Magic is coming.
Há um ano atrás, se me dissessem que "Once Upon a Time" seria uma das minhas séries favoritas dessa temporada, eu provavelmente daria uma bela duma risada diante da impossibilidade. Entretanto, aqui estou, após 22 episódios de uma 1ª temporada excelente, bem amarrada e de poucos, ou quase nenhum erro de roteiro.
"Once Upon a Time" então nos apresenta uma Season Finale que certamente não é o melhor episódio da temporada, mas que encerra a mesma como deveria encerrar: resolvendo arcos, abrindo possibilidades e trazendo um grande evento.
Mas antes de realmente comentar o episódio, gostaria de dizer que fiquei perplexo quando vi que uma sugestão, completamente involuntária que fiz no último post, sobre como eles fariam para salvar Henry, de fato foi usada na série. Eu disse: "Beijo de mãe na testa conta?"
Obviamente isso não passava de uma tentativa de fazer graça com as resoluções da série, mas que acabou por se tornar tão real quanto qualquer conto de fadas consegue ser em Storybrook. Aliás, esta season finale foi recheada de saídas fáceis e por isso fiquei com a ligeira impressão de que tudo aquilo poderia ter de fato acontecido já no segundo episódio da série.
Uma dessas saídas fáceis foi o modo como Emma, que passou a temporada inteira "sem saber de nada" (Presidente Lula Style), descobre a verdade à respeito dos contos de fada. Basicamente, ela toca no livro de Henry quando em poucos segundos surgem milhares de flashbacks de uma vida passada fazendo-a perceber que na verdade estava numa realidade alternativa. Só faltou ela chamar os sobreviventes para cantarem kumbaya na igreja antes de irem para a luz.
Incongruências à parte, o que vem a seguir é o momento que todos estavam esperando, ou melhor, o momento em que Emma pega Rainha Xuxa pelo permanente e a coloca dentro de um dos armários de Seattle Grace para confrontá-la. Infelizmente, as duas tiveram que unir forças pelo bem do pequeno Henry, que se encontrava doente de nojo por ter comido doce de maçã mordida por Snow White.
E como a coisa mais esperta a se fazer em casos de vida ou morte é procurar por Mr. Gold (só que não), Emma e Regina vão ao seu encontro e descobrem que precisam de algo que se encontrava dentro da barriga de um dos dinossauros de Terra Nova, digo, o dragão de OUaT.
A propósito, o irrealismo da cena em que Emma luta com a criatura é tão gritante que chega a ser risível. De qualquer modo, os créditos que a série tem pelo seu roteiro nos fazem perdoá-la por esses e outros defeitos especias, até mesmo se estes defeitos ocorrerem em duas realidades diferentes.
A história do Reino Encantado, aliás, foi muit bem desenvolvida, desta vez dando as pinceladas finais que faltavam para completar toda a trama de Snow e Charming. Logo de cara, adorei a luta entre Charming e Rumpels. Muito bem coreografada e atuada. Dito isso, sempre me perguntei porque as pessoas não apenas tomavam as coisas do Rumpels, ao invés de ficarem horas e horas negociando o nome dos filhos. Bem, só posso dizer que depois dessa batalha de pirlimpimpim sei o porquê.
O objetivo de Charming era conseguir o precioso anel que pudesse guiá-lo até Snow e até a cena de abertura do Piloto, em que o Principe beija a mocinha que acorda de um sono profundo. A sequência rima perfeitamente com o momento em que Emma beija Henry e quebra a maldição.
Curioso que assim como Emma, eu achava que a quebra da maldição traria de volta não só a memória de todos, como levaria os personagens para o Reino Encantado. De qualquer forma, me contento em ver que os roteiristas optaram por manter todos em Storybrook, o que nos leva a seguinte pergunta: como será a dinâmica destes personagens clássicos nessa realidade contemporânea? Eles continuam com as memórias que criaram em Storybrook ou apenas aquelas das suas antigas vidas? A julgar pelo encontro de Snow e Charming na rua dizendo "você me encontrou!", acredito que não.
O mais importante é que a magia está chegando a Storybrook, para nos fazer uma segunda temporada ainda melhor do que esta primeira. Nem que para isto precisemos fazer um acordo com Rumpels.
Notas:
- A transformação de August em boneco de madeira ficou bacana.
