Então… o encontro que tanto esperamos finalmente aconteceu!

Foi mais rápido do que eu imaginava. Reese foi muito corajoso de simplesmente aparecer na frente de Carter. O bom é que a fase de gato e rato já passou e agora Carter sabe muito bem que nada é simples como ela pensava... mesmo que ela não tenha todas as respostas que queria.

O caso da semana contou com a primeira colaboração (oficial) de Carter. Além disso, John aproveitou-se um pouco da honestidade da detetive e deu a ela a opção de “seguir as regras” ou “salvar uma vida”. A vida em xeque era a da advogada Andrea Gutierrez (April L. Hernandez), uma jovem idealista que defendia pessoas presas injustamente.

Diferente do episódio anterior, este foi um pouco mais lento, mas não menos importante. Depois de vermos que a interação entre patrão e empregado já evoluiu para uma amizade, vimos agora John usando Carter e Fusco ao mesmo tempo sem o conhecimento deles, (o que rendeu boas cenas de Fusco preocupado com Reese), e um novo personagem do passado de Finch entrar a bordo.


O interessante é que a esta altura a série está colocando um clima de desconfiança no ar. Depois de termos a certeza de que a dupla de protagonistas tinha total confiança mútua, presenciamos John perseguindo o chefe e tentando descobrir a senha dele no computador. É certo que a presença – e a curiosidade – do filho de Nathan (Will Ingram, interpretado por Michael Stahl-David) trará problemas para ambos, mas acredito que Finch abriria o jogo com Reese assim que fosse necessário. Mas esta não é mais a questão aqui. Além de perseguir Harold, John colocou Fusco na perseguição também. O que, vamos combinar, não tem muita lógica, já que Finch é bem esperto e bem mais esperto que Fusco.

Voltando ao caso, Andrea Gutierrez logo revelou ser a vítima e não a criminosa. O lema dela de acreditar que todos merecem uma segunda chance coincide com o de John e Finch, o que pode ter colaborado para que ela se tornasse mais uma das pessoas que rapidamente confiam em Reese. O problema dela era o cliente de seu sétimo caso, Terrence King, que era vítima de um esquema montado por Dominic Galuska e Chris Scollard.

Galuska e Scollard armavam para que pais solteiros fossem presos e suas crianças fossem dadas para o Estado cuidar. A partir daí eles aumentavam o número de filhos nos documentos para que recebessem mais dinheiro do que o devido. Terrence King foi preso por posse de drogas que, na verdade, tinham sido plantadas em seu apartamento. A partir daí Galuska começou a “ousar” na tentativa de tirar Andrea do jogo, mas ele não contava com a o mais novo “guarda-costas” dela.

A resolução foi a mais bela possível, envolvendo até um abraço de agradecimento entre Reese e Gutierrez, e um reencontro emocionado entre King pai e King filho.

Continuando na trama principal, Will Ingram decidiu ficar em New York e investigar no que seu pai estava envolvido antes de morrer. Então lembramos que no 1x11 um flashback mostrou a máquina indicando Nathan Ingram como uma ameaça, o que significa que Harold fará de tudo para esconder a verdade do rapaz. Não sei se a desconfiança de Reese vai ajudar no caso.

Outra observação que vale fazer é que, já no meio da temporada, a série ainda não colocou nenhum interesse amoroso para nenhum dos protagonistas. Tenho a teoria de que Jessica ainda está viva, mas é fato que já vimos um “certo clima” entre John e “algumas” das mulheres salvas por ele. Há teorias por aí que dizem que os sorrisos trocados entre Reese e Carter indicam algo a mais, no entanto, para uma dupla que já se salvou várias e várias vezes, tudo o que os sorrisos significam é gratidão e amizade. E agora também cumplicidade.


P.S.: Palmas para a cena de Reese querendo "processar" o patrão. Quem é que não riu da situação?

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