OUAT

Elas estão de volta.

Com a notícia de que nesta semana Once Upon a Time traria de volta os flashbacks de Regina e sua mãe Cora (aquela quenga), já podíamos garantir que este episódio seria no mínimo bacana. Entretanto, OUAT foi além disso. Rompeu mais uma vez a barreira mágica da expectativa e nos presenteou com um excelente episódio.

Foram tantos momentos mágicos que o desafio, de fato, será escolher o melhor de "We Are Both". O retorno de Cora, assim como, o embate de Regina com a cidade foram excelentes, porém devo dizer que nada se iguala ao momento em que Regina, quando ainda era pudica, tentou enforcar a pequena Snow com seu colar. 

Ainda não sei dizer se o motivo dessa tentativa de homicídio foi o fato de Snow não ter conseguido manter-se de boca fechada, ou se na verdade foi a atuação para lá de forçada da mini-atriz que a interpretava. A propósito, a Bailee Madisona de "Esposa de Mentirinha".

O grande trunfo do episódio realmente foi dar continuidade à história da origem da Rainha Má, afinal até então conhecíamos as origens de Regina, mas desconhecíamos o momento em que deixou de ser camponesa para se converter na cascavel que conhecemos. Vê-la tendo de invocar Rumplestiltskin pronunciando seu nome foi igualmente divertido, especialmente, porque esta é uma tarefa um tanto complicada. Não é atoa que Rumpels não pediu nada em troca da magia que forneceu para aprisionar Cora no espelho.

A propósito, muitos tem dito que Cora, mãe de Regina, é na verdade a Rainha de Copas de Alice no País das Maravilhas. Eu não só acredito nesta teoria como tenho certeza de que está correta, principalmente, após notar que no centro do livro da mesma encontra-se um pequeno coração.

Ademais, Cora esta presa na mesma realidade a qual se encontram Emma e Snow (as escravas brancas de Mulan). Se considerarmos o fato de que o chapéu que as levaram a esta realidade é o mesmo que levou o chapeleiro uma vez ao País das Maravilhas, então temos a teoria de que Cora/Rainha de Copas com ainda mais fundamentos.

De volta à Storybrook, a maldição que acreditávamos ter tido um fim continua a apresentar alguns efeitos colaterais, como por exemplo a barreira que impede que os habitantes atravessem-na sem sofrerem uma completa lavagem cerebral. Dito isso, é David quem toma as rédias da situação e garante a segurança de todos, o que me faz recordar imensamente de Lost e da discussão de Jack sobre ser ou não um líder nato. O discurso de David, aliás, é tocante, especialmente quando o mesmo justifica sua escolha de ficar dizendo a todos que devem ser "ambos", como David e Charming, o que inspira o título deste episódio.

Em suma, o que acham da teoria da Rainha de Copas? E a pequena Snow, merecia ou não ter sido enforcada? Deixem nos comentários.

 
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