Bill: "Vamos rezar"
Alcide: "Um lobisomem e um vampiro... quem vai escutar?"

Com um desenvolvimento arrastado durante todo o episódio, “True Blood” ainda nos ganha com seus cliffhangers. São os finais dos episódios que não permitem que a momento algum pensemos em largar esta série de vampiros da HBO. E em “Let’s Get Out of Here” refletiu-se que a trama que vem se construindo durante toda temporada terá um resultado, quer bom, quer ruim.

De todas as barreiras que “True Blood” ainda pretende ultrapassar, ‘suruba’ não é mais uma delas. A combinação do sangue de Bill e Erick resultou em mais um dos inúmeros sonhos eróticos que entram para a lista da Srta. Stackhouse. Afinal, com Eric servindo de marionete de Antonia, improvisar vale, certo Sookie?


Depois da batalha sob a lua, sob o sol e sob a névoa em Bom Temps, é a vez do festival da tolerância em Shrevenport servir de palco para mais uma rixa entre vampiros e bruxas. Diante disto, Nan Flanagan retorna para bater de frente com Rei Bill. Sentiram a sex tension dos dois? Eu senti. Neste meio, Antonia brilhou mais uma vez, para deixar claro que as vilãs são as bruxas e que elas não querem paz.

Embora a campanha seja sobre os vampiros, é preciso mesmo ter tolerância para agüentar outra trama que tomou posse do episódio do mesmo jeito que Mavis tomou conta de Laffayette. Não, este não é o alter ego do rapaz durante suas relações com o menino Jesus, tomem nota. Mas sim, o espírito de uma mulher em busca de um último desejo: pegar na você sabe o que do Laffayette rever seu filho morto há algumas décadas. É então que o brujo Jesus realiza o seu primeiro exorcismo com direito até mesmo a efeitos especiais luminosos (diz se isso não parece trama bíblica!).


Dito isso, devo questionar o que está acontecendo com os efeitos visuais de “True Blood”. Não tem como dizer que a cena da sessão espiritual do descarrego com nuances de “Ghost Wishperer” foi ao menos bem executada. Não convenceu. Por outro lado, pois fim a um dos plots da temporada que ainda prendia a atenção do público. Confesso que apostava mais na trama da noiva do Chuck e do Renezinho, mas a resolução foi prévia e inesperada. A dúvida que resta é: o que os produtores farão com Arlene, Terry, Laffayette, menino Jesus e cia pelo restante da temporada? Dica: Um terreiro de macumba.

O mesmo vale para Alcide. Desde sempre reclamo de sua preponderância dentre as tramas, se é que ele tem. Servir para tirar a camisa, trabalhar como guarda costas e carregar peso são as únicas funções que parece ter. Loba-shakira-debbie já parece ter mais utilidade, distraindo Antonia enquanto Sookie invade o terreiro onde Eric estava preso. Andy, porém, contribui para pior.

Sempre é bom ver quando uma trama se conecta a outra, porém, o resultado é contrário quanto uma trama ruim se junta a uma trama ainda pior. Já deu para notar que falo da rixa de Marcus e Sam, certo? Pois é, agora Tommy resolveu interferir na briga. Com qual propósito? Só Alan Ball sabe dizer. O irmão, por outro lado, deu um passo à frente na relação com Luna. Isso antes de se transformar em um coelhinho para brincar com a filha da mesma. Aliás, de personagens imaturos a trama está cheia, bem diria a caixa monstro do Hoyt recheada com livros de vampiros teens e CD's de Taylor Siwft da Jessica.


O foco do episódio mais uma vez, volta-se ao seu desfecho: na tentativa de Pinóquio-Eric matar Rei Bill. Vai ser interessante ver Sookie tentar deter o amor da sua vida de matar o outro amor da sua vida, quem sabe ela não consegue uma trégua se propor realizar o sonho que teve com sua lingerie vermelha. Brincadeira à parte, convenhamos que mesmo com todos seus problemas no desenrolar da trama, “True Blood” sempre nos faz esperar ansiosamente pelo próximo episódio. Só faltam três semanas até a Season finale da 4ª temporada, o que esperar? Comentem!

PS.: Cá entre nós, não gostei daquela cena do exorcismo porque o Laffayette brilhou e todos sabem que só quem pode brilhar nesta temporada é a Antônia. Ôoo, Antonia brilha, Antonia sou eu, Antonia é você!

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