AlaRick Martin se assumiu.

Quem diria que um dia um simples professor de história poderia ter um alter ego serial-killer, caçador de vampiros e que adora brincar com adagas de carvalho branco? Pois é, AlaRick decidiu assumir o seu outro eu e juntar forças com Mamis Original para acabar com a suruba em família e, por fim, nos presentear com mais um excelente episódio de "The Vampire Diaries".

Aliás, como costumo dizer, episódios de TVD com bailes nunca dão errado. Não sei se são os vestidos decotados ou o clima de pegação-original no ar. Mas, sempre que a maravilhosa Mystic Falls decide ter um evento, as coisas acabam em vampiros, lobisomens, macumbeiras e hibrissexuais e principalmente em episódios como este.

Mas antes de qualquer tempestade, vem a calmaria, ou melhor, o baile, a troca de casais e muita fornicação. Bem diria Caroline e Tyler que tendem a entrar na calça um do outro em questão de minutos, mas que neste episódio tiveram que parar precocemente (a dança) por causa de Papis Klaus.

Sobre isto, gostaria de pedir desculpar as fãs de Tylerine, mas preferiria muito bem ver Klaroline juntos. Primeiramente porque a dinâmica do casal lembra bastante a de Elena e Damon com todo esse jogo de "me dá uma verbena que eu te dou o carvalho branco", e segundo porque ver esse casal é tão interessante quanto ver vampiros passando bronzeador para torrar no sol.

Tylerine à parte, Elena neste episódio simplesmente decidiu que era hora de retornar aos braços de Pastelfan e continuar com o troca-troca entre irmãos. Aliás, desculpem os maus modos, mas tenho que dizer Elena é uma quenga mesmo. Tão quenga quanto a Sookie de "True Blood", tão quenga quanto a Bella de "Crepúsculo", tão quenga quanto a bitch de "Apartment 23" e tão quenga quanto o Dawson de "Dawson's Creek". Não é a toa que é doppelquenga de bisKath. E afinal é disto que nós gostamos.

O que de fato me preocupa é saber que os roteiristas querem satisfazer ambas as bases de fãs, aqueles que preferem Stefan e aqueles que preferem Damon. Sinto que eles não querem arriscar uma mudança na dinâmica do trio agora e portanto ficam brincando de pega vareta com Elena todo episódio. Espero muito que ao menos tenhamos um final satisfatório para este triângulo, pois se Elena ficar com Stefan quem vai se trancar naquela tumba e esperar pela morte sou eu.

Enquanto isso não acontece, que seja AlaRick a ser condenado à morte. Nosso querido tutor, professor, amante de adagas, cantor e caçador nas horas vagas. Aliás, quando o anúncio de que AlaRick ficaria na tumba para secar até a morte foi dado, já demos como fato consumado a morte do personagem. Até mesmo nos despedimos emocionalmente com direito a música melodramática (daquelas que depois do episódio adoramos procurar no 4shared para baixar) só que não foi o que aconteceu. Infelizmente, não.

O grande plot twist do episódio ainda estava por vir quando Mamis Original tocou "Maria" e trouxe AlaRick Martin de volta para mais um salsamerengue original. Tudo isso ocupando o corpo (incluindo a boca torta e os dreads) de Bruxa Isqueiro que finalmente encontrou sua verdadeira função: servir de vassalo. (Procurem o que é no dicionário e parem de ficar no google olhando foto do Ian Somerhalder.)

Notas do diário:

  • Sou o único que acha ridícula essa macumba google maps da Bruxa Isqueiro de colocar sangue no mapa e transformá-lo em GPS?
  • Já disse que Elena é uma doppelQUENGA?
  • Jeremy serviu para que nesse episódio? Me responde, produção.
  • E Mattédio? (silêncio original)
  • O sal de Supernatural veio para The Vampire Diaries! Seja bem-vindo! Você tem mais função que o Jeremy!
  • Rebekachorra bem que poderia reviver seus tempos áureos e tocar o terror naquele baile funk. Mas não. Ela estava acorrentada por Mamis.
  • AlaRick Martin virou homem, digo, vampiro.
  • Por último, desculpem o atraso da review, viajei neste final de semana (antes que perguntem, não fui para um motel com luzes piscantes) e só pude ver o episódio a pouco tempo.

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