linha de roupas e conquistando as pessoas sem
nenhuma manipulação. E de Serena sendo trollada várias vezes por Sage, Ruffus
resolvendo o negócio do petróleo e “perdoando” Lily.
O grande foco dessa temporada
final é a guerra entre Chuck e Bart, que envolveu a gangue toda do Upper East
Side, Blair até reuniu suas bitches e achei bem legal. Tudo começou com Amira,
seguiu com Lady Gaga Alexander e parou com o petróleo do mal. Mortes
ocorreram para encobrir o crime que poderia levar Bart para a cadeia e Chuck
sempre morrendo na praia, sendo superado pelo pai. Até o episódio 9, né?
E o que foi toda essa
história de Dan querer se tornar Bart Bass? Putz, o cara que era todo fofo e
mocinho da série meteu os pés pelas mãos. Afastou todo mundo, recuperou e depois
afastou de novo. Indecisão, a gente vê por aqui. Mas creio que no fim o lado
bom do Lonely Boy vai prevalecer.
Sage é uma porre, não acrescentou
muita coisa para a série, assim como seu pai que dormiu com a mãe de Serena em
um passado remoto. Nate é Nate, mas tem tudo para fechar com chave de ouro,
revelando para todos quem é a fofoqueira mais famosa do Upper East Side. Pelo
menos terá um fim digno, assim espero.
Ah, uma coisa que me veio
agora. Blair agradecendo Chuck por não ter dormido com Serena. Ri horrores.
Tipo, naquele grupo ali, todo mundo já dormiu com todo mundo, menos Serena a
Chuck. Aliás, Serena dormiu com metade dos caras que passaram pela série, se
não for mais. Porém, tudo indica que no fim ela sossega.
Chuck e Blair são meus
personagens favoritos, ao lado de Dorota, é claro. Mas todo esse nhenhenhém de
não poder ficar junto por isso ou por aquilo é uma chatice. Pelas imagens que
pipocam por aí, já imaginamos que o final dos dois será feliz, antes tarde do
que nunca.
Para uma temporada final,
Gossip Girl trouxe elementos que a fizeram ser super badalada no início e que
também a fizeram decair, mas que no fim são a marca registrada da produção, não
poderiam ficar de fora. Se eu tivesse que dar uma nota, seria um sete ou seis e
meio. Agora, aguardo o episódio final, para poder colocar uma pedra em cima da
série e seguir em frente.
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