Se você não quer que ela imploda. Bem, como diria Ivy, I think you're in the wrong business.

Se a intenção dos roteiristas de "Smash" era trazer Rebecca Durvall para nos fazer odiá-la e desejar a sua implosão, só tenho a dizer que eles conseguiram. Desde Ellis, nunca cogitei odiar tanto uma personagem como odeio Duvall - A lésbica noturna.

Isto é de fato um feito incrível do roteiro, visto que Uma Thurman é uma atriz com elevados níveis de carisma e quase impossível de se odiar. Quase. Até que Rebecca decida mecher em Bombshell, em suas músicas e em suas cenas.

Dito isso, é possível perceber claramente que as únicas razões para terem trago a personagem são: "causar", atrasar o musical para que os bastidores dure uma temporada inteira e é claro chamar audiência por causa da Uma Thurman.

Além disso, Duvall andou pelas ruas de Nova Iorque bancando a Maria Gadú junto com Karen, alterou as versões maravilhosas de Bombshell, REVOLUCIONOU o mercado de shakes de emagrecimento (Luciana Gimenez está revoltada neste exato momento) e ainda foi a responsável pela performance de "Arebaba" by Caminho das Índias.

Tudo isso em dois episódio que serviram não apenas para provar o quão boas cantoras são Karen e Ivy, mas como mostrar o quão péssima é Rebecca Duvall. Isso quando não se encontra em um tom abaixo e sob a ajuda do auto tune para fazê-la executar a ruim, mas não péssima, "Dig Deep".

Julia, além de incomodada com interferência de Duvall no material de Bombshell, continua enfrentando o pós-apocalíptico divórcio com Frank, onde o maior problema não tem sido a separação em si (pois ela sequer parece ter saudades do marido) e sim o seu filho. Além de ter de confessar a traição ao marido para a diretora do colégio no episódio "The Movie Star", neste ela "espreitou" pelos arredores da escola para descobrir que seu filho estava dormindo com o melhor amigo.

E por falar em relacionamentos entre melhores amigos, Tom e o dançarino gay mais hétero da Broadway que lê coluna de esportes estão evoluindo no mesmo ritmo que Bombshell: lento. Tão lenta que foi necessário Julia ser o macho da relação de colocá-los em um encontro.

Ademais, Karen e Raj, digo, Dev parecem mais em uma montanha russa amorosa do que em um relacionamento, visto que em uma hora estão perfeitamente bem e em outro matam a vaca indiana e mostram o pau. Já Eileen e Nick são perfeitos até demais um para o outro, tanto que começo a desconfiar que há algum problema com Nick, não pelo fato de ter feito sexo com Angelica Houston e suas 1000 plásticas faciais, mas por se mostrar bom demais para Eileen. Como bem diria o ditado: quando a esmola que financia Bombshell é muita o santo desconfia.

Aliás, essa não é a primeira que acerto nas minhas desconfianças, cantei a bola de que Ellis era gay e acertei. Ele, além de usar trajes a la Blaine de "Glee", ainda adora apunhalar os outros pelas costas. Vide o assistente de Rebecca Duvall, com quem fez sexo e por isso acabou como produtor do shake da Luciana Gimenez.

De volta aos bastidores de bombshell, torço incondicionalmente para que Rebecca deixe o musical o mais breve possível, ou que ao menos todos os solos se passem dentro de sua cabeça para que Ivy possa cantá-los com maestria. Mas enquanto a implosão não ocorre, teremos de nos contentar com mais performances na sombra, shows de bar e números musicais de "Quem quer ser um milionário?"

Até semana que vem!

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