O espetáculo não pode parar. Nem por 10 minutos.

E é por isso que Karen tomou o posto de Marylin nesta semana para no final aprender uma lição que cantoras e atrizes sabem desde cedo: sempre há uma estrela maior. E em Bombshell, essa grande estrela é Rebecca Duvall, ou melhor, Uma Thurman (sim, aquela que fez Kill Bill).

Entretanto, nem sempre a maior estrela é quem brilha mais e é por isso que tenho absoluta certeza de que a Uma não durará mais do que 1 ou 2 episódios na série, logo voltaremos a ter doses de Katherine McPhee de aplique loiro falando com o lábio superior parado e deixaremos de ouvir Ivy cantando músicas melosas como "Breakaway", uma das poucas músicas que não curti a execução até hoje em "Smash".

Por enquanto não podemos ter certeza de qual das duas irá interpretar Marylin, mas já sabemos quem de fato é a grande estrela de "Smash": nossa querida Eileen. Personagem que desde o piloto tenho gostado, mas que neste episódio esteve em sua melhor forma, extorquindo dinheiro do bartender e humilhando publicamente os investidores que fizeram cara torta para Bombshell.

Em "Understudy" ainda tivemos John, o republicano gay de cabelo grisalho, que separou-se de Tom ao perceber que os olhos do companheiro transformavam-se no letreiro de Smash sempre que olhavam para o dançarino gay mais hétero da Broadway. Mas na verdade a gota d'água foi saber que o namorado passou a ler coluna de esporte por causa do Neymar, digo, Sam.

Julia, por sua vez, se encontra na fase pós-operatória. Sabe que o pior já passou mas que ainda vai demorar muito para ficar completamente curada. Enquanto isso não acontece, seu mau humor se encontra nas alturas, criticando teatros infantis e homenagens de camiseta assinada.

Ivy é outra que está em recuperação. Depois de deixar o espetáculo pela porta dos fundos e com teor elevado de álcool no sangue, ela irá interpretar o papel de boazinha para voltar à Bombshell, basicamente o que Marylin fez durante toda sua carreira.

Outra que tem incorporado as ações de Marylin a seu dia-a-dia é Karen, falando como a própria, sensualizando como a própria e fazendo os homens brigar entre si. Vide a briga de Derek e Dev, o primeiro que se encontra educado o suficiente para nos preocupar e o último servindo apenas de enche-linguiça para a série com o arco político.

No quesito musical, tenho que dizer que o episódio me decepcionou um pouco. Como disse achei a performance de "Breakaway" um tanto "fubá", mas confesso ter gostado do número de Tom em "Don't Say Yes Until I Finish Talking", tão divertido quanto queimar contratos com Vodka em um balde de plástico.

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