"Essa é a minha chance de ser maior do que Jesus."
Após uma premiere bacana, Glee continua a divertir nesta semana com um episódio que, apesar de clichê, funciona muito bem dentro da proposta da série (o que é mais Glee do que tomar um balde de slushs, ser humilhado e dar a volta por cima?). É claro que para tudo isso ocorrer, o McKinley teve que dar mais um baile e possivelmente o último do ano, de acordo com as novas regras de Sue Sylvester.
E já que a citei, Sue estava excelente neste episódio. Senti falta de ver a personagem tendo maior foco na série e, por isso, acho que a decisão de a terem colocado no cargo de diretora pode beneficiar bastante Glee. Seus comentários sobre o quão inexplicável era a indicação e a vitória de Tina como rainha do baile, sobre como o New Direction alcançaram o impossível a fazendo odiar os Beatles, e sua leitura dos indicados (Asiática nº 1, Kitty-Esqueci-Seu-Sobrenome e "uma garota qualquer") são alguns exemplos do quanto a personagem pode render em um único episódio.
Quanto a Samgelina Jolie (que também deveria ganhar um apelido dedicado a sua juba), foi bacana vê-lo ganhar um novo interesse amoroso na série com a entrada da enfermeira Penny. Aliás, Sam devia estar muito apaixonado para ter superado o trauma do primeiro encontro dos dois, em que Penny está fazendo uso de todo o seu conhecimento em enfermaria para colocar uma agulha em uma salsicha. Mesmo conhecimento necessário para receitar esteroides no lugar de aspirinas.
Este episódio também marcou a primeira aparição de Demi Lovato no papel da lésbica Dani (que pronunciando em inglês fica quase idêntico ao primeiro nome da moça). Gostei tanto da participação de Lovato e de sua química com Sapatana, que desde então já sinto pela futura saída da atriz que certamente não deverá permanecer na série por muito tempo.
Quanto a Black Cheerio, esta sim parece ter vindo para ficar. Aliás, é hilário como o próprio roteiro da série brinca com o fato da personagem - que, convenhamos, só veio para cumprir a cota de cheerleaders megavils agora que Kitty passou para o outro lado da força - surgir do nada (como é bem destacado por Sue e seu "literalmente, quem é essa?"). No final das contas, Black Cheerio quase transforma Tina em "Carrie, a estranha" com seu batizado de slushs e, por isso, acabou sendo promovida por Sue ao cargo de Quinn (primeira temporada).
Já em Nova Iorque, além de Dani, tivemos a previsível, porém feliz notícia de que Papai Cullen havia dado a Rachel o papel de Fanny Brice. Sem contar que Kurt agora irá também trabalhar na lanchonete Contratamos-Qualquer-Um-Que-Quiser-Um-Emprego, já que o rapaz notou que precisa de um salário para sobreviver depois de meses fazendo estágio na Vogel.com com Sarah Jessica Parker sem receber um tostão sequer.
Por fim, as escolhas musicais do episódio foram novamente muito bem acertadas (afinal, é dos Beatles que estamos falando). E apesar de ter gostado bastante de "Let It Be" e "Here Comes The Sun", tenho que dizer que "Hey Jude" foi minha favorita.
Agora só falta nos prepararmos para o episódio da próxima quinta, que contará com o especial de homenagem a Cory Monteith (Finn), ator encontrado morto em um quarto de hotel no dia 14 de Julho deste ano. Sem dúvidas, o clima do episódio será bem diferente do que vimos aqui.
Até semana que vem.
Até semana que vem.
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