A mesma "Glee" de sempre.

A Season Finale da 2ª temporada deixou muitos desapontados, outros ludibriados com a beleza de Nova York e nada mais (o meu caso), mas para os que voltaram para uma terceira dose de raspadinhas satisfeitos com o que viu até então, a 3ª temporada de “Glee” promete ser um ano de emoções finais para Rachel, Finn e Kurt. Por enquanto, continua a só prometer.

Esta Season Premiere foi tão morna quanto à da 2ª temporada. Talvez pelas irregularidades do ano anterior, não fiquei sequer ansioso pela estréia quanto fiquei no ano passado. Sem expectativas, ainda assim um episódio que não causou qualquer efeito.

“Glee” continua exatamente a mesma em sua fórmula com pequenas alterações em seus personagens e mais nada. Seguindo a dinâmica passo a passo da série, a 3ª temporada dá o primeiro deles: buscar novos integrantes ao glee club. E daí surge o projeto dos Pianos Roxos. Neste meio tempo, Sue planeja mais uma tramóia contra o New Directions. Ela pretende acabar com todos os programas de artes que impedem os alunos de terem uma boa educação, mas principalmente de fazerem performances a la High School Musical pelo McKinley. Sue para presidente!


Os retornos foram bem trabalhados, dentre eles, destaco Britney que continua genial confundindo calabresas com mamilos e trazendo sacadas do tipo: “Você também está trabalhando na máquina do tempo?”. Já Rachel e Kurt estão cada vez mais próximos, trabalhando no sonho de atingir os palcos mundo a fora. O drama dos dois no carro foi tão pueril quanto o discurso de Rachel tentando convencer Quinn a voltar a balançar ponpons. Esta, por sua vez, se encontra em um visual Madonna Wanna Be após fazer uma tatuagem irônica de Ryan Seacrast e associar-se as Skanks de Ohio. No português: as putas de Ohio!

A tentativa de Kurachel (Kurt + Rachel para os leigos) de entrar para o musical, nos remete a estréia de Lindsey (nossa querida vice-vencedora do reality mais amado da Summer Season, The Glee Project). Sua performance de “Harmony” despertou quase que um orgulho de pai em mim. Ao mesmo tempo, adorei terem associado a sua tentativa de ser a Lea Michelle do The Glee Project a sua personagem na série, sendo uma das cópias da Rachel. Ryan Murphy deve aumentar sua participação de 2 episódios para uma temporada completa já! #FicaLinday


Já Blaine entra para o elenco fixo, abandonando o uniforme brega dos Warbles, para um traje ainda pior (Restart). Seu desempenho na escada do McKinley foi risível, não pude me conter. Perceba que a música “It’s Not Unusual” pelo famigerado Blaine pode ser facilmente substituída pelo tema de abertura de Chiquititas. A dancinha é igual, só que a do Darren Chris esta mais para um ‘ataque epilético’. Quanto ao Sam, este nunca existiu (olha o que a abstinência de “Fringe” faz com um fã).

Santana voltou com tudo. Acho seus ataques hilários, mas quem diria que a colocando contra a diva Becky, elas soariam histericamente engraçadas? As duas fizeram deste um dos melhores momentos de todo o episódio. Sem dúvidas. Posteriormente, Mr. Schue a repudiou (Clone Feelings), uma injustiça para nossa agente dupla favorita. Pior que isso é vê-lo brincar de casinha com Emma que ainda não removeu a teia de aranha da piriquita.


Minhas considerações finais são sobre a temporada em si. Acredito que a vinda de Damian, Alex e Samuel (se cortar o cabelo) do "The Glee Project" me fará acompanhar religiosamente esta 3ª temporada. Além do mais, como este é o último ano para Finn, Rachel e Kurt, a previsibilidade é incorrigível. Desde já tenho a certeza de que estes ganharão todas as competições do ano, até mesmo as famigeradas nacionais. Dito isso, acredito que a jornada ainda pode render bons momentos. Porém, falta muito para "Glee" retomar o ritmo da sua primeira temporada, que nos fez acreditar fielmente no potencial desta série.

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