"I am Fenton O'Donell"

Castle nos mostra mais uma vez porquê é uma série que deve ser vista por todos. Em seu nonagésimo nono episódio, que poderia muito bem, pela qualidade, ser seu centésimo, nos mostra que o seriado não é só feito por seus protagonistas, Richard e Kate, e sim que todos os atores envolvidos no projeto são estupendos, assim como seus personagens. Temos, desta vez o deleite de ter Ryan como o principal.

Confesso que, pelo início, onde assistimos, para variar, mais uma criativa forma de se encontrar o corpo da vez (de onde os roteiristas tiram tantas idéias de como matar alguém? Com certeza um deles é um pouquinho psicopata, rs.), jamais imaginaria os rumos que o caso tomaria. Os agentes encontraram o falecido, um confeiteiro, com a mão, quero dizer, o rosto na massa e uma maleta lotada de dinheiro. Só para constar, logo no início aparece um bolo com os seguintes dizeres: Happy 99th, que coincidentemente, como já falei, é o número total de episódios exibidos pelo programa.

 Bom, até aí nada de muito diferente do que já estamos acostumados, mas tudo muda quando uma suspeita reconhece Ryan e rouba-lhe uma beijo, bem à frente de sua esposa, fazendo com que o detetive, além de receber dois lindos tabefes ainda tenha que sofrer a fúria de sua mulher. Descobrimos então que antes de se tornar agente da homicídios Kevin era um policial disfarçado durante seus tempos na divisão de narcóticos, onde conheceu Shioban (não, não é uma das gêmeas de Ringer, e se pronuncia Xovan, como aprendemos com nosso consultor de assuntos quase nunca importantes, Castle), enquanto estava infiltrada na máfia irlandesa.

Seamus Deaver merece nada mais, nada menos do que palmas lentas pela sua magnífica interpretação, tanto de Ryan quanto de Fenton O'Conell, seu disfarce. O ator mudar seus trejeitos completamente, entrando tão bem no personagem que chegamos até acreditar que outra pessoa esteja representando o papel.

Só voltar a viver uma vida que ficou para trás a mais de sete anos e se ver novamente dentro do círculo mafioso já não seria pouco trabalho, para piorar ainda a situação a "família" ainda encontra-se em uma disputa interna pelo poder, e Ryan se vê no meio da briga. Como a única maneira de salvar Shioban, acabar com o grupo de mafiosos  e sair vivo dessa missão é completando-a, Kevin não vê outra saída que não seja continuar, mesmo sem nenhum reforço, na cara e na coragem.

Sei que quase não falei de nosso casal de protagonistas e de Javi, mas esse episódio, mesmo sem a presença deles, continuaria sendo maravilhoso, mas mesmo a pequena presença dos mesmos, nos agraciou com um divertidíssimo conflito entre o casal e muito também, do sentimento que Espo tem pelo parceiro.

Como se isso tudo não bastasse, para fechar com chave de ouro, descobrimos que depois de muito tempo tentando, Ryan e Jenny finalmente serão papais. Apesar de termos uma qualidade acima do normal no seriado, a crescente apresentada nos ultimamente é expressiva. Tenho certeza que o próximo episódio será impressionante, assim como a marca histórica que representará.

P.s. 1:
Meus parabéns antecipados aos atores, produtores e todas as pessoas envolvidas pelo 100º episódio.
P.s. 2:
Falar durante o sono é prejudicial a saúde, ou pelo menos ao relacionamento. (falo isso por experiência própria).
P.s. 3:
Assim como Beckett passar a gostar mais um pouco de Castle após descobrir seu segredo.
P.s. 4:
Alguém chegou a suspeitar da culpada ou sou só eu mesmo que sou muito lesado pra perceber?
P.s. 5:
Quero um episódio agora só do Esposito.
P.s. 6:
Sempre reclamo quando Alexis e Marta não participam do episódio, mas desta vez nem senti falta.

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