Ted: "Eu não posso prometer que não vou em nenhum lugar que vai ser pelo menos um pouco estranho entre mim e a Robin. Mas eu não quero perder você como amigo, nenhum dos dois. Então eu vou fazer tudo o que eu puder para seguir em frente e viver com isso."

E assim esperamos, Ted Mosby...

Bom, estava tudo indo tão bem nos três primeiros episódios (narrativamente falando) até que surgiu esse episódio para me deixar um pouco desanimado com os desdobramentos da temporada. Dos quatro episódios dessa última temporada, esse, na minha opinião, foi o “menos bom” (e digo "menos bom" porque não consigo falar mal dessa série). Para uma última temporada achei que as coisas andaram um pouco devagar...


Vou começar com o plot menos importante do episódio (pelo menos a primeira vista), mas que achei mais engraçado (apesar de ter rido pouco). Estou falando de Lily procurando uma nova amiga para Robin. Isso porque Lily ficará um ano em Roma e Robin, que não tem jeito nenhum com outras mulheres, ficará esse tempo sozinha. Aposto que muitos pensaram que a Mother faria esse papel de nova amiga... Eu esperei o episódio inteiro que ela aparecesse e nada. Sinceramente, acho que desperdiçaram uma grande chance de introduzirem a Mãe agora com Robin e não fazer desse plot apenas uma simples reafirmação da amizade das duas. Nem uma narraçãozinha do Ted do futuro surgiu dizendo que a Mãe seria essa pessoa que substituiria Lily por um ano. Nada. Espero que a forma que estejam planejando para Robin conhece-la seja muito boa para superar essa ótima chance que tiveram.


- Menção honrosa nesse plot para o momento em que Robin imagina como será o ano sem os brunchs de sábado de manhã com Lily e, ao contrario do que a ruiva pensa, Robin imagina momentos ótimos sozinha fazendo o que realmente gostaria de fazer... Quem nunca?

- Menção ainda mais que honrosa para Lily surtando com a possibilidade da nova amiga de Robin poder ter algum tipo de intimidade lésbica. Sempre me divirto quando esse lado da Lily aflora.

- E Menção mais do que mais honrosa para a chegada de Patrice. Muitos podem achar forçado esse ódio de Robin por ela, mas eu adoro. Não sei como passei tanto tempo sem ouvir o histérico “Dammit Patrice”.


Já o outro plot, mesmo sendo um pouco mais tenso, não perde os momentos de piadas. O que foi  o flashback de Barney para dizer quando surgiu o primeiro mandamento do Bro Code a lá Moisés (aliás, as propagandas do Bro Code foram ótimas).  Isso tudo para continuar de onde paramos no episódio anterior, e Barney acusar o amigo de ter quebrado o código ao “estar numa situação estranha” com Robin no carrossel do Central Park. No começo, quando Barney o perdoou, eu pensei: “aí tem!”. E tinha. Barney preparou uma pequena vingançazinha, que foi solucionada de forma dramática e claro, cômica, na cena da praia.


Finalmente Ted revelou ao amigo que ainda tem sentimentos sobre Robin. Ufa. E espero que isso signifique que estamos perto do fim dessa novela. Que Ted supere isso de uma vez para a Mãe assumir seu lugar.



E a volta do marshpillow, agora em versão 2.0, que havia dado as caras lá pela sexta temporada (esses retornos de piadas antigas estão cada vez mais dando a sensação de despedida). Ótima forma de deixar Marshall interagindo com o grupo de forma mais participativa, diferente do que aconteceu no episódio passado. Só senti um pouco de vergonha alheia da piada que fizeram no começo com Lily “travando” como se fosse um ipad. Não precisava. Agora, apenas uma nota, se for para Marshall não ter mais plots interessantes durante sua viagem, que vá logo para Farhampton, poxa! Quando Daphne disse no segundo episódio: “Essa viagem será divertida” imaginei loucas aventuras dos dois, mas já que isso não está acontecendo...

Vamos torcer para que o próximo episódio, intitulado "The Poker Game" não seja tão enrolado como senti que esse foi.

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