Transformações mais que bem-vindas.

As eleições chegaram à Glee. E nessa época maravilhosa em que debates políticos acabam em strip tease uma coisa é certa: podemos esperar de tudo, desde uma promessa de escola aos sábados e domingos, até a queda da gravata borboleta de Blaine. E dessa forma foi que Glee nos presenteou com um terceiro episódio que considero como o terceiro grande acerto da temporada. Aliás, de uma temporada que tem tudo para ser irretocável.

Notem que Ryan Murphy nem mesmo citou os novos personagens neste episódio. Nada de Marley, ou cópia do Puck, ou Quinn Fabray idosa. Apenas os bons e velhos personagens do glee club que se candidataram às eleições hiper relevantes do McKinley High para mais uma vez revolucionar os conceitos de democracia. Nisso, Brittany juntou-se a Artie por ser parte humano e parte robô, o que de fato conquistou os votos dos estudantes e das máquinas e, Blaine fez dupla com Sam para garantir o apelo do público hétero.

Porém, o episódio é principalmente focado em Blaine que realmente precisava de mais números musicais do que os 742 que já teve. Embora muitos achem que quem realmente se destacou foi Boca de Caçapa Sam e sua desenvoltura como striper que comprou os votos de todos. 

E nem preciso dizer o quanto a cena do treinamento para o debate foi absurdamente hilária. Desde Brittany dizendo que os rumores de não ter feito nada no seu mandato além do baile de Dinossauros serem a mais pura verdade, até Boca de Texugo sugerindo uma solução para o problema das notas baixas dos alunos, o fim das provas. Para que tanto?

Adorei que eles trouxeram de volta o plot da proibição do gel de cabelo. Algo que alarmou à todos do McKinley que não queriam deparar-se com a cabeleira de Blaine pelos corredores. E mesmo com a vitória do time Blam nas eleições, o Warbler não ficou satisfeito. Isto por causa da falta que Kurt faz e com quem apenas compartilha momentos à sós quando Treme, a série da HBO que todo mundo vê (só que não), está no ar.

E por falar em Kurt devo dizer que gostei bastante de toda sua introdução ao mundo da Vogue.com. Ainda mais da participação de Sarah Jessica Parker como a estilista Isabella Wright que, segundo rumores, deu a primeira gola olímpica à Steve Jobs. De acordo com ela, qualquer um que consegue usar um broche de hipopótamo merece estar na Vogue, agora imagino se ela teria aceitado Kurt da mesma maneira que fez se o visse nas calças douradas que usou na audição de NINHADA. E Kurt ainda se pergunta porque não conseguiur a vaga.

Além disso tivemos o drama de Queixo de Bunda Schuester, cujo futuro como professor de coral reserva apenas três alternativas: alcoolismo, obesidade mórbida ou ambos. Dito isso, acho tão saturado criarem a possibilidade da saída de Will do glee club, um drama que só foi usado na série mais de 50 vezes, que nem sequer me preocupo para onde e quando ele irá. 

De volta a New York, foi bom ver a transição de Rachel de cantora que sofre bullying dos cisnes negros por usar trajes da década passada até uma performer que invade escritórios da Vogue e coloca fogo em patos. Seu relacionamento com Brody tem tido química tão grande que por alguns momentos nos esquecemos que Finnado sequer existiu. Até que Ryan Murphy tem a brilhante ideia de trazer Finn de volta. Tão genial quanto meias de couro e calcinhas de camurça.

Até semana que vem!

Músicas do episódio:

"Celebrity Skin" - Heather Morris & Chord Overstreet.
"Everybody Wants To Rule The World" - Darren Criss.
"The Way You Look Tonight/You’re Never Fully Dressed Without a Smile" - Lea Michele, Chris Colfer & Sarah Jessica Parker.
"A Change Would Do You Good" - Lea Michele & Dean Geyer.


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