A fórmula perfeita.
Se você acompanha minhas reviews há algum tempo, sabe que outrora estabeleci algumas regras que são fundamentais para se fazer um bom episódio de TVD. Uma delas condiz em fazer um evento no mesmo e a outra trata-se da lei de que episódio com flashback é garantia de episódio bom. Agora imaginem minha alegria ao ver que "The Five" traz ambas as coisas, além de uma quantidade reduzida de Stefan para dar espaço a doses extras de Delena.
Dessa forma, TVD utiliza-se novamente da fórmula do sucesso para nos presentear com um episódio recheado de informações cruciais à trama central. Aliás, basta observar o título deste 4x04 para perceber que o enfoque desta semana estaria direcionado aos Jackson Five, que por algum motivo sobrenatural adoram realizar macumba sem camisa na floresta.
Aqui somos levados de volta à Itália de 1114, na época em que os originais sambavam em solo europeu, para sermos apresentados aos "cinco". E como Rebekahchorra encontra-se sempre no CIO (o que justifica seu comportamento obsessivo por Mattédio), não importa o século em que esteja, logo se apaixona por um dos caçadores da tatuagem tribal, Alexander, o qual no segundo ato do episódio apunhala a moça com uma adaga quando já encontrava-se com outra adaga dentro do seu corpo.
Aliás, acho incrível como o roteiro consegue costurar tantas tramas de maneira coerente e aos poucos vão tornando-as parte de um plano completo. Dito isso, acredito que os flashbacks tenha sido substanciais, uma vez que traz o principal questionamento de Klaus à respeito de Connor: como um descendente dos cinco que foram mortos conseguiu ressurgir depois que os Jackson Five se separaram?
Além disso, fomos introduzidos a um novo elemento da trama que particularmente me deixou boquiaberto: a cura, que ao contrário do que muitos pensam não se trata de uma minissérie da Globo há muito tempo esquecida, mas sim a chave para todos os problemas de Stefan-Estuprador-Enrustido e Santelena-Vampiros-Anônimos que desejam mais do que tudo recuperar suas humanidades para terem a chance de envelhecer, ter filhos e morrer juntos. #TiaJennaInconformada.
Logo, prefiro muito mais imaginar uma realidade em que Elena fique com Damon e na qual aprenda a controlar seus impulsos e aproveitar os prazeres da vida de sugadora de menstruação. A propósito, temos um pequeno vislumbre do que seria Elena sob a tentação de Damon neste episódio, o que parece, aliás, perfeito demais para acreditarmos.
Elena por alguns minutos está completamente desprendida dos valores cristãos, curte a balada, se embebe em sangue universitário, feel so close to Damon e o abraça, até que surge Bruxa-Queirosene com sua cara de desprendimento estomacal usual para garantir o prêmio de Empata Foda do Ano.
Dessa forma, encerramos outro episódio de TVD sob o conservadorismo do casal principal, em que Elena retoma o drama anterior sobre beber menstruação direto da fonte e escolhe o apoio de Stefan no lugar de Damon. Olhando pelo lado bom, ao menos agora, Jeremy tem alguma utilidade.
Notas do diário:
- "Enfie essa cura no seu cura" - Lispector, REBEKAH.
- Tatuagem em forma de mapa? Chama o Scolfield que ele soluciona na hora.
- Srta. Klaus toda trabalhada no Seda Cachos Controlados neste episódio.
- Não consigo expressar o quanto ri da cena da balada.
- Odeio estragar isso para vocês, garotas, mas até o precioso Damon que vocês tanto amam tem seus defeitos, certo Colgate?
Até semana que vem!