Chega ao fim uma das séries mais divertidas de todos os tempos. Cinco anos após sua estreia, Chuck se despede de seus fãs com um final ousado e emocionante, que ficará em nossas memórias por muito tempo.
Chuck nunca foi uma série perfeita ou a melhor das séries. Nada de Emmys, Globos de Ouro, nada disso. A série sempre teve seus erros e falhas, isso não se pode negar. Entretanto, após assistir a este series finale, eu tive a certeza de que Chuck soube contar sua história como pouquíssimas conseguiram, cumprindo sua proposta, e ganhando uma vasta e eterna legião de fãs.
Nestes dois últimos episódios, pudemos apreciar pela última vez tudo aquilo que mais gostamos de ver ao longo de todos estes anos: os ótimos personagens que conhecemos e acompanhamos, em busca de seus finais felizes. Estava tudo ali: Chuck atrapalhando missões, John Casey quebrando tudo, Morgan com suas piadas, Ellie e Awesome sempre prestativos, e Jeff e Lester sendo Jeff e Lester. Até os coadjuvantes funcionários da Buy More tiveram seu momento de despedida. Tivemos ainda a volta de vilões de temporadas passadas, a 'sala' do Intersect (com Sarah refazendo os passos e golpes de Bryce Larkin) e a sempre presente ótima trilha sonora da série.
Foram duas horas emocionantes, tensas e nostálgicas. Em Chuck vs. Sarah, vimos que Sarah, com sua memória apagada, foi realmente manipulada por Quinn, disposto a obter o Intersect de qualquer forma. Chuck, após descobrir as reais intenções de Sarah, consegue capturá-la e a leva até a casa de seus sonhos, a fim de que ela se lembre de tudo que o Intersect apagou. Aqui, Zachary Levi (Chuck) nos entrega sua melhor atuação em todo o seriado. Tentando fazer sua esposa lembrar de todos os sonhos que ambos construíram juntos ali, seu discurso é triste e emocionante, construindo o clímax do penúltimo episódio.
Na segunda e última parte, Chuck vs. The Goodbye, voltamos ao início da série. Temos General Beckman dando ordens, temos Chuck e Sarah disfarçados e bem-vestidos, temos Wienerlicious e El Compadre e temos o Team Bartowski reunido. O fracasso da missão em Berlim, em que Chuck acidentalmente atira no helicóptero da CIA é quase uma homenagem aos primeiros episódios, quando Chuck quase sempre ferrava com tudo.
Sarah aos poucos começa a lembrar de seu passado. Em vários momentos do episódio, a espiã recorda de locais e missões em que já esteve. Agora, seu maior objetivo é a vingança contra o homem que apagou sua vida. De volta à base, o Team Bartowski, auxiliado pela mãe de Chuck, descobre que Quinn, em posse dos óculos, está atrás da última peça da Chave, um aparelho que pode consertar o Intersect, sendo capaz até de adicionar novas informações a ele. Em uma conversa particular com Chuck, Ellie conta que o Intersect restaurado poderia ser carregado com fotos e vídeos da vida de Sarah, fazendo com ela se lembrasse de tudo. Tudo o que Chuck precisava era recuperar o supercomputador.
Sarah aos poucos começa a lembrar de seu passado. Em vários momentos do episódio, a espiã recorda de locais e missões em que já esteve. Agora, seu maior objetivo é a vingança contra o homem que apagou sua vida. De volta à base, o Team Bartowski, auxiliado pela mãe de Chuck, descobre que Quinn, em posse dos óculos, está atrás da última peça da Chave, um aparelho que pode consertar o Intersect, sendo capaz até de adicionar novas informações a ele. Em uma conversa particular com Chuck, Ellie conta que o Intersect restaurado poderia ser carregado com fotos e vídeos da vida de Sarah, fazendo com ela se lembrasse de tudo. Tudo o que Chuck precisava era recuperar o supercomputador.
Assim chegamos à fantástica última missão da história de Chuck. Quinn consegue a última parte da Chave, no Pacific Concert Hall e, para despistar o Team Bartowski, coloca uma bomba no concerto, que seria acionada assim que a música parasse. Enquanto Chuck e Sarah correm atrás de Quinn, a banda Jeffster, em um momento icônico e hilário, é encarregada de continuar o barulho. Quinn é facilmente derrotado por Sarah, e o Intersect recuperado. Todavia, Chuck precisa tomar a difícil decisão de fazer o download do Intersect para desarmar a bomba, acabando com as chances de Sarah recuperar a memória.
Nos últimos dez minutos de Chuck, vemos reuniões, despedidas, lágrimas, personagens seguindo em frente. A Buy More é comprada pelo Subway, Jeff e Lester vão brilhar na Alemanha, Casey vai atrás de Gertrude, Ellie, Devon e Clara se mudam para Chicago, e Morgan e Alex decidem morar juntos. Assim damos adeus aos ótimos coadjuvantes da série, que nos fizeram rir e chorar por tantas vezes nestes 5 anos.
Durante os dois últimos episódios, parecia certo que Sarah lembraria de tudo a qualquer momento. Algum objeto, algum gesto, alguma coisa traria tudo de volta. Mas não foi bem assim. É certo que o final dividiu opiniões pois, ao longo de todas as 5 temporadas, nos acostumamos com os finais felizes: poucos momentos tristes, muitas festas e casamentos. E aí somos pegos de surpresa.
Sarah grávida morando ao lado de Chuck em sua tão sonhada casa? Que nada. Na última cena, vemos nosso querido casal naquela mesma praia da primeira temporada, onde tudo começou. O final não chega a ser triste, mas não é o que a maioria dos fãs esperava. Sarah não faz ideia da mulher que era, e pede para Chuck contar a história deles. A edição dos flashbacks, complementada pela câmera lenta e a ótima "Rivers and Roads", é belíssima e com certeza fez muita gente chorar. Zachary Levi e Yvonne Strahosvki despedem-se da série com um show de atuação, e ficamos na torcida para que aquele último beijo tenha trazido a memória de Sarah de volta de uma vez por todas.
Dessa forma, a série que sempre divertiu e encantou pelos seus personagens, seus diálogos e sua maneira única de misturar ação e comédia, chega ao fim. Ano a ano lutando por sua renovação, Chuck tem um final digno e satisfatório, sem dúvidas deixando saudades em todos os seus eternos fãs.
Foi um prazer comentar esta reta final de Chuck no Canal de Séries. Até a próxima!
@Felipe_SilvaT