Quase divino, Michael.
E qual não foi a minha reação
quando ele se levanta para buscar Max para Nikita criar! A cara de surpresa de
Nikki, junto com sua rápida confissão de que não estava pronta para isso,
aumentaram ainda mais a tensão do momento. É sempre assim. Michael começa com
esses ímpetos mirabolantes e Nikita vem para acalmá-lo, colocar os pés dele no
chão. O melhor desse relacionamento é que ele percebeu o quanto ele precisa
dela, e declarou isso duas vezes neste 2x17.
Primeiro foi para ela, ao dizer
que pretende ficar ao seu lado para sempre. Segundo, foi na conversa com
Cassandra onde ele reconhece que, assim como Max é o suporte da vida da mãe,
Nikita é o suporte da vida dele. Mais lindo que isso não tem.
Com a descoberta de que Cassandra
trabalhava para Ari, os dois foram “enfrentá-la”. A história que ela contou, no
entanto, foi outra. Aparentemente ela estava presa na vida de agente dupla, e
tudo o que tentava fazer era se libertar. A partir daí, Michael e Nikita entram
na missão dela no MI-6 como “agentes da CIA”, para ajudá-la nesta libertação. O
“doublecross” se repete de novo na série com os três enganando Gogol e MI-6 ao
mesmo tempo.
Enquanto isso, a caçada de Alex
por sua mãe continua. A moça é passada para trás por Ari que mente sobre o
paradeiro de Katya e arma a morte de Semak. Não menos esperta, Alexandra usa
seus grandes olhos verdes para convencer a mãe de que precisa vê-la... uma arma
com a qual Ari não contava.
O impressionante é que a esta
altura Katya continuava confiando em qualquer um. A mulher vai para uma casa no
meio do mato se esconder com agentes da Amanda! Melhor ainda foi a cara de Alex
ao ouvir a mãe dizer: eles estão cuidando
de mim. Sério, dona Katya?
Mesmo com a astúcia de Amanda e
Ari, Alex e Sean conseguem se livrar da “proposta de negócio” dos dois (numa sequência maravilhosa da dupla derrubando os guardas e Katya boquiaberta). Muito
conveniente, claro, que depois de conseguir tudo o que “queria”, Alex
entregasse a herança de seu pai para uma louca como Amanda. Katya não estava
errada, Zetrov é mesmo uma maldição. Mas como Sean disse, a empresa seria mais
maldição ainda nas mãos erradas.
A atitude de Alexandra mostrou
que ela encontrou de vez o seu lugar. Nikita havia falado mais cedo
que ela estava envolvida em “algo muito maior”, e Alex entendeu a mensagem. Nada
disso é sobre ir para uma ilha viver em paz com a mamãe. A aprendiz assimilou a
força da mestra, e lugar de guerreira é na guerra.
A mestra, por sua vez, não poupou
esforços para salvar Cassandra e Max. Se não fosse pela manobra dela, é certo
que estes dois estariam condenados em qualquer lugar do planeta. Foi só aplicar
um doublecross novamente, que Gogol e MI-6 ficaram fazendo papel de patetas. Sem
contar que a cena de Nikitinha dando um salto básico de paraquedas e ligando para dizer que seu voo foi cancelado foi perfeito. Desse jeito, agorinha a
gente passa a chamá-la de Nikitinha Bond...
Para minha alegria, com este
episódio a CW se distanciou completamente do roteiro de La Femme Nikita (como
eu citei aqui).
Agora Max, Cassandra e Katya estão (talvez) fora da história, e Nikita e sua
trupe vão cuidar (com todo carinho) de Amanda e Ari. Os impedimentos já foram
embora, o caminho está livre e ambos os lados estão bastante “motivados” a se “encontrarem”.
Vamos ver no que este desejado encontro vai dar.
P.S.: Impagável a cara de Max olhando Nikita BADASS derrubar dois homens sozinha: