Alicia Florrick também erra. Se esquece, não sabe bem aonde e seu erro pode custar à firma cerca de 44 milhões e, claro, o seu emprego. O bom é ver que The Good Wife utilizou um momento aparentemente crítico na vida profissional da protagonista para fazer um episódio mais leve e abordar a dinâmica entre os que trabalham e tomam decisões naquele escritório.

David Lee e Eli Gold certamente poderiam estrelar uma série só deles. O primeiro tem ótima presença e sempre surge com um texto todo especial pra ele. Já disse aqui uma vez que gostaria de vê-lo como personagem fixo, será que essa temporada pode cimentar esse caminho? Espero que sim. O segundo dispensa comentários mas anda um pouco perdido nesse terceiro ano, pelo menos até essa semana, quando protagonizou uma verdadeira briga de irmãos sob o olhar da mãezona Diane. Não teve como não se divertir.

Gosto que a série deixa em aberto o que seria a verdade sobre os fatos. O contrato estava mesmo nos arquivos de Cary ou foi forjado por David? Vai da ingenuidade ou da malícia de cada um imaginar o que aconteceu. A cena em que Alicia tem a catarse por ouvir que o contrato foi achado representou um alívio também para nós. Detalhe para Kalinda querendo ajudá-la considerando com um "sim" a resposta para uma pergunta que Alicia não sabia responder.

Divertiu também ver Diane flertando com o oficial de justiça que sabe exatamente como impressionar uma mulher ao revidar o ataque do homem que está sendo intimado. Da mesma forma, a ilustre presença de Elsbeth como advogada de Will foi super bem-vinda. Primeiro atendendo ao telefone com o pé e depois armando pra cima da Wendy. Essa é outra que poderia perfeitamente tornar-se uma personagem fixa.
 
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