- Queria poder considerar natural a paixão de Bella e Rumpels, mas quado vejo os dois juntos só consigo visualizar um pai e uma filha se pegando.
- A tomada de Rumpels e Bella olhando dentro do poço é mais uma referência à Lost.
- Once Upon a Time retorna em Setembro.
Mas antes de realmente comentar o episódio, gostaria de dizer que fiquei perplexo quando vi que uma sugestão, completamente involuntária que fiz no último post, sobre como eles fariam para salvar Henry, de fato foi usada na série. Eu disse: "Beijo de mãe na testa conta?"
Obviamente isso não passava de uma tentativa de fazer graça com as resoluções da série, mas que acabou por se tornar tão real quanto qualquer conto de fadas consegue ser em Storybrook. Aliás, esta season finale foi recheada de saídas fáceis e por isso fiquei com a ligeira impressão de que tudo aquilo poderia ter de fato acontecido já no segundo episódio da série.
Uma dessas saídas fáceis foi o modo como Emma, que passou a temporada inteira "sem saber de nada" (Presidente Lula Style), descobre a verdade à respeito dos contos de fada. Basicamente, ela toca no livro de Henry quando em poucos segundos surgem milhares de flashbacks de uma vida passada fazendo-a perceber que na verdade estava numa realidade alternativa. Só faltou ela chamar os sobreviventes para cantarem kumbaya na igreja antes de irem para a luz.
Incongruências à parte, o que vem a seguir é o momento que todos estavam esperando, ou melhor, o momento em que Emma pega Rainha Xuxa pelo permanente e a coloca dentro de um dos armários de Seattle Grace para confrontá-la. Infelizmente, as duas tiveram que unir forças pelo bem do pequeno Henry, que se encontrava doente de nojo por ter comido doce de maçã mordida por Snow White.
E como a coisa mais esperta a se fazer em casos de vida ou morte é procurar por Mr. Gold (só que não), Emma e Regina vão ao seu encontro e descobrem que precisam de algo que se encontrava dentro da barriga de um dos dinossauros de Terra Nova, digo, o dragão de OUaT.
A propósito, o irrealismo da cena em que Emma luta com a criatura é tão gritante que chega a ser risível. De qualquer modo, os créditos que a série tem pelo seu roteiro nos fazem perdoá-la por esses e outros defeitos especias, até mesmo se estes defeitos ocorrerem em duas realidades diferentes.
A história do Reino Encantado, aliás, foi muit bem desenvolvida, desta vez dando as pinceladas finais que faltavam para completar toda a trama de Snow e Charming. Logo de cara, adorei a luta entre Charming e Rumpels. Muito bem coreografada e atuada. Dito isso, sempre me perguntei porque as pessoas não apenas tomavam as coisas do Rumpels, ao invés de ficarem horas e horas negociando o nome dos filhos. Bem, só posso dizer que depois dessa batalha de pirlimpimpim sei o porquê.
O objetivo de Charming era conseguir o precioso anel que pudesse guiá-lo até Snow e até a cena de abertura do Piloto, em que o Principe beija a mocinha que acorda de um sono profundo. A sequência rima perfeitamente com o momento em que Emma beija Henry e quebra a maldição.
Curioso que assim como Emma, eu achava que a quebra da maldição traria de volta não só a memória de todos, como levaria os personagens para o Reino Encantado. De qualquer forma, me contento em ver que os roteiristas optaram por manter todos em Storybrook, o que nos leva a seguinte pergunta: como será a dinâmica destes personagens clássicos nessa realidade contemporânea? Eles continuam com as memórias que criaram em Storybrook ou apenas aquelas das suas antigas vidas? A julgar pelo encontro de Snow e Charming na rua dizendo "você me encontrou!", acredito que não.
O mais importante é que a magia está chegando a Storybrook, para nos fazer uma segunda temporada ainda melhor do que esta primeira. Nem que para isto precisemos fazer um acordo com Rumpels.
Notas:
- A transformação de August em boneco de madeira ficou bacana.
- Queria poder considerar natural a paixão de Bella e Rumpels, mas quado vejo os dois juntos só consigo visualizar um pai e uma filha se pegando.
- A tomada de Rumpels e Bella olhando dentro do poço é mais uma referência à Lost.
- Once Upon a Time retorna em Setembro.
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