"Deixe o trabalho sujo comigo, como antigamente".

Ainda não tenho opinião formada sobre The Lying Game. Não sei se gosto ou se não gosto, então o jeito é acompanhar mais, até porque não sou de largar série, só se ela for muito ruim, o que não é o caso aqui. O fato é que não sou tão crítica assim e não precisa de muito para me agradar.

A série, baseada em um livro de Sara Shepard, tem dez episódios previstos para esta temporada de estreia e, pelo menos por enquanto, não está brincando em serviço no quesito revelações. Nos quatro episódios já exibidos há altos e baixos e o mistério da trama pareceu ficar claro, a adoção das meninas, que não foi feita de forma legal. Portanto, a mãe biológica das gêmeas é uma pedra no sapato que pode levar muita gente para o fundo do poço. Mas quando pensei que jamais se encontraria uma pista certa sobre a tal mulher, visto que é impossível não comparar a série à Pretty Little Liars, fui bombardeada por informações em apenas um episódio.


Um sonho horripilante aterroriza Emma, que é acordada carinhosamente pela mãe adotiva de Sutton e que revela que há tempos a garota não sofria com esse sonho. Ou seja, as duas garotas compartilham o mesmo pesadelo. Assustador. Então, o jeito foi descobrir o que esse sonho significava. Enquanto em Los Angeles, Sutton e o seu amigo a tira-colo perseguem pistas sobre a mãe desaparecida e descobrem o nome de uma cidadezinha pela ampliação com qualidade de uma foto de anos atrás.

Sob o calor de uma fogueira, ao lado do namorado da irmã – que tanto deseja para ela -, Emma olha para o céu e tem um clique, que pareceu abrir uma represa na mente dela. Cá entre nós, é meio impossível ela do nada ter lembrado de mínimos detalhes de uma casa em que ela viveu quando tinha 3 anos de idade – estrlas no teto, balanço, etc, etc. Mas vamos relevar, porque pelo menos assim conseguimos um nome e uma pista sólida sobre a mãe das garotas. Annie Hobbes – que me lembrou o Hobbes de V – é o nome que deve atormentar a vida dos vilões da série.

O pai de Mads, interpretado pelo ex-Heroes Adrian Pasdar, é totalmente o vilão da trama, como pudemos conferir no fim do outro episódio. E se não tínhamos certeza, agora temos. “Deixe o trabalho sujo comigo, como antigamente”, essa foi mais ou menos a frase que ele disse para o nem um pouco inocente pai de Sutton, quando o nome Annie Hobbes apareceu para eles.


Além de tudo isso, o episódio ainda teve aquelas tramas menos importantes, a irmã de Sutton – Laurel – assumiu a culpa pelo roubo do computador da irmã para safar a cara de Ethan, ainda saiu com o cara novo que estava “marcado” por Char e teve que pagar a conta porque ele deu gorjeta demais para o músico. Isso não me cheira nada bem. Aproveitando que a amizade entre Mads, Char e Sutton anda meio estremecida e não tão forte, a chatozilla Nisha botou as garras de fora e foi para o elo mais fraco. Contou para Char que Mads estava tendo um caso com seu professor de balé, claro que fez isso com todo o veneno possível. E o caos se instaurou na amizade delas.


O episódio foi bom, agora basta saber se vamos continuar tendo as respostas que queremos, mas na medida, para que a estória não acabe precocemente.

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