Um novo começo.

"Uma das audições mais bem sucedidas de todos os tempos", disse Ryan Secrest no final da primeira (e mais divertida) parte da jornada anual de "American Idol" sintetizando perfeitamente o que vimos no começo dessa nova década.

Mantendo-se como uma das maiores audiência dos Estados Unidos, Idol merece todo buzz que recebe desde 2o10 quando ao renovar a banca de jurados trouxe novos ares para o reality. A fórmula, claramente, continua exatamente a mesma e nem mesmo as tentativas de mudar os cenários (audições em um cargueiro) conseguem mudar a dinâmica. Algo que já se encontra saturado para alguns, mas que para mim ainda se encontra em seu máximo aproveitamento.

E não há como elogiar Idol sem falar dos méritos da produção do programa, especialmente de sua edição que aposta em cortes rápidos (questão de segundos) e trilha sonora pop do melhor nível. Neste 11º ano as câmeras acompanham o participante do minuto em que acorda até o fatídico sim/não dos jurados. Graças a edição podemos ouvir suas histórias em questão de segundos, rir, emocionar-se ou apenas passar para a próxima audição.

Após atravessar o país em uma Jornada que seguiu por Savannah, Pittsburgh, San Diego, Aspen, Galveston, Portland e St. Louis, Idol encontra-se com um dos saldos mais positivos de todas as temporadas. Na premiere em Savannah descobrimos o talento duplo Phillips Phillips que fez uma das melhores versões de Thriller que já ouvi, Amy Brumfield cuja história de vida inspira a torcida do espectador e o veterano Colton Dixon que sequer se escreveu para audições no intuito de dar vez a sua irmã (que ficou puta@#$ quando viu que não havia adiantado a saída do irmão). Diante disto os jurados decidiram passar ambos para a próxima fase.


Em Pittsburgh conhecemos o surpreendente e carismático Heejun Han, uma caixnha de surpresas japonesa com gostinho de sucesso e Travis Orlando que também concorre pela segunda vez (não é um dos meus favoritos, mas tenho certeza que sentirei pena quando for eliminado).

Em San Diego, ouvimos Ashley Robles, uma das minhas candidatas favoritas ao prêmio; algumas pérolas como Aubree Dieckmeyer, participante que acredita estar concorrendo para America's Next Top Model e até mesmo a filha do Jim Carrey, Jane que provou ter sido justo o golden ticket que ganhou, apesar de terceiros afirmarem que ela só conseguiu por causa do pai (é claro que ela conseguiu por causa do pai, quem vocês acham que doou o esperma?).

Aspen foi um dos dias mais fracos de audição. Mas conseguiu ter suas ressalvas em algumas histórias, como a de Shelby Tweten que fora diagnosticada com transtorno bipolar (mais uma candidata que inspira a torcida pela história de vida e não tanto pela voz) e até mesmo a entusiasmada Jenne Schick que promete seguir na competição mais pela tara por Steven Tyler do que por qualquer coisa.


Galveston trouxe, não apenas conflitos entre os juízes (Team Jennifer), mas excelentes histórias como a de Ramiro Garcia (um dos favoritos a vitória) alguém que veio para provar que estrelas podem ser construídas com esforço e força de vontade. Já Portland nos reservou surpresas como Jessica Philiphs, um dos seres humanos mais fortes cuja história já tive a oportunidade de conhecer e a bela Britnee Kellogg, versão de Britney Spears com olhos azuis e que sabe cantar.

E por último, mas não menos importante, St. Louis trouxe Johnny Keyser, rapaz branco com voz de negro incrível; Lauren Gray garota de aparência inofensiva mas com um vozeirão digno de Adele e Rachelle Lamb, candidata com ótimos vocais e carisma ainda maior.

E vocês, quais são os seus candidatos favoritos?

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