"Há um rei em cada canto agora."

Game of Thrones voltou, galera! Entre tantas considerações que tenho a fazer sobre o episódio de estreia da segunda temporada da atração, preciso começar com um elogio à HBO, que subiu muito no meu conceito ao passar o episódio no Brasil simultaneamente com os Estados Unidos. Palmas para a emissora, que segundo informações, continuará exibindo os episódios assim. Excelente para quem tem o canal em casa, o que não é o meu caso.

Voltando ao episódio, depois daquela cena do final, que foi épica, só nos sobra uma certeza: o falecido rei pegou praticamente a cidade inteira, né? Era bastardo para tudo quanto é lado. A Cersei pode ter colocado um par de chifres no marido, mas ele colocou uns três caminhões de chifres nela. E o Joffrey, que não é bobo nem nada, já sacou que existe mesmo a possibilidade se ser filho do seu tio e tratou de garantir a morte daqueles que poderiam roubá-lo o trono, ou melhor, daqueles que teriam direito ao trono legitimamente - o que ele não tem. Falando em Joffrey, que gurizinho irritante, nojento, (insira aqui outros xingamentos), etc. Acho que o ator Jack Gleeson merece um prêmio, porque só de olhar para a cara dele eu já quero estapeá-lo. Aliás, admirei a Cersei por um segundo, o instante em que durou aquele tapão que ela meteu na cara do filho. Joffrey, espero que você morra logo! Não custa torcer, né?

E pelo jeito, Tyrion vai roubar a cena mais uma vez, né? Estava com saudades dele, todo trabalhado na cretinice e no sarcasmo. Ele voltou como Mão do Rei, cheio de poder e de obrigações, já que tem que garantir que esse poder continue nas mãos de sua família. Será que ele consegue salvar o trono de Joffrey das ameaças antigas e das novas? Sansa continua uma sonsa e nem merece que eu gaste meus dedos digitando sobre ela.

E o que dizer de Bran, todo todo, agindo como Rei do Norte? Acho que a única decepção da família Stark é a Sonsa mesmo. Arya apareceu pouco, mas suas próximas aparições prometem! Assim eu espero. Robb também se mostrou firme, um Rei dos bons e Jon Snow é Jon Snow, está com a Guarda da Noite pronto para encarar a selvageria, mas bem que se encantou com uma das esposa/filhas daquele velho nojento. Será que vem confusão?


Trabalhando no equilíbrio entre o antigo e o novo, fomos apresentados a Stannis Baratheon, senhor de Dragonstone e irmão do falecido rei Robert. Stannis recebeu uma carta de Ned, que revelou as origens de Joffrey, então, usando da informação que tem em mãos, Stannis se prepara para reclamar o trono e espalha a fofoca pelos sete reinos. Quem também disputa o trono é Renly, o outro irmão de Robert.

Daenerys é a que está mais passando trabalho, tadinha. Ela, seu dragão e seu povo estão penando à procura de água e comida, aliados para a guerra também não fariam mal. Mas ela é uma mulher forte. Assim como muitas das personagens mostradas na série e nesta segunda temporada. Poder é poder, respondeu Cersei diante da ameaça de Mindinho, que tremeu nas bases. Ótima cena. Falando em cenas, claro que não faltaram peitos e sexo na volta da série, né?
Não quero me estender muito, mas achei que o episódio passou muito rápido mesmo, o que é um ótimo sinal, né? Nos dá a certeza de que tudo está fluindo bem. Apesar de ter sido um episódio introdutório, com lugares, pessoas e situações novas, os mais de 50 minutos pareceram ser bem menos. Eu ainda não li os livros - já tenho os três primeiros em casa -, mas pelo que andei bisbilhotando, a adaptação está sendo vista como positiva, bastante fiel ao livro em que é baseada: A Fúria dos Reis, segundo livro da saga As Crônicas de Gelo e Fogo, escrito por R.R. Martin.

A segunda temporada de Game of Thrones terá dez episódios, o último deles será apresentado no dia 3 de junho. O inverno está chegando!
 
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