Às vezes, os mais poderosos são os menos gentis.

Ainda resta um bastardo do rei à solta por aí. Joffrey não curtiu, mas eu adorei não ter que ver aquela cara nojenta neste segundo episódio de Game of Thrones, nem senti falta. Arya e Gendry, os dois fugitivos, estão se dando cada vez melhor e agora ele sabe do segredo que ela carrega. Na verdade, ele sabia que ela era uma menina, mas desconhecia que era uma lady e ela ficou muito interessada em saber o motivo dos mantos dourados estarem procurando por ele. Já os outros meninos do grupo estão é mais dispostos a entregar a cabeça de Gendry para aqueles que vierem buscá-lo. Só querem saber de salvar suas próprias peles.

Enquanto isso, Tyrion rouba a cena: “Não sou Ned Stark. Sei como esse jogo é jogado. Ele era honrado. Eu não sou.” O irmão de Cersei vem mostrando que não está na posição de Mão do Rei para brincar. Depois de dar uma lição em Varys, ele mostrou quem é ao Lorde Janus, agora ex-comandante da Patrulha da Cidade. Já que o cara traiu o antigo Mão, não tem porque Tyrion confiar nele. O jeito é sumir com ele e colocar alguém de sua confiança. Apesar de baixinho na estatura, Tyrion é gigante em atitudes. Enfrentou até Cersei.

Pelos reinos, aqueles que brigarão pelo trono se preparam para a batalha. Stannis Baratheon tem poucos homens, mas arrumou um pirata - e seus 30 barcos - como aliado, que apesar do ouro que vai ganhar, só pensou em fazer aquilo com a rainha. Cada um com seu gosto, né? E diz ele que consegue.
Falando em fazer aquilo, esse episódio foi praticamente um filme pornô, né? Praticamente porque além das cenas, ele teve conteúdo. Sinceramente, acho que vi mais sexo em The Night Lands do que em toda a primeira temporada junta. Mas a cena que vai ficar na memória - para coisas repugnantes - é a que Littlefinger limpa a "sujeira" da boca de uma de suas meninas e a entrega em seguida para um cliente insatisfeito, que a beija prontamente. Eca! Mil vezes eca!

Voltando para Stannis, o irmão de Robert conquistou meu respeito por pelo menos dez segundos. Contrário aos outros homens, ele inicialmente negou um corpo feminino nu que se entregava a ele porque é casado e fez um juramento. Quase parei de respirar no momento, porque não imaginava uma fala dessas quando todos os homens da série não perdem tempo ao ver uma periquita dando sopa. Mas logo ele fez meu respeito ir por água à baixo, bastou algumas palavras de Melisandre em seu ouvido e a promessa de um filho, para ele colocá-la em cima da mesa e tchetchereretchetche.

Daenerys está mal das pernas, perdeu mais um guerreiro, seu povo ainda sofre com fome e sede, mas ela não cede. Promete vingança e uma volta por cima, eu acredito nela.

Já nas Ilhas de Ferro, Theon Greyjoy chega se achando o tal. Mas ninguém dá muita bola. Exceto sua irmã, que ele não reconheceu. A garota o levou ao encontro do pai e ele ficou tocando em suas partes durante o caminho. Mas ela deu o troco, o pai Balon esnobou o filho por ele ter se tornado um Stark e quando recebe a proposta para se aliar a Robb na guerra, ele diz que vai conquistar seu título sozinho, com a ajuda da filha, Asha.

Os grupos estão se formando e em breve a guerra explodirá, com alianças que podem ser bastante frágeis.

Por fim, Jon se intromete onde não é chamado, assim como Sam, que queria fugir com uma das filhas/esposas grávidas de Craster. Vendo o velho sair com um bebê no colo, ele vai atrás. Pena que a cena final foi tão escura, não deu para ver bem o ser que pegou a criança. Só vimos a paulada que Jon levou. Agora nos resta esperar que os próximos episódios sigam tão bons, o que em se tratando de GoT é praticamente certo.
 
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