TVD

Seria ilusão, na verdade, dizer que este episódio foi ruim.

Nesta semana, The Vampire Diaries decide nos presentear com um episódio no qual estamos a maior do tempo dentro da cabeça de Elena, acompanhando sonhos de uma verbena provavelmente mal fumada. Com isso, Kevim Williamson faz de tudo. Brinca com cenas de morte, mata inclusive alguns personag... Jeremy e não perde a oportunidade de trazer bisKath para fazer deste 4x06 mais um episódio adagástico.

Pode soar repetitivo elogiar a trama da série, entretanto é impossível falar deste episódio sem rasgar alguns metros de ceda para os roteiristas. A sensação que tive ao ver "We All Go a Little Mad Sometimes" foi de que cada peça introduzida nos 5 primeiros episódios da temporada: a trama dos Cinco, os flashbacks de Klaus e a morte de Connor, foram colocadas categoricamente no intuito de preparar o terreno para o que viríamos nestes 40 minutos. 

Assim, tudo culmina neste 4x06. Toda a culpa, as dores causadas, cada perda não calculada. Foram momentos que marcaram a vida de Elena e que foram fundamentais para colocá-la diante de um conflito entre vida e morte mais angustiante do que palito de dente preso em gengiva de vampiro.

É temendo pela segurança de Elena que Klaus dá uma rapidinha em frente a casa dos Gilberts e captura a moça para mantê-la em cativeiro por alguns séculos até que os sonhos molhados com Connor parassem. Nesse meio tempo, Bruxa-Isqueiro, Professor Boring e Damon descobriam uma solução para tirar Elena de suas fantasias eróticas com doppelquengas e fantasmas. O que surpreendentemente acabou sendo Jeremy.

Foi revelado, então, que nosso querido peso de papel terá mais uma utilidade na série, além da função: corpo para cenas de morte, já que está destinado a se tornar um descendente dos Jackson Five assim como o finado Connor. Logo, bastou descartar um dos preciosos hibrissexuais de Klaus e fazer mais uma sessão de tatuagem tribal na Mystic Tattoo para que Elena estivesse salva dos incentivos de suicídio de sua querida e adorável mãe.

Além disso, a vampira depressão também precisava dar um pulinho da Wickery Bridge e pegar o anel-sundown que havia caído na água para estar completamente segura. E como de costume, Damon estava lá, não Stefan, uma vez que, como bem justificou este último, Elena escuta o irmão mais do que a qualquer um.

Partindo para o assunto da separação, achei nobre da parte de Stefan admitir que Elena não mais o amava e encerrar de vez esse relacionamento xarope para dormir. E é assim que TVD, além de atender ao pedido de milhares de fãs, dá o encerramento ideal para um episódio ainda melhor. 

A propósito, se a realidade dentro da cabeça de Elena possui uma Katherine viva e um Jeremy morto, torçamos para que os roteiristas nos forneça um pouco mais dessa verbena nos futuros episódios.

Notas do diário:

- Aula sobre pedras com o professor Boring de Mystic High. Esta é a prova "concreta" de que ele é o par perfeito para Bruxa-Isqueiro. Espero que no final de TVD os dois se casem e morram de tédio.

- bisKath dizendo a sua doppelquenga que Elena era como ela. Quem dera.

- Acho tão overreacted o momentos em que Jeremy ressuscita no sofá parecendo que correu 10 quilômetros para comprar o último ingresso do show da sua banda favorita (NxZero) quando na verdade  estava apenas sendo mais útil como cadáver temporário.

- A mãe de Elena é tão chata que até eu estava pensando em pular daquela ponte.

- Queria muito que Mattédio virasse vampiro e matasse Jeremy para que este faça como Connor e dê a ele de presente "5 formas de se ter um suicídio bem sucedido".

Até semana que vem e comentem pelo amor de Tia Jenna!
 
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