Não há melhor forma de começar a review deste episódio com esse comentário. Além disso, tenho também que fazer uma ressalva sobre o resultado da eleição para presidente estudantil também: completamente surreal.
Uma coisa era certa: o câncer não iria embora tão facilmente. Kristina é uma guerreira, mas isso vai além da sua vontade. A sorte é que, até o momento, a série conseguiu lidar muito bem com toda a narrativa, mostrando que minhas indagações sobre o plot foram desnecessárias. Resta saber como será daqui para frente.
Obviamente não dá para aceitar, de forma alguma, Adam e Kristina mentindo para Haddie. Entendo que eles querem que ela volte para a universidade e se ela souber sobre a realidade ela não conseguiria se concentrar para realizar suas necessidades, mas negligenciar a saúde da mãe para a própria filha é demais. Até porque, convenhamos, há diversas formas da menina descobrir que a mãe está careca e fazendo quimioterapia.
Parto da ideia de que eles obviamente contarão a verdade para o restante da filha, até porque, não tem como se esconder dos Bravermens. Por mais que seja doloroso, o fato de ter descoberto o tumor mais cedo foi uma boa coisa, mas isso não significa nada. Tinha certeza que esse plot não ia acabar tão cedo. Porém, uma coisa é certa: Se matarem Kristina até o final da temporada e talvez no começo da próxima, não verei mais Parenthood. Simples assim.
Só falo isso porque obviamente não quero sofrer ao ver uma das melhores personagens da série indo embora. Monica Potter é simplesmente uma atriz fenomenal e está lidando muito bem com todas as características dessa nova storyline.
Quando falo que é surreal Max ter ganhado a eleição falo porque a série sempre tenta aproximar os dramas e os acontecimentos com a realidade, mas dessa vez, erraram feio. Infelizmente, em nenhuma situação, Max conseguiria ter ganhado, mesmo fazendo aquele discurso sobre sua condição. A realidade da situação era: popularidade. Entretanto, o mais emocionante de tudo isso foi ver Max tendo coragem para falar em público, com garotos que faziam graça dela. Uma evolução muito bonita.
A história entre Amber e Ryan, o soldado gostoso, ainda não está empolgando. Ainda é cedo, óbvio, e o mais legal da narrativa é ver o começo de um relacionamento, aquela inocência, encanto da pessoa com a outra. Amber estava muito apagada na série e realmente precisava de um plot interessante.
Toda a sequência do núcleo familiar de Adam e Kristina foi ótima, com todo mundo aparecendo para apoiar Adam durante a cirurgia e Haddie, toda meiga com a mãe, com poucas cenas, mas emocionando bastante sem nem falar nada. Sem contar, claro, que a palavra do dia foi: chá.
Para finalizar, Sarah e Drew finalmente se mudaram para a casa de Mark. Todo mundo sabe que o motivo da súbita mudança foi o beijo de Hank, como ele mesmo propôs. Sarah tem algo muito bonito com Mark, que além de ser jovem, faz tudo para agradar Drew (ou seja, colocando TV a cabo). Seria ótimo ver os dois juntos, se casando, tendo filhos, mas o ator safadinho não vai poder participar mais da série. Uma pena... Mas pelo menos Hank e Sarah possuem uma boa química juntos.