De tirar o fôlego.

"The Vampire Diaries" retornou, abrindo o ano de 2012 com a mesma cautela de sempre. Nenhuma. A série continua espetacular, com ritmo afiado e reviravoltas surpreendentes. Alguns destes meros elogios podem parecer pouco para definir um episódio tão bom, um roteiro bem amarrado e coerente.

Que venham me dizer nos comentários que sou shipper (do latim shivon) do casal Damon e Elena. Não me importo. Mas devo agradecer a titio Kevim e titia Plec por nos presentear com tal momento em um episódio de meio de temporada. Logo, confesso que o beijo me surpreendeu. Não esperava que acontecesse na cozinha, varanda, ou sala de estar. Mas aconteceu. Sem baldes de suor ou impedimentos. E foi muito bom.

Como de costume, houveram retornos, mortes e ressurreições. É claro que em meio a isso muitas reviravoltas, começando pelo aparecimento de Mamãe Klaus no Mystic Grill. Ainda mais surpreedente foi descobrir que Jeremy é um péssimo aluno, que Damon tem ótima mira e que Elena, pasmem, é adepta a algo chamado de exercícios físicos. Até aqui, nenhuma informação nova, certo?

No entanto, o ritmo se estabelece e quando menos esperamos os híbrissexuais estão pondo Jeremy na linha de tiro, assim como Alaric. Juro que não entendi porque muitos ficaram intrigados pela falha na tecnologia mística dos anéis da ressurreição. Ao meu ver, o anel nunca serviu para curar ferimentos, apenas para impedir a morte. Acho que isto está claro desde o início da série. De qualquer modo, devo agradecer pelo ótimo twist do roteiro ao vermos Jeremy no meio da estrada correndo risco de morte. Eu confesso: torci pelo carro.

Mas nada melhor do que ver Elena encarnar a Sonia Abrão da CW em mais um capítulo Casos de Fampiros. A pauta do programa? O envolvimento amoroso do hibrissexual Tyler com sua mãe, Klaus. Brincadeira à parte, Elena não é a única a se incomodar com essa lealdade cega de putinha do Tyler. Compartilho com ela este sentimento.

Quanto à Jeremy. O boyband mudou de comportamento, voltou a brincar de "deixa eu ver se consigo acertar essa vara em você" (desta vez na compania do hibrissexual Tyler), além de cortar os pulsos (e alguns pescoços) e fazer shippers de Restart e NX Zero (Nestart). Achei coerente, mas nada satisfatório saber que o personagem está deixando Mystic Falls. É previsível o fato de que voltaremos a vê-lo e, para mim, esta não é uma boa notícia se não for acompanhada por um atestado de óbito. R.I.P

Já Bonnie retornou, como diria Damon, passiva e agressiva. Com sua cara de enxaqueca mais forte do que nunca, gostei da importância que a personagem ganhou para a trama do atual momento. Quase nula. Ao menos esta ajudou a esconder os caixões, o que já é lucro. Porém, o que realmente me intriga é o conteúdo de um deles. O que será que encontra-se ali dentro? Kevim Williamson como sempre dando dimensões soberbas a sua série e criando um suspense antecipado que faz bem ainda maior a um episódio excelente como este.

Notas do diário:

  • Cadê bisKath? Vambarbie? E o corvo?
  • Ainda duvidam de mim quando digo que Klaus adora enfiar adagas nos outros. Tirar, por, manter um ritmo. E no fim quem continua com aparência de uva passa é Rebekahchorra!
  • Adorei ver Elena ressaltando: isso parece um problema de Klaus e Stefan. Como bem dizia minha avó (sabiamente no auge dos seus peitos caídos), em briga de marido e mulher não se mete colher. Nem adagas, porque senão o Klaus gosta.
  • Só eu quero que Rebekahchorra volte a sensualizar pelos eventos festivos de Mystic Falls?
  • Sinceramente, seria uma boa se o Stefan morresse no final de TVD. Sei que estou além dos limites do mórbido por desejar a morte a mais um personagem. Porém, acho que se ele não ficar com Klaus e ter dois filhos com ele, Stefan deveria morrer. Veremos.
  • Elena dando uma buffytada na cara de Stefan foi um sonho realizado. Como vai ficar Klaus sabendo que sua esposa foi agredida? Mas isso são as cenas do próximo episódio...



Até semana que vem, galera!

    Postar um comentário Disqus

     
    Top