Mesma proposta, mas em um ambiente completamente diferente.


Foi dessa forma que a estréia da 2ª temporada de The Killing, em episódio duplo, se apresentou. O formato da série continua o mesmo. Um dia por episódio, lento e arrastado, como uma verdadeira investigação de assassinato. Contudo, devido aos acontecimentos da season finale, muita coisa mudou para esta temporada.

A começar pela investigação do assassinato em si. Tendo descoberto que a foto que incriminava Richmond (e entregue por Holder) era falsa, a detetive Sarah Linden viu-se mais sozinha do que esperava, pois além de não poder confiar no parceiro, descobriu também não ter apoio de seu chefe, que preferiu um caso erradamente solucionado ao desgaste político de admitir ter errado e acusado um inocente. Desta forma, contra tudo e contra todos mas decidida a fazer o certo, Linden teve que se virar para conseguir que o caso fosse reaberto, apelando para a ajuda da promotora Christina Nilsson (interpretada pela atriz que fez o papel da detetive Sarah na série dinamarquesa original, Forbrydelsen).

Mas além da mudança de foco da investigação, bastante coisa ocorreu e se descobriu nesses dois novos dias de investigação. Linden definitivamente limpou a barra de Richmond e descobriu os motivos dele para ter saído no meio da noite do assassinato de Rosie e ter voltado encharcado horas depois. Holder, que a todos nós pareceu culpado após o final da 1ª temporada, mostrou ser apenas um tolo inocente, que na ânsia de conseguir seu distintivo de detetive de homicídios, acabou manipulado por seu antigo chefe (Gil Sloane) para incriminar Richmond.

Resta saber agora até onde a campanha do prefeito está envolvida no assassinato. Teriam eles apenas utilizado a oportunidade de incriminar Richmond e vencer a eleição ou seriam os verdadeiros culpados?

Bom, para mim ainda temos muito a descobrir e o cassino descoberto por Linden na temporada passada com certeza deve estar mais envolvido com o crime do que apenas ser o lugar onde Rosie trabalhava como garota de programa. Além disso, o telefonema de Terry para um suposto namorado (responsável por pagar seu aluguel) que não atende suas ligações também parece muito suspeito. Já sabemos que, assim como Rosie, Terry também trabalhava como acompanhante e gosta bastante de coisas caras. Então quem a financia e paga por seus caprichos e seu aluguel? E por que o cara desapareceu?

Para finalizar, uma última dúvida: se o crime for político ou tiver sido para acobertar alguma coisa, quem deixou a mochila de Rosie na porta dos Larsen? E por que só agora?

Observações
  • As interpretações de todos os atores continuam impecáveis, o que é essencial em uma série em que qualquer expressão pode ser a dica de alguma coisa.
  • Quem é o misterioso fotógrafo que vigiava Linden?
  • Richmond não morreu, mas ao contrário do que se pensava, o tiro disparado por Belko teve consequencias e o deixou paraplégico. Chocante e inesperado.
  • O insano do Belko se foi. Boa solução para um personagem que tornou-se desnecessário após atirar em Richmond.
  • Onde diabos a Mitch se meteu?
 
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