Nada muito excepcional, mas isso não significa que não tenha sido bom.
O episódio desta semana de Parenthood trouxe bons desenvolvimentos, mas a linha da narrativa de quase todos os plots esteve um pouco instável, ou seja, o episódio no geral, não funcionou muito bem. Da mesma forma, ainda é notável uma vontade tremenda por parte dos roteiristas de não encher a série com dramas improváveis e surreais envolvendo o câncer de Kristina, que a cada dia que passa, mantém-se como um dos melhores plots desenvolvidos por Parenthood.
Sarah, por exemplo, a principal da série depois de Adam, não teve NENHUMA função no episódio. Só foi uma empata foda e uma curiosa, característica mais irritante da personagem. Seria muito mais vantajoso se tivessem continuado a desenvolver o final do relacionamento dela com Mark, para que quando a hora chegue, não pareça totalmente jogado na cara dos telespectadores.
A trama do soldado Ryan poderia também passar por uma repaginada, afinal soldado que volta traumatizado da guerra e tem problemas com remedinhos não é novidade. Aliás, é o maior clichê do mundo. E, além disso, vão levar Amber, que já não é uma personagem que é conhecida pelos melhores plots, junto. Isso só faz com que a experiência de assistir as cenas entre os dois, e agora Zeek, seja totalmente entediante.
Por outro lado, o episódio conseguiu trabalhar bem mais uma barra na vida de Julia que é o bullying que o menino Victor sente indiretamente por ser latino em uma comunidade totalmente norte-americana. Se me perguntarem, a culpa é deles, na verdade. O menino tem seu background, não dá para mudar isso. Tanto Julia quanto Joel já deviam estar fluentes em espanhol, chicos.
A única que se sobressai dos demais é a sempre ótima Monica Potter. Faz MUITO tempo que eu vi um filme com ela, chamado “The Last House on the Left”, um filme de suspense que também tem a sonsa da Sara Paxton. Fica o convite para assistir, mas saiba que há algumas cenas (pra não dizer TODAS) bastante violentas, incluindo um estupro. De qualquer forma, serve para perceber o tanto que a atriz é talentosa e que é uma pena que Parenthood nunca recebe nenhuma indicação aos prêmios mais importantes da TV.
Foi um momento bacana entre Kristina e Camille, quando a primeira finalmente percebeu que ela estava lá só para ajudá-la. Afinal, tudo o que Kristina precisava era de sua mãe por perto. É sempre lindo quando as duas interagem, afinal não é algo que acontece sempre. Sobre o plot de Drew, porém, achei desnecessário. Porém, ainda estou esperando o dia em que a menina aparecerá grávida de outro Braverman. É uma situação em que todo mundo ganha, praticamente.